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Autocuidado para médicos: um pequeno guia

Autocuidado

Ser médico envolve compaixão, dedicação e uma responsabilidade imensa. No entanto, no meio de cuidar de outros, muitos médicos negligenciam o próprio autocuidado. Este guia destaca a essência do autocuidado para os médicos e fornece sugestões práticas para sua incorporação na vida cotidiana. O que é autocuidado? Autocuidado não é uma “estratégia de emergência” para lidar com o estresse. É uma forma intencional de viver, incorporando valores, atitudes e ações que priorizam o bem-estar pessoal. Isso envolve atividades que mantêm e fortalecem a saúde física, emocional e mental, especialmente em períodos de estresse. Reconhecer os sinais de estresse e agir sobre eles é essencial para proteger a saúde mental. Esta prática envolve autoconhecimento, reconhecendo seus limites, entendendo seus desencadeadores de estresse e estabelecendo fronteiras saudáveis. Trata-se de criar um equilíbrio entre as demandas profissionais e a necessidade inerente de recuperação e revitalização. Quando praticar o autocuidado? O autocuidado não se destina apenas a períodos de estresse agudo: deve ser uma prática diária. Ou seja, não é um “plano de alívio de estresse”, mas uma integração diária de atividades que melhoram o bem-estar mental e emocional. Assim, independentemente de você estar se sentindo bem ou passando por momentos desafiadores, o autocuidado é sempre relevante. Com o ritmo acelerado e as demandas da medicina, é fácil se perder em longas horas e responsabilidades. Mas é crucial lembrar-se de reservar momentos para si mesmo regularmente. Como incorporar o autocuidado em sua vida? Ouvir seu corpo, coração e mente é o primeiro passo para incorporar o autocuidado. Cada indivíduo deve identificar quais atividades são benéficas para seu próprio bem-estar. De fato, não é uma abordagem única para todos: deve ser personalizado para atender às suas necessidades individuais. Criar um plano é uma estratégia concreta para começar. Afinal, você pode usá-lo como um lembrete útil das atividades que apoiam seu bem-estar, das pessoas a contatar em momentos difíceis e de estratégias para lidar com situações desafiadoras. Dessa forma, ter um plano tangível pode servir como um guia, especialmente em momentos em que você pode se sentir sobrecarregado ou desorientado. Maneiras de incorporar o autocuidado Físico Relacionamentos Equilíbrio entre trabalho e vida pessoal Espiritualidade Se for relevante para você, dedique tempo à prática espiritual ou passe tempo com outros que compartilhem de suas crenças. A espiritualidade pode oferecer consolo, perspectiva e um sentido de propósito em tempos tumultuados. Nesse sentido, não é preciso seguir uma religião específica. No entanto, uma prática espiritual pode ser realizar atividades filantrópicas e/ou sociais. Médicos, como todos, precisam de autocuidado. Portanto, é crucial reconhecer as próprias necessidades e agir em prol delas. Ao se cuidar, não apenas protegem sua saúde, mas também melhoram sua capacidade de cuidar dos pacientes. De fato, é um ciclo virtuoso que beneficia todos. Como vimos, um dos pilares do autocuidado é conciliar as atividades do dia a dia e não deixar o trabalho tomar conta da sua rotina. Para complementar a leitura, confira nosso conteúdo sobre como evitar a Síndrome de Burnout!

Prática centrada no paciente e diagnósticos mais precisos

A prática centrada no paciente é uma das principais estratégias para aumentar a precisão dos diagnósticos.

