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Aproveite os conteúdos gratuitos do Blackbook!

Conteúdos gratuitos do app Blackbook - saiba como usar!

Você pode navegar pelo app e ter em mãos informações seguras para suas tomadas de decisões clínicas. Entenda mais sobre os conteúdos gratuitos do Blackbook e como tirar o melhor proveito mesmo sem ser assinante! O Blackbook reúne conteúdos de diversas especialidades (Clínica Médica, Pediatria, Enfermagem e outras) em um só lugar. A melhor ferramenta para decisões clínicas, porém, só pode ser usada de forma ilimitada pelos assinantes – que têm acesso a todas as informações a qualquer momento, tanto pelo celular quanto pelo computador ou tablet. Na tela principal do app, você vai notar que alguns desses conteúdos têm um cadeado. O símbolo indica que são rotinas ou grupos terapêuticos disponíveis apenas para os planos Premium. Mas sabia que existem vários conteúdos gratuitos do Blackbook muito úteis para o seu dia a dia profissional? Eles representam cerca de 20% do total e podem tirar suas dúvidas em momentos cruciais de um atendimento a pacientes. A seguir, você descobre como esses conteúdos gratuitos do Blackbook são escolhidos, quais são eles e como tirar o melhor proveito das informações. Confira! Como os conteúdos gratuitos são escolhidos? Os conteúdos liberados para não-assinantes foram escolhidos pensando no que o profissional da saúde mais precisará em momentos de urgência ou emergência. Então, as rotinas e medicamentos gratuitos, geralmente, envolvem temas de maior impacto na saúde pública. Detalhamos a seguir como fizemos as escolhas dos conteúdos gratuitos do Blackbook! Doenças agudas com alta mortalidade Doenças que podem levar a óbito em pouco tempo após os primeiros sinais e sintomas são algumas das grandes preocupações dos profissionais de saúde. É o caso do Acidente Vascular Cerebral (AVC) e do infarto, por exemplo. Pensando nisso, liberamos conteúdos relacionados a essas enfermidades e que sirvam de apoio para prescrições e outras decisões. Doenças crônicas com maior mortalidade Da mesma forma, priorizamos doenças crônicas com grande risco aos pacientes e que muito assolam a saúde brasileira. Como exemplo, podemos citar a diabetes melito e a hipertensão arterial. Temas de destaque Por fim, alguns conteúdos em destaque na mídia e na sociedade no momento são liberados para a consulta de todos os usuários do Blackbook. Assim, eles conseguem aprimorar seus conhecimentos, tirar dúvidas durante o plantão e se preparar para oferecer um atendimento completo a seus pacientes. Um exemplo é a parte de COVID-19, acessível a todos desde seu lançamento. Há também os conteúdos que liberamos motivados por datas marcantes e períodos em que determinada doença está em foco. É o caso das rotinas de Leptospirose e Dengue, Chikungunya e Zika, que estiveram liberadas gratuitamente nos meses de janeiro e fevereiro de 2023. Quais são conteúdos disponíveis na versão gratuita do Blackbook? Estas são as rotinas e medicamentos que você pode consultar livremente no Blackbook, mesmo se não for assinante! Rotinas e condutas Clínica médica Pediatria Enfermagem Rotinas gerais Grupos terapêuticos e medicamentos Os links mencionados neste texto redirecionam a navegação para os conteúdos no Blackbook Web. Se você estiver no celular, baixe o app para conferir as informações e funcionalidades do Blackbook! Disponível para iOS e Android. Como aproveitar os conteúdos gratuitos do app? Quer testar os conteúdos gratuitos do Blackbook antes de assinar? Sem problema! Você tem em mãos uma boa fonte de consulta para tirar dúvidas e estudar. Para acessar as rotinas de forma rápida e sem confusão, siga este passo a passo: Não deixe de navegar pelas funcionalidades do Blackbook, como: Com os conteúdos gratuitos do Blackbook, você já tem uma noção do que vai encontrar no acesso completo dos planos Premium. Note que são informações idealizadas por profissionais de referência em suas áreas de atuação, mas de forma acessível e direta. Ademais, é totalmente adaptado à realidade da saúde brasileira. Quer ter acesso aos conteúdos sem se preocupar com cadeados? Seja um assinante Premium! Você tem 7 dias gratuitos na assinatura de qualquer plano.

