A importância dos enfermeiros na equipe multiprofissional de saúde
Além dos cuidados diários e da dedicação ao paciente, é importante salientar a importância dos enfermeiros na equipe multiprofissional de saúde. Confira mais sobre o tema! Uma equipe multiprofissional em saúde é composta por diversos profissionais: médicos, enfermeiros, psicólogos, nutricionistas, fonoaudiólogos, entre tantos outros. A extensão desse time pode ser maior ou menor dependendo da complexidade do serviço hospitalar ou ambulatorial. Os enfermeiros têm um papel fundamental na assistência aos pacientes e têm muito a contribuir para a formação e no funcionamento harmônico das equipes multidisciplinares em saúde. Sua atuação no cuidado com o paciente é a mais próxima deste. Ela envolve uma interação com o trabalho de todos os demais profissionais, tornando a assistência mais completa e integrada. Aliás, o enfermeiro atua simultaneamente em diversas áreas, como planejamento dos cuidados, preparo e administração de medicamentos, além do monitoramento dos sinais vitais. Ademais, usa técnicas de monitoração avançadas da evolução clínica, realiza a detecção precoce de sinais de complicações, implementa as medidas de segurança do paciente. Isso sem falar nas ações em diferentes linhas de cuidados (do adulto, da criança, do idoso, da gestante, da mulher) e do papel essencial em diversos procedimentos diagnósticos e de tratamento nas unidades de clínicas e cirúrgicas de diferentes níveis de complexidade. Na semana de 12 de maio, comemora-se o Dia do Enfermeiro. Por isso, queremos homenagear e destacar a importância dos enfermeiros na equipe multiprofissional e na qualidade do cuidado com o paciente em todos os níveis de assistência. O enfermeiro na equipe multiprofissional em saúde Além da excelência e dedicação ao paciente e da luta diária pela qualidade da assistência, muitas vezes, os enfermeiros acabam assumindo responsabilidades de outros profissionais. Na prática, atuam em funções que seriam do farmacêutico clínico, psicólogo, assistente social, administrador, nutricionista clínico, terapeuta ocupacional etc. Não raro, ainda fazem o papel de amigo e acompanhante de pacientes sem o devido apoio da família. Existem diferentes estruturas de trabalhos multidisciplinares em diversos ambientes de trabalho e nível de complexidade da assistência. Porém, não há nenhuma em que o enfermeiro não esteja presente, geralmente com um papel indispensável. Por exemplo, podemos notar a importância dos enfermeiros na equipe multiprofissional de saúde a partir dos seguintes casos: Além disso, não há como negar a responsabilidade dos enfermeiros ao garantir um ambiente seguro e livre de riscos aos pacientes. Esses profissionais atuam com a prevenção de infecções hospitalares e na garantia de funcionamento de equipamentos médicos. O enfermeiro enquanto líder A importância dos enfermeiros também se dá na coordenação de diversas equipes de saúde – sobretudo com técnicos, auxiliares, assistentes e profissionais em formação (internos, residentes, entre outros). Para isso, desempenham habilidades que vão muito além das condutas clínicas, envolvendo comunicação e inteligência emocional. Nessas ocasiões, precisam manter registros precisos e detalhados sobre tratamento de pacientes, além de compartilhar informações com os demais profissionais envolvidos nas equipes multiprofissionais de saúde. Não são incomuns os casos em que se responsabilizam pelo alinhamento e a coordenação dos tratamentos. A atuação das equipes multiprofissionais na pandemia A COVID-19 foi um grande desafio para as equipes multiprofissionais de saúde. Em seu enfrentamento diário nos picos da pandemia, a sincronização de responsabilidades e apoio mútuo atingiu recordes sucessivos de esforços coletivos de solidariedade com o paciente, parentes afastados e entre colegas. Como os casos graves exigiam muito mais cuidados que intervenções médicas, os enfermeiros, em especial, foram sobrecarregados. Além da dura luta do dia a dia com equipamentos fechados de proteção, a cobertura de plantões dos colegas doentes deixou todos nos limites do burnout no cumprimento de uma missão que a profissão nos cobrou pela primeira vez com tal intensidade em um século. Nas equipes da atenção primária, emergência, unidades de internação e terapia intensiva, todos os profissionais de saúde foram muito além de suas obrigações e milhares perderam a vida ao adoecer durante a luta. É por isso que o encerramento da Emergência Mundial de Saúde pela COVID-19 neste último 05 de maio foi a coroação da vitória de uma guerra. Nela, os enfermeiros à beira do leito foram amigos e “anjos” que 700 mil brasileiros tiveram em seus últimos minutos. A importância dos enfermeiros na equipe multiprofissional de saúde é inegável. Eles fornecem cuidados especializados e personalizados aos pacientes, com foco na promoção da saúde e na segurança do ambiente. Muitas vezes, acabam assumindo funções de outros profissionais, além da liderança dos grupos multidisciplinares. Quer saber mais sobre a atuação multidisciplinar que envolve profissionais de enfermagem? Siga para o próximo conteúdo e conheça tudo sobre a equipe multiprofissional em saúde!