Sabemos que a medicina não é uma ciência exata. Afinal, há sempre uma parcela de incerteza sobre os diagnósticos ou quais condutas são mais adequadas para cada caso. As causas de dificuldades no diagnóstico correto podem estar relacionadas à estrutura de trabalho, ao profissional de saúde ou ao paciente. Já as dúvidas sobre a abordagem podem ser por falta de evidências sólidas ou controvérsias na literatura. Quanto mais incertezas existem sobre diagnósticos e plano de tratamento, maior a importância de ouvir e considerar a opinião do paciente. Envolvê-lo nestas decisões é uma das bases da prática centrada no paciente. A importância da prática centrada no paciente Quando falamos de envolver o paciente nas decisões, isso não significa transferir responsabilidades em suas decisões complexas. Estas continuarão a ser feitas com base no melhor julgamento clínico e na combinação do conhecimento das melhores evidências científicas com a experiência profissional. Mas vão considerar o que o paciente pensa, seus valores, cultura, planos etc. Saber colocar o paciente no centro do diagnóstico, em um papel colaborativo, é uma das estratégias que tendem a aumentar a precisão dos diagnósticos, a escolha das melhores condutas, a adesão ao tratamento e o nível de satisfação e confiança da pessoa.  Além disso, essa estratégia valoriza o princípio ético do respeito à autonomia do paciente e melhora a relação profissional-paciente pelo efeito positivo sobre a confiança e transparência de todo o processo. Mas ao exercer sua autonomia, o paciente pode decidir em deixar que o médico faça as escolhas, por acreditar que elas serão o melhor para ele, mesmo entendendo as incertezas. Como o paciente pode colaborar para um diagnóstico mais preciso O paciente que sabe contar bem sua história – ou a da pessoa que ele cuida – tem maior chance de ser ajudado com maior eficácia. Quanto mais completa e precisa a descrição dos sintomas e do histórico de saúde, menor o risco de falhas de diagnóstico e de escolhas inadequadas da melhor opção de tratamento. Mas vamos além, com algumas dicas para ensinar aos seus pacientes. Dessa forma, eles podem participar e contribuir com seu médico e demais profissionais de saúde para a maior eficácia dos tratamentos e cuidados que recebem. Detalhamento no histórico de doenças ou problemas de saúde Antes de procurar cuidados médicos, é importante o paciente ter em mente os detalhes do que o incomoda e procurar organizar as informações. É recomendável anotar os pontos mais relevantes para não esquecer na hora da consulta. Quando questionado pelo profissional de saúde, pode contar toda a história desde o início dos sintomas, com clareza e objetividade nas informações. Quanto mais precisos os dados, melhor será o diagnóstico. Caso o paciente pareça confuso sobre algum ponto, o profissional de saúde pode incentivar com algumas dicas ou perguntas dirigidas, mas que não sugiram uma resposta positiva ou negativa. Dependendo da situação, a melhor dica para o diagnóstico pode ser: Apontamento dos fatores de risco e problemas Também é importante o paciente mencionar outras doenças já diagnosticadas, seja as crônicas e ainda em tratamento, seja os problemas de saúde já resolvidos. Ademais, informar internações e cirurgias, alergias, histórico com tabagismo (carga tabágica), dificuldade de perder peso, frequência de atividades físicas e exercícios, histórico familiar de doenças genéticas etc. Lista de medicamentos Esse relato deve ser feito não só para o médico, mas também para o enfermeiro e o farmacêutico, sempre que possível. Deve incluir o nome dos medicamentos (princípio ativo ou marca) usados atualmente, doses, horários, há quanto tempo usa, quem prescreveu e para quê. A lista completa deve ter ainda os tratamentos antigos e que já foram suspensos. Outro ponto importante é explicar dificuldades financeiras para comprar ou obter medicamentos, caso existam. O profissional de saúde pode ajudar optando por tratamentos de menor custo, ensinar como obter a medicação de graça pelo SUS ou por valores mais em conta, como nos programas do tipo Farmácia Popular, segurança dos genéricos para a situação específica etc. Organização das informações Manter uma pasta de exames e anotações é uma prática bastante recomendada. Os exames devem ser organizados por data, com notas ou grifos sobre o que foi considerado anormal. Para que seja possível recuperar resultados e imagens originais on-line, guardar senhas de recuperação de exames nos laboratórios ou serviço em que foram realizados. Atualmente, os melhores hospitais têm dado acesso digital ao paciente (com login e senha) de todos os exames e dados obtidos durante as internações. Também é interessante alimentar uma planilha com resultados de exames de seguimento ou de rotina de acompanhamento de saúde, como glicose, colesterol e frações, hemograma, função renal, função hepática, eletrólitos, hormônios, coagulação etc. Também os de triagem, como mamografia, Papanicolau, PSA, endoscopia baixa e outros. Essa planilha também pode conter gráficos ou lista estruturada da evolução de doenças crônicas, caso haja (por exemplo, asma, pressão alta, depressão etc.). Além disso, datas de diagnósticos, períodos de melhora e piora, complicações, respostas ao tratamento, internações etc. Conhecimento pelo paciente sobre sua doença e tratamento Sabemos que conhecimento é uma ferramenta importante para as tomadas de decisões do médico. Mas também é essencial para o paciente organizar seu autocuidado e melhorar a adesão ao tratamento.  Forneça textos e links de pesquisa e estimule o paciente a buscar informações em fontes confiáveis (preferencialmente, recomendadas pelo Ministério da Saúde ou SUS) sobre sua doença, tratamentos disponíveis e formas de autocuidado. Hospitais de renome, universidades e associações oficiais de especialistas também costumam ser fontes seguras para obter informações. Evitar ao máximo fontes sem compromisso científico, de procedência duvidosa ou com conflitos de interesses (que estejam vendendo soluções ou tratamentos). Ademais, incentive o paciente a conhecer o tratamento. Muitas doenças são crônicas e têm controle, mas não a cura definitiva, sendo importante saber cada vez mais como fazer esse controle, tendo claro o objetivo e metas do tratamento. Também entender bem, pesquisar e perguntar, sobre o que deve esperar da evolução da doença com ou sem esse tratamento proposto. Nesse ponto, o profissional da saúde pode contribuir com outras

