Como escrevemos os conteúdos Blackbook
O Blackbook tem a missão de encorajar as melhores práticas na saúde brasileira. É por isso que nossos conteúdos são cuidadosamente escritos e revisados por quem mais entende do assunto. Queremos levar a você a informação de que mais precisa no momento em que ela será decisiva para os cuidados com seu paciente. Tudo começa pela escolha dos especialistas que participarão dos conteúdos – uma etapa crucial para manter a qualidade padrão Blackbook. Conheça mais sobre como escrevemos os conteúdos Blackbook! A escolha dos colaboradores O colaborador principal de cada rotina é escolhido com muito cuidado: precisa ser um especialista de referência na área, quase sempre um PhD. Deve combinar uma grande experiência clínica com o destaque acadêmico e atualização no tema específico. Além disso, ter capacidade para buscar a melhor evidência sobre cada tema e recomendar de forma alinhada com os melhores consensos nacionais e internacionais sobre o que não há evidência sólida disponível. Outras características muito importantes para os colaboradores que escolhemos é de não ter qualquer conflito de interesse e saber adaptar o conjunto de conhecimentos existentes à nossa realidade – tanto no contexto do SUS como da medicina privada, com mais recursos disponíveis. Esse rigor na escolha tem um motivo, como já adiantamos: a busca pela praticidade e pela excelência nos nossos conteúdos. O que fazemos na Blackbook é uma curadoria extensa e cuidadosa das melhores evidências, mas sempre com uma linguagem descomplicada para facilitar a compreensão rápida. Nossa experiência ao longo desses 20 anos mostrou que a carreira acadêmica do autor confere maior capacidade na pesquisa e análise das evidências. Isso também impacta na sistematização das informações, o que o leva a produzir rotinas práticas mais fáceis de entender e aplicar no dia a dia dos nossos assinantes. Por outro lado, a vivência prática garante ao profissional o conhecimento das particularidades dos casos reais e a capacidade de lidar com complexidades, imprevistos, complicações – além de como resolver a situação de forma adaptada a cada paciente. Tudo isso em uma abordagem mais humanizada, ética e empática com melhores resultados para o profissional e seus pacientes. A atuação como colaborador do Blackbook Participar do corpo editorial do Blackbook é um trabalho pago, realizado com todo o suporte do nosso time. Levamos esse compromisso a sério. Por isso, a atuação gera o crédito acadêmico autoral como o de um capítulo de livro (seja impresso ou digital). Se você deseja conhecer quem são as pessoas que contribuem para aprimorar e adicionar novos conteúdos ao Blackbook, é fácil! A lista dos colaboradores com o minicurrículo, foto e referências padronizadas dos capítulos que participou está disponível no próprio aplicativo (incluindo na versão web). Localize-os ao final de cada rotina, na aba “mais” ou digite por “colaboradores” na barra de busca. Como acontece a produção dos conteúdos Blackbook Basicamente, o conteúdo Blackbook reúne três características primordiais: busca das melhores evidências, debate entre os envolvidos sobre as questões controversas e adaptação à nossa realidade, seja qual for o nível de complexidade (atenção primária, sala de emergências, pacientes internados, terapia intensiva, etc.). A produção de uma rotina começa com uma revisão inicial usando os melhores artigos de revisão, capítulos das últimas edições de livros e dos guidelines principais da área – aqui, se incluem os maiores consensos internacionais, mais citados na literatura, as rotinas do Ministério da Saúde do Brasil e dos sistemas de saúde de países com sistemas públicos de excelência como Canadá, Inglaterra, Austrália etc. Além disso, revisamos as referências mais importantes com as evidências de melhor grau de qualidade, capítulos dos melhores livros-texto de especialidade sobre o tema, fontes digitais pagas e atualizadas com qualidade. O editor-chefe e os colaboradores especialistas trabalham e retrabalham esse esboço até que se complete o fluxo de abordagem. Se você já abriu o app, provavelmente conhece essa estrutura: