Doença pulmonar obstrutiva crônica

ATENÇÃO: O conteúdo a seguir foi desenvolvido para profissionais e estudantes da área da saúde. Não deve ser utilizado como fonte de consultas por pessoas leigas.

Quando há o diagnóstico precoce da doença pulmonar obstrutiva crônica, aliado ao tratamento ideal, há condições de retardar a progressão da DPOC. Confira um resumo da rotina!

A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é uma doença inflamatória crônica do pulmão causada pela exposição crônica à fumaça, gases ou partículas – sendo a principal delas o cigarro. 

Ela se caracteriza principalmente por inflamação, hiper-reatividade brônquica e obstrução não reversível das vias aéreas mesmo após o uso de broncodilatadores. A longo prazo, leva à destruição progressiva do parênquima pulmonar, com perda da elasticidade e complacência caracterizada pelo enfisema.

A seguir, veja os pontos-chave sobre doença pulmonar obstrutiva crônica!

Sintomas e riscos do DPOC

A carga tabágica, ou seja, o número de maços consumidos por dia multiplicado pelo tempo em anos de tabagismo, é um dos fatores importantes para o desenvolvimento da DPOC: quanto maior, maior o risco.

O quadro clínico é caracterizado, sobretudo, por tosse crônica, que pode ser produtiva ou não, e dispneia. São sintomas progressivos que pioram a qualidade de vida e limitam a capacidade funcional do paciente.

Esses pacientes têm um risco aumentado de infecções, internações hospitalares e outras complicações, com aumento importante na mortalidade.

Diagnóstico

O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais para interromper ou pelo menos retardar a progressão da doença.

O diagnóstico é feito através da espirometria com prova broncodilatadora. A relação VEF1/CVF (índice de Tiffeneau) após o broncodilatador menor que 0,7 confirma o diagnóstico.

Outros exames como a radiografia ou tomografia de tórax podem ser úteis, sobretudo para excluir patologias associadas.

Em pacientes com menos de 45 anos com suspeita de DPOC é importante sempre descartar a presença de outras pneumopatias associadas, como a deficiência de alfa-1 antitripsina e as pneumopatias ocupacionais. 

Tratamento

O tratamento é baseado em medidas não farmacológicas, como cessar tabagismo, vacinação e educação do paciente. Também é feito o uso de medicamentos broncodilatadores, corticoterapia inalatória e oxigenoterapia domiciliar, de acordo com as indicações. 

A escolha do tratamento inicial é guiada pela classificação GOLD do paciente, baseada nos sintomas e risco de exacerbação.

A oxigenoterapia domiciliar a longo prazo tem indicações específicas e, quando usada corretamente, pode:

  • Aumentar a sobrevida;
  • Melhorar a qualidade de vida;
  • Reduzir a frequência de hospitalizações dos pacientes com DPOC grave. 

Em casos muito graves de DPOC com enfisema avançado pode estar indicado o tratamento cirúrgico para redução do volume pulmonar. Isso pode melhorar a mecânica respiratória, as trocas gasosas e a tolerância aos esforços.

Vimos, então, o resumo com os principais tópicos sobre doença pulmonar obstrutiva crônica. No app Blackbook, o DPOC é abordado nas seguintes rotinas:

  • Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC);
  • Exacerbação da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC).

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