Retorno ao esporte após infecção por SARS-CoV-2

A pandemia de COVID-19, desencadeada pelo vírus SARS-CoV-2, afetou a saúde global como um todo – inclusive, o bem-estar físico e mental de inúmeras pessoas. Com mais de 775 milhões de casos confirmados, a jornada de recuperação para muitos tem sido árdua e complexa, especialmente para quem busca retomar suas rotinas de exercícios físicos e esportes. Além de marcar um passo significativo na recuperação da saúde, essa é uma prática que se torna um pilar para a reabilitação, a saúde mental e a qualidade de vida. Neste cenário, a orientação e aconselhamento dos profissionais de saúde – médicos, fisioterapeutas, e profissionais de educação física – é ainda mais crucial. Eles estão na linha de frente, aconselhando, dando suporte e cuidados necessários para garantir que o retorno a uma vida ativa seja seguro e benéfico para a recuperação integral do indivíduo. Com uma parcela significativa dos recuperados desejando retomar suas atividades físicas habituais, a demanda por uma orientação clara e baseada em evidências nunca foi tão alta. A seguir, acompanhe informações relevantes para ampliar sua perspectiva e aprimorar técnicas de apoio a pacientes que buscam o retorno ao esporte após infecção por SARS-CoV-2. Avaliação inicial e monitoramento A retomada de atividades físicas após a COVID-19 exige uma avaliação criteriosa e individualizada de cada caso. Afinal, a doença apresenta um amplo espectro clínico, que vai desde infecções assintomáticas até casos graves que necessitam de hospitalização e técnicas invasivas como ventilação mecânica e ecmo. Aspectos como a gravidade da infecção, eventuais complicações ocorridas durante a doença, o nível de atividade física prévio e a intensidade dos exercícios físicos almejados são todos fatores cruciais a considerar. Para casos de gravidade leve a moderada, por exemplo, geralmente o retorno ao esporte após infecção por SARS-CoV-2 é seguro cerca de 7 a 14 dias após a recuperação, iniciando com exercícios de baixa intensidade. Já para casos graves e em que se pretende realizar volume e intensidades mais altas de exercícios físicos, é imperativo realizar uma avaliação clínica abrangente. Ela pode incluir exames como ecocardiograma e teste de esforço, a fim de identificar possíveis riscos antes de retornar a qualquer atividade física intensa. Orientações para o retorno gradual O retorno às atividades físicas deve ser progressivo, começando com exercícios físicos leves e aumentando gradualmente a carga e a intensidade. É essencial monitorar com frequência os limites de batimentos cardíacos e frequência respiratória do paciente, prevenindo assim o excesso de esforço. A fadiga pós-COVID, um sintoma comum entre recuperados, exige uma atenção especial, podendo necessitar de ajustes no plano de retomada. O objetivo é garantir um regresso seguro ao esporte, minimizando assim o risco de recaídas ou complicações. Início Para todos os pacientes, o retorno deve começar com atividades leves, ajustando gradualmente a carga e a intensidade. Monitoramento Observe os limites da frequência cardíaca (FC) e percepção subjetiva de esforço (PSE), evitando esforço excessivo. Para utilização da FC como parâmetro de monitoramento pode-se considerar valores pré-infecção, mas com atenção de que o condicionamento físico pode ter sido afetado pela infecção e pelo destreinamento. Nesse sentido, a PSE pode ser muito útil. Se a percepção de esforço for alta para um esforço relativamente leve, é