Compartilhamento de informações A maioria dos conteúdos é escrita a partir de uma colaboração de profissionais amplamente capacitados. Essa é outra prática do Blackbook para garantir as informações completas, sem vícios regionais. É como a atuação na equipe multidisciplinar em saúde, em que cada um contribui com seus conhecimentos na para alcançar os melhores cuidados possíveis ao paciente. Além de ampliar a qualidade das informações para nossos usuários, é também uma oportunidade para o colaborador. Afinal, ele tem contato com novas abordagens e fontes de pesquisa, ampliando o próprio conhecimento a respeito do tema. Por que é melhor estudar ou se atualizar pelos conteúdos Blackbook Com o processo de produção do Blackbook, nós reduzimos o trabalho do profissional ao buscar atualizações e evidências sólidas para ajudar em suas decisões clínicas. Ou seja, atuamos com dedicação para você localizar em poucos segundos uma informação confiável, isenta de qualquer viés comercial e em linguagem acessível. Esse processo consiste em identificar os possíveis conflitos de interesse, avaliar a relação custo-benefício ou risco-benefícios, encontrar e expor as controvérsias e separar apenas as informações objetivas e de aplicação direta à sua prática clínica. É assim que economizamos muito do seu tempo. Com o Blackbook, você se torna ainda mais protagonista da sua prática e escolhe a melhor abordagem para seu paciente por meio das próprias tomadas de decisão – sem interferências comerciais, conteúdos patrocinados e outro tipo de viés evitável. O Blackbook pode ser o seu grande aliado profissional. Faça o download do app e descubra como é fácil ter informações médicas na palma das mãos! Prof. Reynaldo Gomes Oliveira(M.D.; M.Sc.; Ph.D.) Editor chefe de conteúdo do Blackbook Professor aposentado da FM da UFMG
O que me motiva e o que me fez querer a medicina?
O que me motiva e o que me fez querer a medicina? Difícil citar um único motivo. O que eu sinto é muito maior que isso…transborda tanto que fica complicado de colocar em palavras. Eu sou daquelas que falam que quer ser médica desde pequena, desde que me entendo por gente. Meu avô e meu tio são médicos e é impossível não reconhecer que eles exerceram uma influência significativa na consolidação desse sonho. Quando eu era criança, meu avô chegava do plantão contando vários casos e adorava ouvi-los. Aliás, meu avô é um dos médicos mais humanos que eu já conheci! Estou pra ver outro que nem ele, acho que dele veio também o meu coração comunitário e a minha vontade de salvar o mundo. Com o passar dos anos, esse sonho foi ficando cada vez mais forte. Não me via fazendo outra coisa, nenhuma profissão me encantava como a medicina. Queria fazer medicina sem fronteiras, ajudar a África, contribuir para a formação de um mundo melhor e mais justo, sem dores, sem sofrimento. Isso tudo há 10 anos atrás… Mas hoje, mais madura (pra não dizer mais velha), eu vejo que é muito utópico pensar que como médica eu poderia salvar ou mudar o mundo que eu vivo. Vejo também que as pessoas em sofrimento estão muito mais perto de mim e eu não preciso ir até o continente africano pra ajudar e acolher. Muitos dos meus pacientes são meus amigos, meus parentes e principalmente os moradores da comunidade que eu trabalho. O que hoje me movimenta é a certeza de que talvez eu não possa mesmo mudar o mundo, mas eu posso dar conforto para aqueles que eu conseguir alcançar. Hoje eu vejo que a medicina é feita com o olhar, com a escuta. Muitas vezes o sintoma é a pontinha do iceberg de uma existência complexa que precisa de atenção e cuidado e isso eu faço com todo meu amor e respeito. Meu forte é dar colo, meu forte é amar. Esse amor eu tenho de sobra e talvez seja ele o principal motivo por ter escolhido a medicina: eu preciso transbordar o que eu sinto pelo Outro e a melhor forma de fazer isso é cuidar! 💜 Leia também: Thais AlbuquerqueFormada em Psicologia pela Universidade de São Paulo (USP), em 2012 e em Medicina pela Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP), em 2020. Trabalha nas redes sociais desde 2015, compartilhando seus anseios e suas experiências com a medicina desde então.