Demografia Médica no Brasil 2023: confira os destaques

Demografia Médica no Brasil 2023 - Blackbook

A Demografia Médica no Brasil 2023 é um levantamento realizado pela Associação Médica Brasileira (AMB) e a Faculdade de Medicina da USP. É um dos estudos mais completos que o país encontra todos os anos, com dados importantes para compreender a oferta de serviços e as características dos médicos em atuação no país. Sob coordenação do pesquisador Mário Scheffer, a sexta edição da pesquisa tem como eixos principais os estudos demográficos da população médica, de formação e profissão médica no país. Além disso, trata dos inquéritos acerca da Residência e da atuação profissional da Medicina brasileira. Vale conhecer esses dados para saber o que esperar da área para os próximos anos, qual o perfil dos profissionais na ativa e quais são as principais mudanças dos últimos anos. A seguir, confira um resumo com os principais insights sobre a pesquisa Demografia Médica no Brasil 2023!  Aumento no número de profissionais O Brasil tem 562.229 médicos registrados nos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs). Isso significa que, para cada 1.000 habitantes, há 2,6 profissionais para atender suas necessidades – embora estes números não reflitam a realidade do país (e veremos mais sobre isso ainda neste conteúdo). A questão é que, nos últimos 13 anos, o número de médicos praticamente dobrou no país. Saímos de 219.896 profissionais em 2000 para 310.844 em 2010, enquanto as taxas de crescimento da população tiveram um crescimento menos acelerado (de 7,2% em 2000 e 4,8% em 2020). A projeção para os próximos anos é que o Brasil alcance um milhão de médicos em atividade até 2035 – o equivalente a cerca de 4,4 profissionais por habitantes. Um dos motivos que contribuem para esse aumento na oferta é a quantidade de vagas na graduação. Temos os seguintes números em 2023: A nova “fisionomia” da Medicina no Brasil Com o aumento do número de profissionais, algumas mudanças foram notoriamente percebidas. Por exemplo, a partir de 2024, as mulheres serão maioria dos registros em atividade no país. Até 2023, elas representavam 49,3%. A projeção é que cheguem a 56% até 2035. Outra característica marcante da Medicina no país é a redução na faixa etária, com médicos cada vez mais jovens. Nesse cenário, a população médica brasileira nos próximos anos será formada por mais 85% dos profissionais com menos de 45 anos. Desigualdades na saúde do país Apesar da boa relação de médicos para pacientes no Brasil até 2035, ainda há o desafio da má distribuição dos profissionais pelas regiões do país. Para se ter uma ideia, a densidade no Distrito Federal é de 8,29, enquanto no Pará é de 1,86. Mais preocupante ainda é que 70% dos profissionais estarão concentrados nas regiões sudeste, sul, além dos estados do DF e Paraíba. Enquanto isso, Amazonas, Acre, Pará, Maranhão, Amapá e Roraima terão apenas 5%, mesmo reunindo em seu território 11% da população brasileira. O mesmo se percebe na distribuição de médicos especialistas pelo país. Regiões como São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal chegam a ter de 219 a 402 profissionais