ATENÇÃO: O conteúdo a seguir foi desenvolvido para profissionais e estudantes da área da saúde. Não deve ser utilizado como fonte de consultas por pessoas leigas.

A depressão é um distúrbio de humor que pode se prolongar por semanas, meses ou anos. O diagnóstico e o tratamento corretos são ideais para evitar suicídios. Veja os pontos-chave do tema!

Depressão é um termo clínico usado para identificar um distúrbio do humor que se manifesta pela presença de tristeza e desesperança, profundas e persistentes por várias semanas, meses ou anos. Outros sintomas típicos e prejuízo ou incapacitação para as tarefas diárias também são comuns. 

Os diversos tipos de transtornos depressivos acometem entre 5% e 8% das pessoas e entre 8% e 25% em alguma época da vida. É a causa básica de 20% a 30% dos suicídios.

Pelo menos um quarto das pessoas apresentam sintomas depressivos ao longo de um ano, mas nem todas preenchem critérios diagnósticos.

Devido à importância do tema, separamos os pontos-chave sobre depressão a seguir. Confira!

Diagnóstico

As manifestações são bastante variáveis, e dois pacientes que preenchem os critérios de depressão podem ter poucos sintomas em comum – sobretudo quando apresentam algum subtipo além da depressão maior ou melancólica (como depressão ansiosa, depressão com sintomas atípicos e depressão com sintomas mistos ou com sintomas psicóticos).

O diagnóstico é clínico, comprovado por critérios diagnósticos adequados e confirmado pela observação evolutiva do paciente com o tratamento inicial.

Tratamento da depressão

Pela sua praticidade e disponibilidade, um tratamento inicial com um antidepressivo (geralmente um inibidor de recaptação de serotonina) é a alternativa mais usada.

A psicoterapia pode ser bastante eficaz nos casos menos graves. Nos casos leves e com pouco prejuízo funcional, usa-se este tratamento isoladamente, e os antidepressivos prescritos apenas para os casos em que não houver resposta.

Nos casos moderados ou graves, o tratamento farmacológico é necessário, associado ou não à psicoterapia.

É importante tratar casos mais graves e refratários com o auxílio de um psiquiatra e podem exigir ajuste de doses, mudança do antidepressivo, acréscimo de um segundo antidepressivo ou de uma droga auxiliar.

A Eletroconvulsoterapia ou a quetamina endovenosa são usadas nos casos graves refratários ou com risco iminente de suicídio.

Estes foram os destaques sobre depressão. Se você deseja consultar detalhes sobre o que é, quando suspeitar, como confirmar e tratamento, acesse o app Blackbook.

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