4 passos para entender o índice de satisfação do paciente
O índice de satisfação do paciente mostra o quanto a pessoa atendida em sua clínica ou consultório médico gostou ou não dos serviços prestados. Esse é um importante indicativo para o negócio. Afinal, a partir das perguntas certas, é possível descobrir os pontos de acerto e as oportunidades de melhoria no seu atendimento. Nos investimentos feitos para reter os pacientes, é preciso oferecer uma boa experiência no atendimento. Isso inclui desde a marcação de consulta até o momento posterior à visita, principalmente nos casos graves e de doenças crônicas. Tenha em mente que, se a pessoa se sente bem atendida, a possibilidade de retornar e indicar o consultório ou clínica a um conhecido aumenta bastante. Se você vê potencial nessa ideia para aprimorar a experiência do seu público, continue por aqui. Veja os 4 passos para implementar o índice de satisfação do paciente e entender os resultados! 1. Selecione a metodologia Existem algumas metodologias utilizadas para medir o grau de satisfação de pacientes. As mais comuns são os questionários e a avaliação de NPS –– conhecida como Net Promoter Score. Geralmente, são complementares e contribuem para a maior compreensão dos problemas de um consultório ou clínica médica. Entenda melhor a seguir! Questionário O questionário é mais extenso e exige um tempo maior do paciente na resposta às perguntas. Vale selecioná-las com critério para que façam sentido à realidade do negócio e verdadeiramente sejam eficientes na visualização dos pontos de melhoria. Considere questionamentos como: Aqui, estamos falando de um índice de satisfação do paciente quanto ao atendimento. Mas também é possível fazer questionários com foco em outros indicadores, como a relação com colaboradores, espaço físico, agendamento de consultas etc. NPS Já o NPS é mais simples. A única pergunta feita é: de 0 a 10, quanto você recomendaria a clínica/consultório a um amigo ou familiar? Entende-se que a pessoa só indica um serviço médico quando realmente gosta do profissional e confia em seu atendimento. Por isso, a meta é sempre aproximar-se de uma média 10. A leitura dos resultados acontece pelo seguinte formato: Para fazer a mensuração do NPS, é preciso chegar à zona de satisfação dos pacientes, que se dá pela fórmula: percentual de promotores – percentual de detratores. O resultado pode ser: Classificação em escala Ainda vale ressaltar uma terceira metodologia, parecida com o questionário, mas bem mais simples e visual: a classificação em escala. Você pode selecionar temas (atendimento, tratamento oferecido, espaço físico, agendamento etc.) e colocar 5 opções, com símbolos correspondentes a: Em qualquer uma das três metodologias, você também pode deixar um espaço aberto para feedback do paciente. Se ele tiver sugestões, comentários, percepções de melhorias ou outra coisa a dizer, é ali que o fará. 2. Defina o formato da pesquisa Em geral, existem três formas de conduzir uma pesquisa de satisfação do paciente, seja qual for a metodologia escolhida: Esta última é a mais indicada na maioria dos casos, tendo em vista a praticidade para os pacientes e para a análise dos resultados. Mas se o seu público não tem familiaridade com a tecnologia, por exemplo, pode ser interessante disponibilizar a pesquisa em papel como alternativa. 