para cada 100 mil habitantes. Já o Acre, Pará e Maranhão contam com apenas 63 a 73 especialistas pela mesma quantidade populacional. Graduação Ademais, vale observar um padrão que se repete há alguns anos. Há maior oferta de estudo no sudeste do país, com 150 cursos de graduação e mais de 18 mil vagas. São Paulo tem a maior porcentagem de espaços para estudantes com 22%, seguido por Minas Gerais (12%) e pelo Rio de Janeiro (7,7%). Enquanto isso, Amapá, Roraima e Acre juntos somam apenas 1% das vagas. Consultas médicas As consultas médicas, que passaram de 660 milhões no ano de 2019, também apresentam desigualdade. No Brasil todo, a média de consultas foi de 3,1 – número bastante inferior ao global, que é de 6,8. Ao mesmo tempo, estima-se que cada médico ofereceu 1.261 consultas pelo mesmo período. Especialistas x generalistas Até 2022, 321.581 dos médicos em exercício contavam com um ou mais títulos de especialista, um equivalente a 62,5% dos profissionais. Enquanto isso, 192.634 atuavam sem título em uma das 55 especialidades reconhecidas pela Comissão Mista de Especialidades (CME, apenas como generalistas. Temos também que 34% dos médicos especialistas tinham duas ou mais especialidades até a data da pesquisa. Por isso, quando se observa a quantidade de especialistas, esse número é maior que o de profissionais. Das especialidades mais populares no Brasil, que representam 56% dos registros totais, estão: Oftalmologia, Radiologia e Diagnóstico por Imagem, Psiquiatria, Dermatologia e Medicina da Família e Comunidade completam as 13 especialidades mais procuradas das 55 listadas no Brasil. Vale ressaltar que o número de especialistas teve um aumento de 84,8% desde 2012 – em que o total de profissionais era 268.218. Um dos grandes responsáveis por esse crescimento é a expansão da Residência Médica, somada às melhorias de dados e registros aos quais a pesquisa teve acesso. Residência Médica Na Demografia Médica no Brasil 2023, os dados sobre Residência Médica também são interessantes. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), 789 instituições estavam credenciadas pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM) para oferecer programas de residência. Ao todo, em 2021, eram 41.853 vagas ocupadas em todo o país. A pesquisa também fala sobre o financiamento de bolsas para Residência Médica, com valor mensal de R$ 4.106,09 (janeiro/2022) para 60 horas semanais. O Ministério da Saúde (MS) é o principal responsável pela concessão, com 40% da oferta. Em seguida, vêm o Ministério da Educação (21%), os Governos estaduais (19%), instituições e hospitais (17%) e prefeituras (3%). A região sudeste do país tem 56,1% dos residentes, enquanto o norte fica com apenas 3,6%. Só o estado de São Paulo sozinho reúne 33,3% dos profissionais em Residência. Destaques da pesquisa Confira este infográfico com os destaques da Demografia Médica brasileira 2023! A Demografia Médica no Brasil 2023 é um importante indicador, não apenas para registrar quantos médicos atuam no país. Também traz uma ideia de como a profissão se desenvolveu nos últimos anos e quais são os principais desafios enfrentados pela categoria, sobretudo