Aplicativo médico: saiba como o Blackbook pode te ajudar!
Hoje em dia, nunca foi tão crucial combinar tecnologia e medicina. Em uma realidade na qual a informação é primordial, o aplicativo médico Blackbook surge como um aliado indispensável para médicos. Então, o que faz do Blackbook um recurso tão singular e essencial? Vamos, juntos, mergulhar em seus diferenciais. Histórico de excelência Inicialmente, é importante destacar que a marca Blackbook não é apenas um nome: é sinônimo de confiabilidade. Ao longo de décadas de atuação no mercado brasileiro, os manuais da Blackbook foram fundamentais na formação e atuação de inúmeros profissionais. O Blackbook enquanto livro sempre colocou o profissional da saúde em primeiro lugar. Por isso, tem o peso reduzido, além de uma organização intuitiva para as condutas e decisões clínicas. Não é para menos que ganhou o coração de mais de meio milhão de pessoas desde a sua primeira edição. Esta rica herança de confiabilidade e precisão se traduz perfeitamente para o formato digital do aplicativo médico, permitindo que médicos e enfermeiros tenham acesso à mesma qualidade de informação que confiaram durante anos – mas agora em um formato mais acessível. Todo o conteúdo em um só aplicativo médico Embora os manuais Blackbook sejam leves, não dá para negar o fato de que carregar diversos livros pode ser exaustivo e impraticável – ainda mais se você quisesse complementar os seus conhecimentos com mais de uma edição. Felizmente, o aplicativo médico Blackbook soluciona esse problema, reunindo um vasto conjunto de informações, de várias especialidades, em um único local. Assim, profissionais podem consultar informações de Clínica Médica, Pediatria, Enfermagem e muitas outras especialidades com apenas alguns toques na tela. De fato, a comodidade de ter tudo isso em um único dispositivo é inestimável, especialmente em situações emergenciais onde cada segundo conta. Facilidade de uso Sem dúvidas, nesta rotina acelerada que muitos profissionais da saúde levam, a eficiência é primordial. Dessa forma, o design intuitivo do Blackbook garante que os usuários do aplicativo médico passem menos tempo buscando e mais tempo aplicando o conhecimento. Por exemplo, com uma interface amigável, a informação necessária é localizada rapidamente, facilitando a vida do profissional de saúde. Nesse sentido, a navegação é simples e direta, eliminando barreiras entre você e a informação que procura. Atualizações constantes Outro ponto a se destacar é que a medicina está em constante evolução. Assim sendo, novas descobertas, tratamentos e técnicas emergem regularmente. Por isso, com o Blackbook, você não fica para trás. Noss aplicativo médico se atualiza constantemente, garantindo que sua base de conhecimento permaneça na vanguarda da medicina. Esta capacidade de manter-se atualizado sem esforço extra é uma enorme vantagem no mundo médico atual. Personalização à mão Além disso, cada profissional de saúde tem sua própria especialidade e interesse. Com a seção Meu Blackbook, é possível adaptar o aplicativo médico às suas necessidades, marcando tópicos, medicamentos ou procedimentos de interesse para consultas futuras. Esta funcionalidade personalizada transforma o Blackbook em um recurso moldado especificamente para você e sua prática. Conexão intuitiva Em continuação, a capacidade de conectar pontos relacionados no vasto campo da medicina é essencial. O Blackbook faz exatamente isso, oferecendo links entre rotinas e medicamentos, permitindo uma expansão orgânica do seu conhecimento. Isso é especialmente útil quando se está diante de um quadro clínico multifacetado e se precisa de informações inter-relacionadas rapidamente. Acesso ao nosso aplicativo médico mesmo sem internet Já em ambientes médicos, especialmente em áreas remotas, nem sempre têm acesso estável à internet. O Blackbook premium, antecipando essa necessidade, permite acesso