necessário investigar sequelas musculares ou repercussões cardíacas. Ajustes Questões como a fadiga pós-COVID demandam cuidado particular e podem requerer modificações no plano de retorno às atividades. Pacientes com síndrome de fadiga crônica, em particular, podem experimentar um agravamento dos sintomas ao se engajarem em exercícios físicos, especialmente de alta intensidade. Atividades físicas e exercícios físicos Compreender a distinção entre atividade de vida diária (AVDs) e exercício físico estruturado é crucial, pois cada um contribui de maneira única para a recuperação do paciente. AVDs se referem aos movimentos naturalmente realizados no dia a dia, como caminhar até o mercado, subir escadas ou realizar tarefas domésticas.  Essas atividades, embora muitas vezes mais leves, são essenciais para manter a qualidade de vida e ajudar na transição suave para níveis de atividade mais intensos – especialmente após um período de inatividade ou recuperação de uma doença como a COVID-19. Por outro lado, o exercício físico estruturado é caracterizado por ser planejado, repetitivo e com objetivo definido, visando melhorar um ou mais componentes da aptidão física, como força, flexibilidade ou resistência cardiovascular. O exercício físico costuma seguir o princípio FITT (frequência, intensidade, tempo e tipo). Esse tipo de exercício é fundamental para melhorar a capacidade física do paciente. Além disso, ajuda a recuperar funções comprometidas pela doença e fortalecer o corpo contra futuras adversidades de saúde. Todo exercício físico é uma atividade física, mas nem toda atividade física é um exercício físico. Prática de diferentes atividades Portanto, ao planejar o retorno às atividades físicas de um paciente recuperando-se da COVID-19, profissionais de saúde devem considerar uma progressão gradual que incorpore diferentes tipos de atividade. Iniciar com atividades físicas cotidianas leves pode ajudar a estabelecer uma base de movimento segura, minimizando o risco de exaustão ou recaída.  À medida que a recuperação progride, exercícios estruturados mais intensos podem ser introduzidos, adaptados às capacidades e limitações individuais do paciente, para promover uma recuperação integral e eficaz. Esse equilíbrio entre atividade de vida diária e exercício estruturado permite uma abordagem personalizada e flexível, ajustando-se às necessidades específicas de cada paciente no caminho para a recuperação plena. Adicionalmente, o suporte de uma equipe multidisciplinar é crucial para otimizar os resultados. Cuidados Específicos antes do retorno ao esporte Pacientes que enfrentaram complicações graves, como miocardiopatias, arritmias significativas ou tromboembolismo, podem precisar de um período de restrição mais extenso (90 a 180 dias) antes de poderem retomar suas atividades. Antes do retorno ao esporte após infecção por SARS-CoV-2, uma reavaliação criteriosa é fundamental.  Para casos que exigiram hospitalização, internação em unidade terapia intensiva ou que apresentaram comprometimento cardíaco ou pulmonar significativo, é crucial realizar uma avaliação médica mais detalhada/individualizada. Se necessário, também uma série de exames para verificar possíveis sequelas e sintomas persistentes. Após a infecção por COVID-19, alguns pacientes podem apresentar sequelas ou complicações de curto ou longo prazo. Para pacientes que visam

Como escrevemos os conteúdos Blackbook

Os conteúdos Blackbook são escritos por especialistas de referência em sua área de atuação!