A equipe multiprofissional de saúde na assistência ao paciente
A colaboração entre diferentes profissionais é essencial para um tratamento completo e integrado. Conheça a importância da equipe multiprofissional de saúde para os pacientes. A equipe multiprofissional no SUS ou no sistema privado tem ganhado cada vez mais espaço para garantir uma assistência completa ao paciente. Composta por profissionais de áreas diversas, a proposta é reunir percepções e sugestões sob a ótica de cada especialização em busca do melhor tratamento. Contar com uma equipe multiprofissional de saúde é um dos bons investimentos do hospital, clínica ou qualquer ambiente de saúde para um atendimento mais humanizado e integrado – consequentemente, com maior satisfação tanto dos pacientes quanto de seus familiares e cuidadores. A seguir, saiba como a colaboração entre diferentes profissionais beneficia o paciente na assistência à saúde! A equipe multiprofissional de saúde em ação Quanto maior a complexidade de um serviço hospitalar ou ambulatorial, maior é o número de profissionais diferentes que podem compartilhar a responsabilidade pela assistência de saúde dos pacientes. A participação de diferentes tipos de profissionais além do médico e do enfermeiro em cada equipe depende da complexidade e do tipo de serviço e das doenças principais que ele aborda. De maneira geral, os profissionais que compõem as equipes mais completas são: É comum ouvir dos profissionais de saúde que passaram algum tempo trabalhando na América do Norte ou na Europa que uma das coisas que mais os impressionaram foi a qualidade do trabalho interdisciplinar e multiprofissional. Nesses locais, todos assumem sua parte da responsabilidade sobre o caso, interagindo e compartilhando saberes para encontrar o melhor plano de assistência para o paciente a cada dia. Tudo isso em um clima de respeito e colaboração mútua O vídeo abaixo mostra uma cena típica de uma corrida de leito na terapia intensiva de um hospital de referência nos EUA, em que participam e opinam 10 profissionais: A importância da equipe multiprofissional na saúde A corrida de leito multiprofissional deve ser estimulada em todos os serviços. Afinal, todos aprendem uns com os outros e ficam conhecendo de uma forma mais harmônica o caso clínico e os problemas do paciente, sob as perspectivas de todos os profissionais. O trabalho multidisciplinar, inclusive com corridas de leito multidisciplinares, tem inúmeras vantagens: Os desafios das equipes multidisciplinares em saúde Conseguir trabalhar com eficácia em uma equipe multiprofissional de saúde é uma das habilidades mais importantes de um profissional da área. Inclusive, a qualidade da assistência depende de como eles interagem no seu dia a dia de trabalho. Vale pontuar que as dificuldades enfrentadas por esse grupo vão muito além do excesso de funções e falta de recursos. Por exemplo, o desencontro de informações pode impactar o relacionamento diário dos profissionais, bem como a assistência em saúde. Muitas vezes, um não conhece bem o trabalho e as demandas do outro, enxergando apenas as próprias dificuldades – o que pode gerar descontentamento e desmotivação. É nesse cenário que notamos o quanto a comunicação clara e a escuta ativa se fazem importantes no dia a dia de uma equipe multiprofissional de saúde. Afinal, são esses os principais recursos para manter um alinhamento e a assistência ao paciente como prioridades. Ademais, há um desafio especialmente preocupante para profissionais que precisam assumir funções de outras áreas em sua atuação cotidiana: a insegurança para tomada de decisões. Como são saberes disciplinares, quando há o encontro com equipes multidisciplinares, pode acontecer o desalinhamento de ações. A tecnologia a serviço da saúde brasileira Para estimular uma melhor interação entres os profissionais, o Blackbook disponibiliza os conteúdos completos de todas as áreas em um mesmo aplicativo. Dessa forma, acreditamos que é possível lidar com desafios de comunicação e alinhamento, já que os especialistas envolvidos terão à disposição as mesmas fontes confiáveis e seguras de pesquisa. A proposta é permitir a convergência de ideias para alcançar os tratamentos mais indicados para cada paciente em suas particularidades. Atualmente, ao assinar o Blackbook, o enfermeiro tem acesso às suas rotinas específicas e também às condutas médicas e vice-versa. Ou seja, aumenta o conhecimento de cada um sobre o trabalho do outro e estimula ainda mais a colaboração, as parcerias e o respeito. Em consequência, cresce a eficiência da assistência e da segurança do paciente. Por