5 dicas para estudar com o Blackbook

Estudar com o conteúdo Blackbook

Estudar com o Blackbook é uma aposta prática e muito eficiente de absorver o conteúdo – ainda mais com as ferramentas disponíveis. Descubra como tirar o melhor proveito do app nesta volta às aulas! O conteúdo Blackbook é usado há anos para encorajar as melhores práticas de saúde no país. Mas você sabia que também é uma ferramenta muito útil para os estudos? Além de reunir informações confiáveis e completas, tanto o app quanto a versão web contam com funcionalidades que otimizam a sua rotina de aprendizado. Estudar com o Blackbook é um jeito prático de rever as condutas e informações essenciais para o atendimento ao paciente em diversas áreas – da Atenção Primária à Pediatria. Desde o primeiro uso, você vai notar os benefícios, desde a formatação dos conteúdos à facilidade de navegação entre as páginas. Para auxiliar os estudantes de Medicina, residentes e pessoas que buscam atualização profissional, reunimos algumas dicas para tirar o melhor proveito do app. Saiba como estudar com o Blackbook de forma eficiente! 1. Consulte os conteúdos offline O Blackbook digital reúne o conteúdo dos 3 livros (Clínica Médica, Pediatria e Enfermagem), além de atualizações e novos capítulos. Pelo app, você consegue acessar tudo isso até mesmo sem internet. As rotinas, seções de medicamentos e outras informações essenciais estão sempre disponíveis no seu celular. Essa praticidade permite estudar com o Blackbook em qualquer momento oportuno. Por exemplo, se estiver na rua sem dados móveis, pode aproveitar esse tempo para rever as rotinas sobre alguma doença, navegar pelos links, fazer pesquisas de assuntos de seu interesse dentro do app e muito mais. Inclusive, é um conteúdo rico que pode otimizar o aprendizado de sala de aula. Afinal, são rotinas escritas por profissionais capacitados e com experiência nas áreas em questão. As condutas e abordagens descritas podem contribuir com percepções e conhecimentos complementares sobre as melhores práticas e de acordo com evidências científicas. 2. Confira a seção de medicamentos A seção de medicamentos do Blackbook é completa para consulta de princípios ativos ou nome comercial, doses e indicações, disponibilidade no SUS, recomendações para casos especiais, entre outras informações. Seja para uma pesquisa rápida ou para a comparação entre opções, é uma ferramenta bem interessante de usar nos estudos. Como acontece desde os livros Blackbook, o app não tem conflito de interesses com a indústria farmacêutica ou de insumos. Para quando chegar a hora de um atendimento em plantão, por exemplo, você tem à disposição as alternativas e toma as decisões de acordo com a realidade de seu paciente. Tudo isso com a segurança de consultar uma fonte confiável de referência de medicamentos que é atualizada e revisada continuamente há 20 anos. Ainda vale ressaltar que, assim como nas rotinas, a seção de medicamentos é adaptada à realidade brasileira (tanto no atendimento no SUS quanto na medicina privada). 3. Acesse os conteúdos em múltiplas telas Na hora de estudar, às vezes é preciso consultar diferentes assuntos para relembrar informações e ter uma compreensão completa, concorda? Com o Blackbook digital, essa prática será ainda mais fácil. Isso porque, além do app, você tem à disposição o Blackbook Web para abrir pelo navegador do notebook ou tablet. Por exemplo, enquanto pesquisa uma rotina pelo computador, pode abrir outro conteúdo pelo celular, navegar pelos links e assim por diante. Então, consegue estudar de um jeito mais produtivo, sem distrações ou perda de raciocínio. Usando a ferramenta de buscas, você encontra a informação de que precisa em instantes, tanto no app quanto no web. 4. Crie resumos de forma fácil e prática Ao baixar o Blackbook, você vai reparar que as informações são organizadas de forma intuitiva por áreas, temas, abas e cards, assim como nos impressos. Então, encontra conteúdos de rotina separados em “etapas” de abordagem, por assim dizer – “O que é”, “Quando suspeitar”, “Como confirmar” e “Tratamento”, por exemplo. Inclusive, foi essa organização visual que fizeram dos Blackbooks os livros mais vendidos na área da saúde. Mas o app é ainda melhor, já que você pode consultar as informações de forma mais rápida para acrescentar nos resumos. Outra vantagem de estudar com o Blackbook é a linguagem simples e descomplicada, como se estivesse consultando um colega ou professor à disposição para solucionar suas dúvidas. Isso sem falar nas imagens, que ajudam a diferenciar sinais e sintomas de doenças, além das principais características de lesões, entre outros. 5. Salve seus conteúdos preferidos Não quer perder o ponto em que parou a leitura? Ou viu algum conteúdo muito interessante para ler depois? Para essas e outras situações, você tem o Meu Blackbook. Ele funciona como uma pasta pessoal que te ajuda a deixar o app com a sua cara, bem personalizado de acordo com suas necessidades de uso. A ferramenta permite incluir quantos conteúdos você quiser, não há limitação. Da mesma forma, também dá para excluir a seleção sempre que preciso, deixando somente as informações que mais importam no momento. Estudar com o Blackbook é uma aposta certeira para aumentar sua produtividade e capacidade de absorção dos conteúdos. Tudo isso tendo a garantia de uma fonte confiável de pesquisa, com ferramentas eficientes para localizar as informações desejadas. Para ser protagonista da sua informação, o Blackbook é um excelente aliado! Quer uma volta às aulas com mais conhecimentos a agregar na sua formação? Então, seja um assinante Blackbook! Aproveite os 7 dias grátis para testar.