O Blackbook tem a missão de encorajar as melhores práticas na saúde brasileira. É por isso que nossos conteúdos são cuidadosamente escritos e revisados por quem mais entende do assunto. Queremos levar a você a informação de que mais precisa no momento em que ela será decisiva para os cuidados com seu paciente. Tudo começa pela escolha dos especialistas que participarão dos conteúdos – uma etapa crucial para manter a qualidade padrão Blackbook. Conheça mais sobre como escrevemos os conteúdos Blackbook! A escolha dos colaboradores O colaborador principal de cada rotina é escolhido com muito cuidado: precisa ser um especialista de referência na área, quase sempre um PhD. Deve combinar uma grande experiência clínica com o destaque acadêmico e atualização no tema específico. Além disso, ter capacidade para buscar a melhor evidência sobre cada tema e recomendar de forma alinhada com  os melhores consensos nacionais e internacionais sobre o que não há evidência sólida disponível. Outras características muito importantes para os colaboradores que escolhemos é de não ter qualquer conflito de interesse e saber adaptar o conjunto de conhecimentos existentes à nossa realidade – tanto no contexto do SUS como da medicina privada, com mais recursos disponíveis. Esse rigor na escolha tem um motivo, como já adiantamos: a busca pela praticidade e pela excelência nos nossos conteúdos. O que fazemos na Blackbook é uma curadoria extensa e cuidadosa das melhores evidências, mas sempre com uma linguagem descomplicada para facilitar a compreensão rápida. Nossa experiência ao longo desses 20 anos mostrou que a carreira acadêmica do autor confere maior capacidade na pesquisa e análise das evidências. Isso também impacta na sistematização das informações, o que o leva a produzir rotinas práticas mais fáceis de entender e aplicar no dia a dia dos nossos assinantes. Por outro lado, a vivência prática garante ao profissional o conhecimento das particularidades dos casos reais e a capacidade de lidar com complexidades, imprevistos, complicações – além de como resolver a situação de forma adaptada a cada paciente. Tudo isso em uma abordagem mais humanizada, ética e empática com melhores resultados para o profissional e seus pacientes. A atuação como colaborador do Blackbook Participar do corpo editorial do Blackbook é um trabalho pago, realizado com todo o suporte do nosso time. Levamos esse compromisso a sério. Por isso, a atuação gera o crédito acadêmico autoral como o de um capítulo de livro (seja impresso ou digital). Se você deseja conhecer quem são as pessoas que contribuem para aprimorar e adicionar novos conteúdos ao Blackbook, é fácil! A lista dos colaboradores com o minicurrículo, foto e referências padronizadas dos capítulos que participou está disponível no próprio aplicativo (incluindo na versão web). Localize-os ao final de cada rotina, na aba “mais” ou digite por “colaboradores” na barra de busca. Como acontece a produção dos conteúdos Blackbook Basicamente, o conteúdo Blackbook reúne três características primordiais: busca das melhores evidências, debate entre os envolvidos sobre as questões controversas e adaptação à nossa realidade, seja qual for o nível de complexidade (atenção primária, sala de emergências, pacientes internados, terapia intensiva, etc.). A produção de uma rotina começa com uma revisão inicial usando os melhores artigos de revisão, capítulos das últimas edições de livros e dos guidelines principais da área – aqui, se incluem os maiores consensos internacionais, mais citados na literatura, as rotinas do Ministério da Saúde do Brasil e dos sistemas de saúde de países com sistemas públicos de excelência como Canadá, Inglaterra, Austrália etc. Além disso, revisamos as referências mais importantes com as evidências de melhor grau de qualidade, capítulos dos melhores livros-texto de especialidade sobre o tema, fontes digitais pagas e atualizadas com qualidade. O editor-chefe e os colaboradores especialistas trabalham e retrabalham esse esboço até que se complete o fluxo de abordagem. Se você já abriu o app, provavelmente conhece essa estrutura: Compartilhamento de informações A maioria dos conteúdos é escrita a partir de uma colaboração de profissionais amplamente capacitados. Essa é outra prática do Blackbook para garantir as informações completas, sem vícios regionais. É como a atuação na equipe multidisciplinar em saúde, em que cada um contribui com seus conhecimentos na para alcançar os melhores cuidados possíveis ao paciente. Além de ampliar a qualidade das informações para nossos usuários, é também uma oportunidade para o colaborador. Afinal, ele tem contato com novas abordagens e fontes de pesquisa, ampliando o próprio conhecimento a respeito do tema. Por que é melhor estudar ou se atualizar pelos conteúdos Blackbook Com o processo de produção do Blackbook, nós reduzimos o trabalho do profissional ao buscar atualizações e evidências sólidas para ajudar em suas decisões clínicas. Ou seja, atuamos com dedicação para você localizar em poucos segundos uma informação confiável, isenta de qualquer viés comercial e em linguagem acessível. Esse processo consiste em identificar os possíveis conflitos de interesse, avaliar a relação custo-benefício ou risco-benefícios, encontrar e expor as controvérsias e separar apenas as informações objetivas e de aplicação direta à sua prática clínica. É assim que economizamos muito do seu tempo. Com o Blackbook, você se torna ainda mais protagonista da sua prática e escolhe a melhor abordagem para seu paciente por meio das próprias tomadas de decisão – sem interferências comerciais, conteúdos patrocinados e outro tipo de viés evitável. O Blackbook pode ser o seu grande aliado profissional. Faça o download do app e descubra como é fácil ter informações médicas na palma das mãos!