offline ao aplicativo médico. Com isso, nunca se fica na mão, independentemente das condições. De fato, esta funcionalidade garante que os profissionais sempre tenham um recurso confiável, mesmo em situações adversas. Múltiplas plataformas, mesma excelência No que diz respeito à diversidade digital, cada pessoa tem uma preferência de dispositivo. O Blackbook entende isso e, por isso, é adaptável. Assim, seja no smartphone durante rondas, no tablet em uma conferência ou no desktop em casa, a experiência do aplicativo médico Blackbook é consistente e de alta qualidade. Afinal, além do app para iOS e Android, você ainda tem acesso ao Blackbook Web. E nem precisa baixar algum software para seu computador ou tablet: o Blackbook Web funciona no navegador, a poucos cliques da tela. Um guia de medicamentos sem pacto com a indústria Ao abordarmos os medicamentos, reconhecemos que são uma parte crucial da medicina, e ter um guia confiável é indispensável. Com o Blackbook, não só se tem uma lista, mas uma análise aprofundada, desde a eficácia, efeitos colaterais, até comparações entre medicamentos. Ter esse nível de detalhe ajuda a garantir que os pacientes recebam o melhor tratamento possível. Além disso, o que está no nosso DNA desde o início é não fazer pactos com a indústria farmacológica, preservando um material técnico não enviesado para fins comerciais. Acesso democrático a um aplicativo médico de ponta Por fim, o Blackbook foi projetado pensando nas diferentes demandas dos profissionais de saúde. Não importa onde você esteja – em um plantão movimentado ou em um momento de estudo calmo. O aplicativo médico está pronto para atendê-lo, adaptando-se às suas necessidades. O Blackbook, com seu aplicativo médico, não é apenas uma extensão digital de seus famosos manuais. É uma evolução, moldada pelas necessidades dos profissionais de saúde de hoje. Ele combina o melhor do tradicional com as vantagens do digital, tornando-se um recurso insubstituível. Na medicina, a decisão correta pode salvar uma vida. E, com o Blackbook, cada decisão é embasada, informada e precisa. Para os profissionais de saúde que buscam se destacar, o aplicativo médico Blackbook é mais do que um recurso – é um parceiro. Para aqueles ainda não familiarizados, vale a pena explorar. Baixe, experimente e descubra por si mesmo como o Blackbook pode transformar sua prática médica. E lembre-se, os primeiros 7 dias são gratuitos! João Vitor CarvalhoMédico pela Universidade Federal do Amazonas com coeficiente médio de 9.1614. Pós-graduação em Psiquiatria – Faculdade Única (nota máxima MEC). Pós-graduação em Neurologia e Neurociências – Duke University. Pós-graduação em Medicina Legal e Perícia Médica Judicial
O que o médico precisa saber sobre colecistite aguda
ATENÇÃO: O conteúdo a seguir sobre colecistite aguda foi desenvolvido para profissionais e estudantes da área da saúde. Não deve ser utilizado como fonte de consultas por pessoas leigas. A colecistite aguda é uma emergência gastrointestinal comum, afetando 20% dos casos de litíase biliar. Entre os sintomas estão a dor abdominal intensa, febre, náuseas e vômitos. Saiba mais sobre o tema! A vesícula biliar é um importante órgão para a fisiologia do sistema digestivo. Localizada abaixo do lobo direito do fígado, tem como principais funções armazenar e secretar a bile em momentos de alimentação rica em gorduras – uma vez que a bile atua junto às lipases intestinais na digestão desses alimentos emulsificando-os. Apesar da importância desse órgão, ele está relacionado a alguns dos mais prevalentes problemas do trato gastrointestinal observados na clínica. A colelitíase, por exemplo, acomete um quarto das mulheres e 12% dos homens após os 50 anos, condição na qual os cálculos (formados em 75% dos casos de colesterol) estão presentes na vesícula biliar ou na via biliar. A estase biliar, como consequência da presença de cálculos na