3. Ofereça agilidade na pesquisa Assim como a ficha de anamnese deve ser concisa e solicitar somente as informações necessárias à consulta, considere o mesmo princípio para o questionário. Em vez de pedir diversos dados e fazer perguntas que não vão acrescentar em nada, foque no que realmente importa para entender a satisfação do seu paciente. Considere também que, quanto maior o questionário, menos pessoas terão tempo ou interesse de responder. Por isso, crie perguntas simples de entender, que não possuam dupla interpretação nem permitam respostas enviesadas. Também é importante oferecer a garantia de anonimato ao seu paciente. Muitas vezes, por vergonha, ele pode não ser sincero nas respostas, sabendo que o médico o identificará. Então, deixe espaço para nome e uma forma de contato reforçando que não é obrigatório preencher o campo. 4. Acompanhe os resultados Seja qual for a metodologia ou o formato escolhidos, é essencial acompanhar os resultados das pesquisas para, de fato, entender o índice de satisfação do paciente. A intenção não é fazer apenas por fazer nem mesmo para induzir as respostas, mas sim ter a compreensão do seu negócio diante do público. Acompanhar os resultados também é uma forma de priorizar as melhorias para reter os pacientes e atrair novos interessados. Por exemplo, no questionário, caso a resposta sobre o tempo de espera tenha sido negativa, vale considerar o espaçamento maior entre as marcações de consultas. O ideal é ter uma frequência para rodar essas pesquisas –– um NPS a cada semestre, com os pacientes recorrentes, e questionários mais extensos sempre que uma pessoa concluir o tratamento, por exemplo. Entender o índice de satisfação do paciente faz a diferença na manutenção e no crescimento da sua clínica ou consultório médico. Afinal, seu grande objetivo é oferecer um bom atendimento ao público, solucionando as questões relativas à sua especialidade, certo? Essa é uma maneira de descobrir se essa proposta está sendo atendida. Gostou das sugestões deste conteúdo e gostaria de continuar atraindo pacientes? Então, siga para a próxima leitura: veja como funciona o marketing médico!
Infecções bacterianas e antibioticoterapia
As infecções bacterianas são uma causa importante de mortalidade e podem ou não se apresentar como sepse – a forma mais grave de infecção, associada a disfunções orgânicas medidas pelo escore SOFA, com potencial evolução para choque e falência de múltiplos órgãos, com alta mortalidade. Desde a sua descoberta, os antimicrobianos têm sido responsáveis pelo salvamento de milhões de vidas. Entretanto, o uso excessivo e indiscriminado dessas drogas acarreta maiores custos de tratamento, incidência elevada de efeitos adversos e, o mais grave, indução crescente de resistência bacteriana. Na maior parte dos casos, a escolha do antibiótico é inicialmente empírica. Contudo, precisa ser judiciosa, baseada na suspeita clínica, no provável foco de infecção, nos agentes etiológicos mais prováveis. Além disso, deve avaliar as particularidades do paciente, como idade, comorbidades, história de internação recente e uso prévio de antimicrobianos. Neste conteúdo, você verá um resumo da rotina sobre infecções bacterianas e antibioticoterapia. Confira! Sinais e sintomas das infecções bacterianas Apesar de inespecífica, a febre é o sinal mais sensível de infecções em geral, tanto nas de origem virótica, como fúngicas ou bacterianas. Entretanto, ela também ocorre em condições não infecciosas, como colagenoses, leucemias, linfomas, vasculites, insolação, doenças metabólicas e degenerativas, tromboembolismo, febre de origem central e reação medicamentosa ou a transfusões. Além da febre, é importante investigar sintomas específicos ou sugestivos de determinados focos infecciosos, como disúria ou dor lombar para infecção urinária, tosse produtiva, dispnéia e prostração na pneumonia, cefaleia