meio de uma ferramenta de busca eficiente, as equipes multiprofissionais de saúde têm na palma das mãos informações sobre condutas e medicamentos. Inclusive, que funciona offline. Então, não importa se o profissional está em um local sem internet: ele consegue acessar os conteúdos sem problemas. Uma equipe multiprofissional de saúde bem estruturada, com papéis definidos e uma comunicação eficiente, é essencial para a assistência e os cuidados aos pacientes – seja qual for o local de atuação desses especialistas. Vale reforçar que a abordagem humanizada e o foco no paciente devem ser prioridades para os integrantes desses times. Para isso, é sempre importante contar com uma ferramenta de apoio às decisões clínicas. Então, aproveite que está por aqui e confira como as rotinas do Blackbook podem contribuir!
Crise hipertensiva: urgência, emergência e outros conceitos
A crise hipertensiva é um quadro de elevação aguda da pressão arterial para valores iguais ou maiores que 180/120 mmHg, geralmente sintomática. Ela é dividida em urgência hipertensiva (UH) e emergência hipertensiva (EH). Logo na abordagem inicial de pacientes com crise hipertensiva, é essencial reconhecer e diferenciar aqueles que precisam de intervenção imediata e com drogas venosas e daqueles nos quais a pressão deve ser reduzida de forma ainda mais gradativa e por via oral. Você sabe diferenciar as principais crises hipertensivas? Urgência hipertensiva ou emergência hipertensiva Enquanto na urgência hipertensiva não há lesão aguda de órgãos-alvo ou risco iminente de morte, na emergência as manifestações de lesões agudas ou progressivas estão presentes, com risco de morte e necessidade de redução imediata dos níveis pressóricos. Os principais órgãos lesados na emergência hipertensiva são: Em poucos casos, ocorre lesão de órgãos-alvo mesmo com níveis um pouco menores de hipertensão arterial. É o que acontece na pré-eclâmpsia grave e eclâmpsia, glomerulonefrite aguda, feocromocitoma ou uso de drogas ilícitas. As manifestações clínicas da emergência hipertensiva dependem do(s) órgão(s) lesado(s), Ademais, incluem cefaleia, visão borrada, confusão mental, alteração do sensório, dispneia, dor torácica, hematúria, dentre outros. Outras definições na crise hipertensa Pseudocrise hipertensiva é a elevação aguda e significativa da pressão arterial secundária a condições que geram desconforto físico ou psíquico, como enxaqueca, tontura rotatória e ansiedade intensa com ou sem crise de pânico. Nesses casos, devem ser o foco primário do tratamento. Já a hipertensão maligna/acelerada é um subtipo de emergência hipertensiva associada ao mau prognóstico em médio prazo. Há o aumento dos níveis pressóricos, acompanhado de alterações retinianas grau III-IV no exame de fundo de olho (hemorragia, exsudatos e papiledema, esta última caracterizando a forma maligna). Manejo da crise hipertensiva Em geral, a elevação gradual da pressão arterial, mesmo que para níveis muito altos, não é acompanhada de sintomas e não é considerada como crise hipertensiva. De toda forma, pacientes com níveis pressóricos acima de 180/120 mmHg precisam de tratamento o mais rapidamente possível, com redução paulatina da pressão arterial ao longo das 24 a 48 horas seguintes. A gravidade e as consequências da crise hipertensiva não são determinadas pelo nível absoluto da pressão arterial e sim, pela velocidade que ocorreu a elevação. O manejo da urgência hipertensiva, situação em que não há lesão de órgão-alvo em curso, requer redução dos níveis de pressão arterial em 25% nas primeiras horas na sala de emergência. Além disso, espera-se a redução complementar até abaixo de 140/100 mmHg (160/100 mmHg em idosos) ao longo de 24 a 48 horas. A emergência hipertensiva constitui o espectro mais grave da crise hipertensiva, com risco iminente de morte. Por isso, o tratamento se realiza com drogas endovenosas em unidade que permita monitoramento contínuo de dados vitais (sala de emergência ou unidade de terapia intensiva). Inclusive, é desejável a redução dos níveis pressóricos em pelo menos 20 a 25% ao longo da primeira hora de tratamento. Na emergência hipertensiva, além da redução dos níveis pressóricos, há a relevância das medidas de suporte para os sistemas orgânicos lesados, conforme cada caso, como: Veja também: Estes foram os destaques da rotina sobre crise hipertensiva. No app Blackbook, você confere os detalhes de classificações e conceitos, além de avaliações e exames para diagnóstico e tratamento. Quer acessar as informações para tomadas de decisão mais seguras e confiáveis? Seja um assinante Blackbook!