vesícula biliar, é um dos principais fatores que levam ao tema analisado a seguir: a coleciste aguda. O que é colecistite aguda? A colecistite aguda é um dos principais diagnósticos gastrointestinais realizados nos atendimentos emergenciais. Dos casos de litíase biliar, sintomáticos ou não, 20% desenvolvem um quadro de colecistite ao longo da vida. Ela costuma ser mais prevalente em pessoas que possuem fatores de risco como: A patologia ocorre devido ao esvaziamento inadequado da vesícula biliar, seja por oclusão do ducto cístico, seja pelo mau funcionamento mecânico da vesícula. Isso gera estase da bile, edema da parede da vesícula, isquemia e gangrena. Aproximadamente 90% dos casos estão relacionados à colelitíase, com obstrução do colo vesical ou do ducto biliar comum. Enquanto isso, 10% relacionam-se a alterações isquêmicas da parede da vesícula. Colecistite aguda litiásica x colecistite aguda alitiásica A colecistite aguda litiásica é a forma mais comum, ocorrendo em 90% dos casos, como pontuado. Diante de um cálculo no ducto cístico, este acaba impossibilitando a drenagem da bile, gerando estase, distensão da parede da vesícula, isquemia e necrose. Os cálculos se dividem em dois tipos: de colesterol e de pigmento – sendo os de colesterol mais prevalentes (75% dos casos). Cálculos de colesterol se formam a partir da hipersecreção de colesterol na vesícula, resultando em saturação biliar, nucleação e crescimento do cálculo. Os cálculos pigmentares podem ser pretos ou marrons. Em pacientes que apresentam hemólise crônica, os pretos são mais comuns. Já os marrons podem ser encontrados em pacientes que apresentam infecção dos ductos biliares obstruídos. A colecistite aguda alitiásica corresponde à forma menos comum dessa patologia, presente em 10% dos casos. Ela tem esse nome, pois não está relacionada com a presença de um cálculo no ducto cístico, mas sim com a inflamação do ducto e consequente impedimento da passagem da bile. Esse tipo de colecistite geralmente está presente em pacientes graves, geralmente em leitos de UTI. É possível notar que em ambas as formas da patologia aguda, a inflamação está presente, ora como agente do problema, ora como resultado. No entanto, é importante pontuar que geralmente, ela é estéril, podendo haver em seguida crescimento de bactérias entéricas, como E. coli, Klebsiella e Enterococcus. Colecistite aguda x colecistite crônica Como em qualquer outra manifestação aguda, na colecistite aguda os sintomas surgem de repente, causando dores intensas e constantes com possibilidade de irradiar por todo o abdômen superior. Tanto na forma litiásica quanto na alitiásica, a interrupção do fluxo da bile gera inflamação que leva à dor intensa relatada pela maioria dos pacientes que desenvolvem a forma aguda da doença. Na colecistite crônica, a inflamação da vesícula biliar é mais prolongada. O tempo de inflamação prolongado leva a algumas das manifestações clínicas mais prevalentes dessa forma da patologia: cólica biliar, ou seja, crises repetidas de dor quando ocorre o bloqueio temporário do ducto cístico. Cabe pontuar que a cronificação advém da permanência de cálculos biliares nas vias biliares e de outros episódios agudos da doença. Quais são as manifestações clínicas da colecistite aguda? Na colecistite aguda, a dor abdominal é o sintoma dominante e que mais chama a atenção, sendo o principal motivo de busca por atendimento médico em menos de uma semana após o início da doença. Características da dor abdominal: Associado à dor abdominal, em 70% dos pacientes estão presentes outros sinais e sintomas, como febre, náuseas e vômitos. Inclusive, estes são explicados pelo processo inflamatório em si e até mesmo pelo quadro de dor intensa. O quadro de febre varia entre 37° e 39° C. Ademais, quando os valores estão acima de 38° C, junto de calafrios, leucocitose e diminuição da peristalse, podem sugerir a formação