ATENÇÃO: O conteúdo a seguir foi desenvolvido para profissionais e estudantes da área da saúde. Não deve ser utilizado como fonte de consultas por pessoas leigas.
Contribuir para o controle e adaptação ao estresse dos pacientes é uma das importantes funções dos profissionais da Enfermagem. Confira um resumo sobre o tema!
Em uma intensidade adequada, o estresse gera um nível de atenção e alerta fisiológico que, quando não ultrapassa limites normais, pode ser um fator positivo que melhora a produtividade, criatividade e segurança do indivíduo.
Entretanto, se o estresse for intenso, exagerado ou persistente em uma pessoa com baixa capacidade de se adaptar ou controlá-lo, pode se tornar um problema de saúde importante. Inclusive, capaz de causar, prejudicar ou agravar doenças orgânicas, psicossomáticas ou psiquiátricas.
A seguir, você confere os pontos-chave sobre controle e adaptação ao estresse!
Abordagem no controle e adaptação ao estresse
Boa parte dos pacientes cuidados pelos profissionais de saúde apresentam estresse exagerado ou persistente como causa ou agravante de suas doenças ou problemas. Isso interfere em seu equilíbrio mental, produtividade no trabalho ou nos estudos, prejudicando suas relações interpessoais ou provocando desconforto ou sofrimento emocional.
Como todos os demais profissionais de saúde, o profissional de enfermagem precisa aprender e aprimorar continuamente sua capacidade de identificar os pacientes que apresentam um nível de estresse patológico.
Os profissionais podem desenvolver uma série de habilidades para ajudar o paciente a aumentar sua capacidade de enfrentar de uma forma saudável as situações de estresse patológico ou nocivo.
A abordagem varia com o tipo de estresse, como:
- Estresse crônico grave;
- Estresse agudo;
- Estresse relacionado à doença grave;
- Crise por sobrecarga (estudo, trabalho, problemas e afazeres);
- Estresse por luto ou perda;
- Estresse pós-traumático.
O estresse exagerado e persistente, quando acompanhado de um estado de medo ou apreensão que causa sofrimento ou prejuízo funcional para o paciente na maioria dos dias por um período maior que seis meses, pode caracterizar um quadro de transtorno de ansiedade generalizada.
Neste caso, o transtorno de ansiedade é tratado com medicação (geralmente um inibidor seletivo de recaptação de serotonina) e/ou terapia cognitivo comportamental específica para esse transtorno, além de outras medidas.
Este foi um resumo sobre controle e adaptação ao estresse. No app Blackbook, você encontra detalhes sobre os conceitos e classificações, coleta de dados, diagnóstico, intervenção, planejamento, avaliação e muito mais.
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