Testes rápidos disponíveis em farmácias, consultórios e clínicas

Há bastante tempo, farmacêuticos de farmácias e drogarias avaliam parâmetros clínicos, como aferição de pressão arterial e glicemia capilar. Recentemente, houve o advento dos testes rápidos para COVID-19.  Em agosto de 2023, entrou em vigor uma decisão da Diretoria Colegiada da ANVISA (RDC 786) sobre os requisitos necessários em análise clínicas. Este, então, ampliou o rol de exames clínicos possíveis de serem realizados em farmácias, clínicas e consultórios. Exigências para realização de exames Estes estabelecimentos podem realizar os exames desde que: De forma geral, testes de triagem simples e com resultados imediatos realizados em gota de sangue colhido em punção digital, ou a partir de material colhido por swab nasal ou de orofaringe, poderão ser executados. Também se exige a coordenação por um profissional habilitado e em local separado e apropriado para isso. O estabelecimento que se disponha a realizar esses procedimentos deverá cumprir uma série de regulamentações e normas específicas. Testes rápidos permitidos A seguir, listamos os exames clínicos que passam a ser permitidos em farmácias e outros estabelecimentos. Triagem e acompanhamento de doenças crônicas Triagem de doenças agudas Exames confirmatórios de doença infecciosa específica Acompanhamento de eficácia de tratamentos em curso Exames de gravidez ou de ciclo (fertilidade) Outros Diferenças de metodologia dos testes Os testes rápidos são realizados logo após coleta, ainda na presença do paciente, utilizando pequena amostra de sangue capilar ou swab nasal ou de orofaringe. A leitura e  interpretação dos resultados são feitas em no máximo 30 minutos, sem necessitar de uma estrutura laboratorial e é emitido um laudo com valor legal. Existem diversos fabricantes e metodologias, cada um com um nível de acurácia diferente. Testes de detecção de anticorpos geralmente demoram alguns dias para positivar (exemplo: 7 dias na dengue) e teste de antígenos são mais positivos durante os primeiros dias da doença. Há também alguns exames com dois cassetes para testar para duas doenças ao mesmo tempo, por exemplo, influenza e COVID-19. Vantagens da ampliação de testes em farmácias Essa resolução pode ajudar e muito na avaliação precoce de problemas de saúde. Afinal, muitas pessoas têm dificuldade de realizar uma consulta médica e acabam recorrendo às farmácias, buscando alívio rápido de sintomas. As análises rápidas também auxiliam o paciente a acompanhar o tratamento e a evolução de seu quadro clínico, uma vez que poderão verificar alguns parâmetros durante a própria consulta. Dependendo da situação, isso pode acontecer até em um estabelecimento farmacêutico, geralmente muito acessível.  Exames rápidos em clínicas e consultórios podem ajudar na detecção de um diagnóstico precoce, cuja intervenção rápida é essencial para a efetividade do tratamento. Podem até evitar a busca desnecessária pelo serviço de saúde, ao descartar uma suspeita, considerando sempre a avaliação clínica. Nas farmácias, um cuidado importante é evitar fazer testes de triagem em pacientes sem risco epidemiológico ou sem sintomatologia clínica significativa para a doença. Caso contrário, pode haver uma taxa de falsos positivos maior que a de verdadeiros positivos. Os farmacêuticos que prestam o serviço de atenção farmacêutica poderão ter prontuários mais completos, com acompanhamento mais efetivo do tratamento e dos problemas relacionados à terapia medicamentosa. Assim, geram mais informações que auxiliarão todos os profissionais da equipe multiprofissional envolvidos.