de abscesso ou mesmo perfuração da vesícula biliar. A tríade clássica de Charcot (dor no hipocôndrio direito + febre com calafrios + icterícia) não é muito comum. Uma vez que na colecistite aguda a icterícia se manifesta em apenas 10% dos casos, ela se mantém mais relacionada à colangite e à obstrução do colédoco. Apesar de não ser comum, deve ser tratada como sinal de alerta devido à sua ligação com infecções da via biliar que podem necessitar de tratamento. Importante ressaltar! Durante o exame físico, serão observadas sensibilidade e rigidez abdominal significativas à palpação, podendo haver a presença de massa abdominal devido ao aumento da vesícula biliar ou à aderência do peritônio e órgãos à vesícula. Além disso, um indício típico da colecistite aguda é o sinal de Murphy positivo, que ocorre na palpação profunda do hipocôndrio direito. No app Blackbook, os sinais e sintomas ainda mais específicos, além do passo a passo da realização de todos os exames físicos, estão bem detalhados. Vale a pena conferir! Como confirmar o diagnóstico da patologia? O diagnóstico da colecistite aguda envolve, além dos critérios clínicos, a utilização de exames de imagem. Conforme a Diretriz de Tóquio de 2018, o diagnóstico definitivo da doença é estabelecido pela presença de achados de
Rotinas do Blackbook: o conteúdo ideal para suas decisões clínicas
As rotinas do Blackbook são completas, organizadas e adaptadas à realidade da saúde brasileira. Saiba como aproveitar melhor esse conteúdo em seu dia a dia profissional! Está com dificuldade de encontrar informações completas em fontes confiáveis de pesquisa? O Blackbook pode ser a solução! Produzido por uma empresa com mais de duas décadas de atuação no mercado editorial de saúde, o app reúne conteúdos completos para profissionais das áreas de Medicina, Enfermagem e afins. Para “dar vida” às rotinas do Blackbook, convidamos especialistas em suas áreas de atuação, professores com doutorado e grande experiência clínica. Nosso maior objetivo é oferecer aos profissionais da saúde um material escrito a partir de vivência prática e acadêmica – justamente para solucionar as dúvidas que a maioria dos livros não tira. Esse planejamento criterioso com foco na prática baseada na melhor evidência científica, somado às atualizações constantes, rende uma ferramenta que, de fato, faz a diferença no dia a dia profissional. Neste texto, trouxemos dicas e informações valiosas para você tirar melhor proveito das rotinas do Blackbook. Acompanhe! Como as rotinas do Blackbook são organizadas? Cada rotina é dividida em temas e subtemas, que ficam separados por cores e blocos de textos – que se parecem com cards. Você pode marcar como favorito qualquer um desses cards no sistema do Meu Blackbook. Normalmente, cada rotina conta com tópicos como os listados abaixo. Pontos-chave Esse é o resumo do que você vai encontrar na rotina, separados em tópicos curtos e repletos de links para outros conteúdos. Logo que você abre o tema, é o primeiro conjunto de informações que aparece. O campo dá uma ideia geral sobre o tema e, inclusive, é um dos conteúdos gratuitos do Blackbook, acessível até mesmo para não assinantes. O que é Reúne os conceitos e características básicas da doença ou problema clínico, além de suas diferentes formas de apresentação, lista de fatores de risco e possíveis causas. Também inclui fatores agravantes, impacto na saúde individual e coletiva, prevalência, morbimortalidade e outras informações importantes para o tema em questão. Pode ter um ou mais “cards”, dependendo da complexidade do assunto. Algumas rotinas ainda contam com tabelas e listas nesta primeira aba, para tirar dúvidas do que se trata o tema. Quando suspeitar Aqui estão os sinais e sintomas mais comuns em pacientes com essa doença. Também apresenta as formas como ela costuma se apresentar nos diversos níveis de atenção médica – ambulatórios e