e vômitos na meningite, etc. Importante ressaltar que a ausência dessas manifestações não afasta o acometimento de um ou outro foco, notadamente em pacientes debilitados ou imunocomprometidos, nos quais o quadro clínico pode ser mais inespecífico. Diagnóstico A investigação laboratorial das infecções é feita com exames que possam confirmar ou sugerir a presença de infecção. Além disso, permitem avaliação geral do paciente e detecção de eventuais disfunções orgânicas secundárias. Os exames complementares também auxiliam a: Entre os exames mais úteis, destacam-se o hemograma (leucocitose ou leucopenia, neutrofilia, desvio à esquerda, plaquetopenia, etc.), a dosagem de proteína C reativa, procalcitonina e lactato arterial, gasometria arterial, perfil bioquímico hepático (notadamente bilirrubinas), função renal e coagulograma. As culturas são fundamentais para identificação correta do agente etiológico, análise do seu perfil de sensibilidade e resistência aos antimicrobianos. Porém, geralmente, só ficam disponíveis em um segundo momento para ajustar o tratamento. Devem ser coletadas idealmente antes do início do tratamento em todos os pacientes com sepse e naqueles com infecções relacionadas à assistência de saúde. Nos demais casos, a decisão sobre coleta de culturas deve ser individualizada, com base inclusive na expectativa de rendimento (sensibilidade) desses exames. Exames moleculares automatizados são capazes de identificar o genoma ou marcadores específicos do agente etiológico em poucas horas. Eles vêm se tornando cada vez mais disponíveis, aumentando a adequação da escolha e eficácia do tratamento. Antibioticoterapia Na sepse em geral e, sobretudo, no choque séptico, o início precoce da antibioticoterapia empírica correta ainda na primeira hora é um fator importante de redução da mortalidade. Ajustes são feitos posteriormente com a identificação do foco infeccioso ou identificação do agente etiológico. A evolução e resposta clínica do paciente ao tratamento são o parâmetro mais importante na decisão de manter, descalonar, escalonar ou trocar o esquema de antimicrobiano. Mas culturas e alguns exames de laboratório podem ajudar nessa decisão. Nas situações mais complexas, com pacientes mais vulneráveis, imunodeprimidos ou refratários ao tratamento, é sempre aconselhável a discussão do caso com um infectologista experiente. Na infecção relacionada à assistência de saúde, as decisões devem considerar a epidemiologia microbiológica local e o padrão de susceptibilidade bacteriana aos antibióticos, contextualizados às características do paciente e ao foco mais provável de infecção. Em imunossuprimidos (pacientes oncológicos em quimioterapia, transplantados, colagenoses graves e neutropênicos), as infecções tendem a evoluir de forma rápida e potencialmente fatal. Por isso, o início da antibioticoterapia precisa ser mais precoce e com cobertura de amplo espectro, de acordo com protocolos específicos. As principais infecções bacterianas Nesta rotina, você vai encontrar informações essenciais para a escolha empírica do antimicrobiano pelo sítio de infecção, como etiologias principais e indicações de esquemas terapêuticos principal e alternativo. Este foi um resumo com os pontos principais da rotina sobre infecções bacterianas e antibioticoterapia. No app Blackbook, o conteúdo completo para assinantes reúne informações sobre conceitos gerais, quadro clínico das infecções, formas de confirmar a doença e indicações de tratamento. Quer ter acesso a essas e outras rotinas para auxiliar a tomada de decisão clínica? Baixe o app Blackbook agora mesmo!
