ATENÇÃO: O conteúdo a seguir foi desenvolvido para profissionais e estudantes da área da saúde. Não deve ser utilizado como fonte de consultas por pessoas leigas. |
No atendimento de atenção primária, será comum ver casos de transtorno de ansiedade generalizada. Veja os pontos-chave sobre diagnóstico e tratamento desse quadro!
O transtorno de ansiedade generalizada é um quadro de ansiedade persistente, com repercussões psicoemocionais e somáticas que se manifestam na maior parte dos dias, ao longo de um período de seis meses – com intensidade suficiente para causar sofrimento, prejuízos, disfunções ou piora da capacidade da pessoa para resolver seus problemas diários.
É o transtorno mental mais comum na atenção primária. Ocorre em 5% a 10% das pessoas em alguma época da vida, com incidência anual de cerca de 2% a 3% em adultos e 0,3% em crianças.
Pode começar em qualquer fase da vida, mas a idade média de diagnóstico é de 30 anos, e esses pacientes geralmente se consideram ansiosos “desde sempre”. É duas vezes mais frequente em mulheres.
Confira, a seguir, os pontos-chave sobre diagnóstico e tratamento do transtorno de ansiedade generalizada!
Diagnóstico
O paciente com transtorno de ansiedade generalizada sem diagnóstico e abordagem adequadas causa uma série de demandas e problemas de atendimento na rede de atenção básica de saúde.
Entre as principais queixas gerais, temos:
- Tensão incômoda;
- Mãos úmidas;
- Tensão muscular;
- Formigamento de mãos e pés;
- Perda ou ganho de peso;
- Sensação de nó na garganta;
- Roer unhas até lesar os dedos;
- Queda de cabelos.
A ansiedade frequentemente se manifesta por somatizações, como sintomas gastrintestinais, dermatológicos, cardiovasculares, dores crônicas etc. Eles só têm alívio de forma adequada e eficaz por meio do diagnóstico do transtorno psiquiátrico de base.
Tratamento do transtorno de ansiedade generalizada
O tratamento geralmente é feito com terapia cognitivo comportamental ou com medicação, com chances equivalentes de sucesso.
É essencial indicar profissionais capacitados em terapia cognitiva para ansiedade, pânico, depressão e outras doenças psiquiátricas que respondem bem a esse tipo de terapia como alternativa ao tratamento medicamentoso.
As drogas de primeira escolha são os inibidores seletivos de recaptação da serotonina ou inibidores de recaptação de serotonina e noradrenalina. É necessário um ajuste cuidadoso de doses para encontrar a droga que o paciente melhor tolere e tenha o melhor efeito.
As mudanças de estilo de vida e as técnicas de relaxamento são medidas adjuvantes eficazes. O profissional pode ensinar e treinar tais práticas junto com os pacientes por qualquer profissional de saúde.
Estes foram os destaques sobre transtorno de ansiedade generalizada. Você encontra mais detalhes sobre o que é, quando suspeitar, como confirmar e tratamento no app Blackbook.
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