consultórios, salas de urgência, enfermarias, unidades de tratamento intensivo ou por achados inesperados em exames laboratoriais ou de imagem. Outras informações importantes são as queixas, história clínica e achados no exame físico, divididas por níveis, como comuns, típicas, raras etc. Quando pertinente, há orientações sobre dados mais relevantes a serem pesquisados na anamnese e no exame clínico. Como confirmar Este tópico traz informações seguras e precisas para confirmar ou afastar cada hipótese de diagnóstico, sendo ampliada a história e o exame físico, o uso de critérios e escores específicos ou solicitando exames laboratoriais ou de imagens. Somado a isso, tem dicas sobre a interpretação correta de cada um desses exames. Em muitos casos, apresenta também uma lista dos diagnósticos diferenciais ou uma descrição resumida dos principais diagnósticos alternativos a serem considerados. Tratamento É onde você encontra dados sobre abordagens gerais, orientação ao paciente, tratamento (medicamentoso ou não) para a doença ou situação clínica específica e suas variações e estágios de gravidade. Na prescrição de medicamentos, além dos esquemas terapêuticos definidos para cada situação, cada um deles vem com o link para seu card na seção de drogas. Nesse local, você consulta rapidamente todas as informações que precisa para uma prescrição segura e adequada para cada paciente específico: Os tratamentos se dividem em abordagens ambulatoriais típicas da atenção primária, situações que exigem abordagem mais especializada, os casos de emergência e os tratamentos nos pacientes com formas mais graves da doença que exigiram internação, inclusive em terapia intensiva. Também inclui os procedimentos terapêuticos e as descrições dos tratamentos cirúrgicos e quando são indicados. Estes são os tópicos centrais da maioria das rotinas do Blackbook. Mas há exceções, sobretudo para organizar as condutas e abordagens de outros profissionais de saúde, de acordo com a temática em questão. Por exemplo, você pode encontrar subtemas como: Por que acessar o Blackbook? Não é só a maior confiabilidade e organização das informações que tornam o Blackbook a melhor ferramenta para suas decisões clínicas – embora sejam dois dos grandes benefícios para usar no plantão, no consultório, com os pacientes internados, para estudar e aprimorar seus conhecimentos. Reunimos uma série de motivos para adotar o app (ou o Blackbook Web, se assim preferir) como recurso de apoio ao seu dia a dia profissional. Confira! Rotinas organizadas e com linguagem acessível Vimos, então, que cada enfermidade ou situação clínica se divide em abas de acordo com as abordagens profissionais. Essa sistematização ajuda a localizar o trecho de informação que você deseja de forma rápida e prática. A navegação dentro de cada tema é rápida e pode ser feita pelas abas horizontais (o que é, quando suspeitar, como confirmar, tratamento). Mas você também tem a opção de visualizar o menu lateral, que inclui cada subtítulo dos cards e os links. Note que esses recursos formam uma rede de navegação que permite encontrar rapidamente informações complementares na própria rotina. Você ainda confere em outros temas relacionados ou busca informações sobre cada medicamento citado (doses, apresentações, efeitos colaterais, contraindicações, formas de usar ou de preparar, etc). Depois de cada consulta a um tema paralelo, basta clicar na seta de voltar (no alto da tela, à esquerda) para retornar onde estava e continuar a pesquisa ou estudo. Ao longo dos conteúdos das rotinas Blackbook, você também vai notar uma vasta quantidade de imagens para ilustrar os casos clínicos. O acervo contribui para a melhor compreensão dos sinais, sintomas, técnicas de exame físico, exames de imagem, ilustrar o cenário de tratamento, entender o passo a passo de procedimentos diagnósticos ou terapêuticos em questão. Em alguns tipos de rotinas, como