Leptospirose

Imagem: wirestock/Freepik

Imagem de wirestock no Freepik ATENÇÃO: O conteúdo a seguir foi desenvolvido para profissionais e estudantes da área da saúde. Não deve ser utilizado como fonte de consultas por pessoas leigas. Com o aumento do período de chuvas e, consequentemente, enchentes e inundações, cresce o número de contaminações por leptospirose. Acompanhe um resumo da rotina! A leptospirose é uma doença infecciosa causada por bactérias espiroquetas do gênero Leptospira, que acomete humanos e animais. Considerada uma zoonose humana e veterinária importante, ela é transmitida pelo contato com água e lama contaminados com urina de animais infectados – geralmente roedores. O risco é maior em áreas urbanas com condições precárias de saneamento e em regiões com risco aumentado de enchentes. Contudo, também há casos de infecção durante o trabalho ou recreação em águas poluídas. Nas próximas linhas, você encontra o resumo da rotina sobre leptospirose, um dos novos conteúdos do app Blackbook. Confira! Sinais e sintomas da leptospirose Os casos variam de leves e oligossintomáticos até casos graves. Os sintomas mais frequentes ocorrem na chamada fase aguda da doença (primeiros 10 dias), sendo predominantemente: No exame físico, a presença de hiperemia conjuntival é bastante comum e reforça o diagnóstico clínico da doença.  Na fase aguda, os casos são sempre leves e regridem em 3 a 7 dias. Contudo, em 15% dos pacientes, a doença pode evoluir na segunda semana para a chamada fase imune. Esta ocorre quando notam-se sinais de alarme de complicações como: A doença se divide em forma anictérica, mais leve, e na forma ictérica, que é mais grave e está relacionada ao acometimento de múltiplos órgãos. A leptospirose íctero-hemorrágica, forma mais grave da doença, também é conhecida como doença de Weil ou Weil-Vasiliev e corresponde a 5-10% do total de casos. Diagnóstico O diagnóstico da leptospirose é feito por exames sorológicos, como microaglutinação, ELISA ou imunofluorescência (mais disponíveis na prática). Ademais, por cultura ou testes moleculares (como reação em cadeia da polimerase – PCR) tanto no sangue ou na urina, sendo a comprovação laboratorial importante para fins epidemiológicos e de acompanhamento clínico. Algumas alterações laboratoriais são características das formas graves de leptospirose, como icterícia com predomínio de bilirrubina direta, elevação moderada das aminotransferases e aumento da ureia e da creatinina com hipopotassemia (ao contrário do que ocorre na maior parte dos casos de lesão renal aguda). Tratamento de leptospirose Além do tratamento suportivo, que varia conforme a gravidade da doença, é importante iniciar a terapia antibiótica o mais precocemente possível para evitar as complicações, mesmo antes da confirmação laboratorial – sobretudo nos casos com icterícia ou outros sinais de alarme de gravidade. Os casos leves podem ser tratados ambulatorialmente com doxiciclina ou amoxicilina, enquanto os casos graves são tratados com ceftriaxona, penicilina cristalina ou doxiciclina IV – sendo esta última preferencial quando o diagnóstico diferencial com febre maculosa ainda for uma possibilidade. Considerações importantes O diagnóstico diferencial envolve infecções virais agudas. Nas formas graves, vale considerar a possibilidade de dengue hemorrágica ou síndrome do choque da dengue, riquetsiose (febre maculosa), malária, sepse bacteriana e hantavirose e doenças não infecciosas, como vasculites autoimunes, púrpura trombocitopênica trombótica e síndrome hemolítica urêmica. A prevenção inclui evitar o contato com água ou solo contaminado, usar luvas e botas apropriadas ao trabalhar em áreas e situações de risco e alertar a população sobre os riscos e sintomas de alerta após situações de enchentes e alagamentos ou em áreas de alagamento periódico rotineiro. Este foi o resumo da rotina sobre leptospirose. No app Blackbook, você encontra detalhes a respeito de conceitos, sinais e sintomas, como confirmar o diagnóstico e formas de tratamento. Quer acessar os conteúdos completos? Então, não perca tempo e baixe o app Blackbook para conferir!

Como saber quais são os medicamentos disponíveis no SUS?

Como saber se prescrevi um medicamento disponível no SUS?