[E-BOOK] Passo a passo: como abrir um consultório médico
Para abrir um consultório médico, você precisará reunir a documentação necessária, fazer um plano de negócios, desenvolver uma base de pacientes, entre outras tarefas. De acordo com a pesquisa Demografia Médica 2023, são mais 562 mil médicos no Brasil – uma razão de 2,6 profissionais para cada 1.000 habitantes. De 2000 para cá, o número de novos registros nos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) quase dobrou. Desse montante, 56,9% atuam em consultórios particulares (individuais ou compartilhados com colegas). No levantamento de 2020, o percentual de médicos que atuam dessa forma no setor privado era de 47,6%, o que demonstra uma tendência de crescimento nos últimos anos Esses números por si refletem um sonho que muitos profissionais têm desde os primeiros anos de formação: abrir o próprio consultório médico. Mas vale reforçar que essa escolha apresenta seus desafios. Afinal, não basta nutrir o amor pela profissão e pelo atendimento ao público: é preciso considerar as consequências dessa decisão, que costumam envolver questões financeiras e pessoais. Por exemplo, há que se pensar no tipo de atendimento prestado, se vai dividir o espaço com outros profissionais, qual o valor será investido, como conseguir as licenças para oferecer os serviços médicos, quais funcionários são essenciais para o funcionamento e assim por diante. É por isso que considerar a analisar todos os fatores contribui para uma decisão mais segura. Se você deseja entender como abrir um consultório médico de forma planejada e com chances de sucesso, aqui está um conteúdo com bons insights: Clique aqui para baixar o e-book *Fonte: Demografia Médica 2020
Dermatoses mais comuns na prática clínica
ATENÇÃO: O conteúdo a seguir foi desenvolvido para profissionais e estudantes da área da saúde. Não deve ser utilizado como fonte de consultas por pessoas leigas. As dermatoses mais comuns na prática clínica são doenças de pele, mucosas e anexos, que podem aparecer de forma isolada ou sistêmica. Confira um resumo sobre o tema! As dermatoses são o conjunto de alterações e doenças que podem afetar a pele, mucosas e seus anexos – ou seja, pelos, cabelo e unhas. Elas podem se manifestar de forma localizada ou sistêmica. Apesar de muito variáveis, as lesões de pele, geralmente, se apresentam com um aspecto mais ou menos característico em relação ao tipo, textura, cor, presença ou não de relevo, forma, arranjos e distribuição. A seguir, você encontra um resumo com os principais pontos sobre dermatoses mais comuns na prática clínica! Quando suspeitar e como confirmar A avaliação clínica das características de dermatoses mais comuns na prática clínica é essencial para direcionar o diagnóstico. Além disso, é importante fazer a anamnese completa, detalhando a história do aparecimento da lesão com: Para auxiliar a avaliação, as lesões de pele são classificadas em primárias (elementares) ou secundárias e subdivididas dentro de cada grupo, de acordo com as características mais típicas apresentadas. No exame dermatológico, é importante fazer a descrição das características da lesão. O exame deve ser feito em local com boa iluminação e passar pelas etapas de: Tratamento O tratamento dermatológico é frequentemente tópico, com aplicação sobre a lesão de medicação sobre forma de cremes, pomadas, loções, coberturas. Em alguns casos, é necessário o tratamento sistêmico, como em: Recomenda-se que os casos mais complexos, graves ou refratários devam ser discutidos ou encaminhados ao dermatologista. Dermatoses mais comuns na prática clínica A seguir, veja uma lista com os problemas dermatológicos mais comuns na prática clínica. Farmacodermias Dermatoviroses Micoses superficiais Câncer de pele Dermatoses bolhosas Dermatoses de causas diversas Dermatites por parasitas Eczemas Infecções por bacterianas da pele Hanseníase Leishmaniose tegumentar americana Sífilis Psoríase Estas foram as dermatoses mais comuns na prática clínica. Você encontra mais sobre dermatoses em outras rotinas do app Blackbook, como: Fotos para identificação, características, diagnóstico e tratamento das doenças dermatológicas mais comuns na prática clínica estão no app Blackbook. Quer acessar mais detalhes? Baixe o aplicativo agora mesmo e aproveite os 7 dias para uso gratuito!
