ATENÇÃO: O conteúdo a seguir foi desenvolvido para profissionais e estudantes da área da saúde. Não deve ser utilizado como fonte de consultas por pessoas leigas.
O suporte ao paciente oncológico realizado pelo profissional de Pediatria é fundamental para o sucesso do tratamento. Sendo assim, conheça um resumo sobre o tema!
As neoplasias representam a principal causa de mortalidade infantil por doença no Brasil. De uma maneira geral, as chances de recuperação aumentam diante da identificação precoce e do tratamento adequado em centros especializados.
O diagnóstico preciso e a condução do tratamento são responsabilidades primárias dos oncologistas ou onco-hematologistas. Contudo, o pediatra tem um papel essencial no reconhecimento e tratamento de complicações da doença, trabalhando de forma cooperativa com esses profissionais.
A seguir, veja um resumo da rotina sobre suporte ao paciente oncológico!
O papel do pediatra
O primeiro papel do pediatra geral em oncologia é identificar, junto com os pais, os sinais de alarme de doença oncológica o mais rápido possível e fazer as avaliações necessárias para descartar essa possibilidade. Quando identificar algum caso de alta suspeita, encaminhar imediatamente a um profissional especializado.
Boa parte do tratamento de crianças com leucemias ou com tumores sólidos pode ser feito ambulatorialmente. Mas as fases intensivas do tratamento de quimioterapia venosa e a abordagem de complicações mais graves devem acontecer sob hospitalização ou mesmo em terapia intensiva.
A qualidade do suporte ao paciente oncológico – pediátrico junto com o dos hematologistas e oncologistas – é muito importante para reduzir a mortalidade e as sequelas relacionadas à doença e ao tratamento.
Acompanhamento do tratamento oncológico
Os protocolos de quimioterapia são bem padronizados e, geralmente, existe uma versão adaptada em cada serviço. Por isso, o pediatra pode participar do acompanhamento do tratamento e ter uma noção:
- Da fase atual;
- Do que já foi feito;
- Do que ainda falta ser realizado nos diferentes cenários evolutivos.
O preparo prévio para cada sessão de quimioterapia geralmente é prescrito pelo oncologista, que pode solicitar o apoio do pediatra como necessário ou ser definido pela rotina do serviço.
Junto com o especialista, o pediatra pode abordar diversas complicações da doença ou do tratamento, como neutropenia febril, anemia intensa, sangramentos por plaquetopenia, mucosites, tiflite, síndrome de lise tumoral, síndrome de veia cava superior, hipertensão intracraniana.
Este foi um breve resumo da rotina sobre suporte ao paciente oncológico. No app Blackbook, você encontra mais a respeito das principais ações do pediatra clínico no atendimento e nas medidas preventivas. Entre os tópicos, listamos:
- Quando suspeitar de câncer pediátrico;
- Medidas gerais de abordagem inicial e manejo das principais intercorrências e complicações;
- Conduta na Síndrome de Lise Tumoral;
- Manejo da Neutropenia febril.
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