Receitar medicamentos disponíveis no SUS é um dos cuidados que o profissional da saúde pode adotar em prol da adesão ao tratamento. Saiba como encontrar essas informações de disponibilidade! Uma das grandes preocupações que afetam o médico prescritor é saber se o paciente vai utilizar o medicamento que foi receitado. Esse problema fica ainda pior quando o quadro clínico é grave e não pode ser acompanhado – ou nas situações em que a droga é de alto custo. De fato, a falta de adesão ao tratamento é um problema que envolve todos os profissionais de saúde. Quando o caso diz respeito especificamente ao tratamento farmacológico, porém, os principais envolvidos são médicos, enfermeiros e farmacêuticos. Cada profissional pode auxiliar da melhor maneira possível a envolver o paciente para descobrir os motivos da não adesão e tentar mudar essa realidade. Mas e quando o problema é o custo do tratamento? Profissionais da rede pública conseguem saber com facilidade os medicamentos disponíveis no SUS. Contudo, para aqueles que atuam no sistema privado de saúde, isso pode ser um problema. Alguns medicamentos relativamente novos, como a dapagliflozina, podem ser diferenciais em um tratamento, mas o alto custo poderia inviabilizar o uso pelo paciente. Afinal, uma caixa chega a custar mais de 200 reais. As drogas disponíveis na rede pública Os medicamentos disponíveis no SUS estão listados por categorias segundo o agente financiador e distribuidor. Dependendo da categoria, alguns documentos além da prescrição serão necessários. Isso acontece porque a distribuição de determinados medicamentos (principalmente os de alto custo) ocorre apenas para indicações específicas, e é preciso comprovar a necessidade através de laudos. A primeira lista que precisamos conhecer é a chamada RENAME: Relação Nacional de Medicamentos Essenciais. Ela é publicada a cada 2 anos e contém todos os medicamentos a serem disponibilizados na rede pública de saúde. Também se divide em 3 componentes: básica, especializada e estratégica. Básica Medicamentos do componente básico são distribuídos pelo município. Ou seja, são aqueles que a pessoa consegue pegar no posto de saúde, precisando apenas que a prescrição (em 2 vias) seja pelo nome da fórmula (ou nome genérico). Especializada Os medicamentos do componente especializado são, geralmente, distribuídos em um local centralizado, gerido pela Secretaria de Saúde do Estado.  Mas essa aquisição é um pouco mais burocrática: exige o preenchimento de um formulário, além das duas vias da receita e, em alguns casos, de laudo que comprove a necessidade. A documentação precisará ser aprovada para que o fornecimento ocorra. Estratégica Por fim, temos os medicamentos do componente estratégico, voltados para ações específicas de combate a doenças. Temos como exemplo medicamentos para HIV/Aids, malária, tuberculose etc. Essa distribuição geralmente ocorre nos postos de saúde e costuma estar atrelada ao cuidado com o paciente, que será acompanhado durante o tratamento. Nem todos os medicamentos listados na RENAME estarão disponíveis, pois estados e municípios, através de avaliações epidemiológicas periódicas, podem definir aqueles de que necessitam, criando assim as listas estaduais e municipais (REMUME). Todas essas listas, assim como a relação de documentos e o local de distribuição estão disponíveis na internet. Porém, em alguns casos, pode ser necessário entrar em contato com a secretaria de saúde local.  Medicamentos disponíveis no SUS: como encontrar no app Blackbook O Blackbook acredita que o custo do tratamento e sua disponibilidade são ferramentas essenciais para o prescritor. Por isso, colocamos essas informações em destaque: A primeira informação que aparece é o resumo. Nele, é possível verificar se existe genérico e se o medicamento é distribuído na rede pública ou pelo programa Farmácia Popular. Logo em seguida, mostra uma média de custo diário do tratamento, informação particularmente importante quando se trata de uso contínuo. No exemplo acima, podemos ver claramente a diferença nos custos do tratamento para duas opções utilizadas na insuficiência cardíaca. Na seção de medicamentos do Blackbook, também podemos verificar que o enalapril possui genérico e é distribuído na rede básica de saúde ou através do Programa Farmácia Popular.  Já a dapagliflozina não tem genérico, mas é distribuído pelo componente especializado da Assistência Farmacêutica, ou seja, pode ser adquirido após solicitação em farmácias centralizadas. O cuidado com a saúde vai muito além do diagnóstico e da prescrição. É essencial que o profissional de saúde esteja ciente do custo do tratamento, confirme que se trata de medicamentos disponíveis no SUS, e, principalmente, converse sobre isso com seu paciente. O custo não é o único empecilho, pois, dependendo do caso, os parâmetros burocráticos exigirão muita paciência e persistência do paciente ou de seus familiares. Expor os riscos e os benefícios e envolver a pessoa na tomada de decisão, dando a ela parte da responsabilidade, ajudará a estabelecer uma boa relação de confiança. Contar com o Blackbook nas tomadas de decisão clínica é simples. Quer saber como? Baixe agora o app para aproveitar esse e outros benefícios!