Como escolher um presente para médicos
Reunimos dicas para escolher um presente para médicos que seja significativo e útil – além de uma sugestão infalível. Confira! Escolher um presente para médicos pode ser um desafio. Se o profissional é da sua família ou círculo de amizades, talvez seja mais fácil descobrir os gostos e preferências dele. Porém, se ele trabalha com você, é importante fazer algumas descobertas para encontrar algo, de fato, interessante. Para ajudar, reunimos dicas de como fazer essa escolha, qualquer que seja a ocasião. Você vai entender, principalmente, que a utilidade e o valor (e não o preço) do presente para médicos pode fazer toda a diferença nesse momento. Continue a leitura e descubra uma excelente opção! As principais ocasiões para presentear médicos As festas de fim de ano e o aniversário do profissional não são as únicas datas para presenteá-lo – embora sempre se destaquem. Algumas outras são boas oportunidades para surpreender. Entenda melhor a seguir! Datas importantes Há uma data relacionada à profissão e também mais emblemática que é o Dia do Médico, em 18 de outubro. Esse é um momento para reconhecer os esforços e a atuação do profissional ao longo do ano. Mas existem também as datas específicas de cada especialidade – e uma delas pode ser a que o profissional atua. Veja algumas delas: Para gestores de consultórios médicos e hospitais, outra data marcante que pode motivar um presente pode ser o “aniversário de casa“. Por exemplo, quando completar o primeiro ano de trabalho, o profissional pode ser presenteado. Agradecimento e reconhecimento profissional Há também ocasiões em que o profissional sai de sua rotina ou não mede esforços para ajudar com algum problema – seja com um colega de atuação, seja com um paciente. É um momento oportuno de presenteá-lo como forma de demonstrar sua gratidão. O presente também pode mostrar seu apreço por comportamentos constantes do profissional, algo que não seja pontual. Por exemplo, para reconhecer que ele sempre trata a todos com gentileza, se disponibiliza diante de dificuldades de colegas, eleva os ânimos ao seu redor, presta atendimentos encantadores etc. Ademais, para quem faz a gestão de um consultório ou hospital, o presente pode ser um reconhecimento pelo bom desempenho do profissional, entre outros motivos. Motivação Nesse mesmo sentido, o presente pode servir como motivação e, consequentemente, aumento da produtividade. Afinal, quando o profissional ganha uma gratificação inesperada, é bem provável que se sinta valorizado e importante em seu ambiente de trabalho. Como escolher o presente ideal Vimos as diversas ocasiões nas quais escolher um presente para um médico. Mas e como encontrar algo que, de fato, seja do agrado da pessoa? As dicas a seguir podem ajudar! Pense no estilo e nos gostos do presenteado Durante as conversas que você já teve com essa pessoa, provavelmente ela já deu pistas de suas preferências – por exemplo, gosto musical, literatura, cinema e assim por diante. Hobbies também são bons indícios do que ela pode gostar. Considere a utilidade do presente Se já tem algumas opções em mente, considere se esse presente será útil para a pessoa. Vai ajudar de alguma forma seu dia a dia? Não ficará parado em algum canto, sem serventia? Afinal, a ideia é que ela fique satisfeita e faça bom proveito em diversos momentos de sua vida. Aposte no valor (e não no preço) Aqui, nos referimos ao significado que o presente terá para o médico. Ele deve se lembrar de você ao usá-lo ou, ao menos, se sentir apreciado e/ou valorizado pela gratificação. Ou seja, entender que, ao escolher essa opção, seus interesses foram considerados de alguma forma. Por exemplo, esse valor pode ser sentimental ou até profissional – algo que ele aproveite em seu dia a dia no plantão, nos atendimentos a pacientes e assim por diante. Dicas de presente para médicos Muitas pessoas apostam em canecas personalizadas e acessórios profissionais como presentes para médicos. De fato, são opções que podem agradar e até serem úteis em algum momento. Nesse sentido, a nossa dica é escolher um presente valioso para a carreira do profissional, que ele use para aprimorar seus conhecimentos e facilitar suas decisões clínicas. Um bom exemplo disso é o conteúdo Blackbook. Além dos livros de Clínica Médica e Pediatria, temos o app Blackbook, que traz todos os conteúdos atualizados e alguns exclusivos. Presentear um médico com a assinatura garante a ele: Para presentear com o Blackbook, você pode comprar um Gift Card agora mesmo. Assim, o seu presenteado terá 12 meses para aproveitar a melhor ferramenta para tomada de decisão clínica. Um excelente presente para médicos, concorda? Então, adquira o Gift Card Blackbook e aproveite as condições especiais de pagamento!