4 destaques sobre as condutas de osteoporose
A osteoporose é uma doença que impacta cerca de 10 milhões de brasileiros. Por ser, muitas vezes, silenciosa, é ponto de atenção sobretudo no atendimento de idosos. Veja um resumo do tema! Nesta doença metabólica óssea sistêmica, a diminuição da massa óssea com a idade é maior que a perda fisiológica de 1% ao ano. Isso leva a uma piora da microarquitetura e da trabeculação do tecido ósseo, com aumento da fragilidade óssea e maior susceptibilidade a fraturas. A osteoporose é a doença mais frequente no público feminino após a menopausa, sendo três vezes mais frequente em mulheres nesta idade que em homens da mesma idade. Separamos, a seguir, 4 tópicos importantes da rotina sobre osteoporose – um dos novos conteúdos completos do app Blackbook. Confira! 1. Impacto na saúde individual e coletiva O número estimado de brasileiros que sofrem com a osteoporose é de 10 milhões. Porém, apenas uma pequena amostra recebe tratamento eficaz, com chances de reduzir os riscos de uma fratura de alta gravidade. Vale ressaltar que as fraturas por fragilidade, que costumam ocorrer devido a lesão de baixo impacto, tornando o diagnóstico inequívoco, estão associadas à maior morbimortalidade do paciente. As consequências são sérias, de cunho pessoal e socioeconômico. Em termos de custos de saúde, o impacto da osteoporose é grande. Estima-se que a fratura de fêmur do idoso esteja entre os 10 diagnósticos mais onerosos por internação. Ademais, soma-se a isso o fato de que aproximadamente metade dos pacientes que apresentam fratura de quadril já tiveram lesões dessa natureza antes. 2. Sinais de doença silenciosa A osteoporose nem sempre é identificada a tempo por ser uma doença silenciosa. Então, antes de uma fratura por trauma de baixo impacto (geralmente, da coluna ou do quadril), o paciente não costuma ter uma queixa específica ou achado relevante em exames físicos. A exceção está em eventuais dores e aumento de cifose da coluna torácica. O escore FRAX (Fracture Risk Assessment Tool – instrumento de avaliação do risco de fratura) é o responsável por estimar o risco de fraturas osteoporóticas. A avaliação do risco de fratura em mulheres e homens com idade inferior a 65 ou 75 anos será indicada quando houver algum fator de risco. Não é recomendado avaliar, rotineiramente, o risco de fratura em pacientes com menos de 50 anos, a menos que tenham fatores de risco relevantes. 3. Diagnóstico de osteoporose O diagnóstico da osteoporose baseia-se no resultado da densitometria óssea (mesmo na ausência de fraturas), ou por diagnóstico clínico através do histórico de fraturas por fragilidade – sobretudo de vértebras, fêmur proximal e punho. É importante reconhecer uma primeira fratura suspeita para diagnosticar e tratar a osteoporose e evitar novas lesões. Nos mais jovens, a fratura do punho é a mais comum. Já nos idosos, a fratura vertebral e a do fêmur proximal são as mais frequentes. 4. Tratamento de osteoporose Apesar de se tratar de uma doença crônica e progressiva, a osteoporose pode ser controlada com mudanças no estilo de vida e medicamentos capazes de reduzir a perda óssea e, consequentemente, o risco de fraturas. Veja este material para compartilhar com seus pacientes sobre recomendações sobre saúde óssea e prevenção da osteoporose! Estes foram os destaques sobre as condutas de osteoporose. No app Blackbook, você encontra informações detalhadas sobre conceitos, sinais e sintomas, diagnóstico e tratamento. Para acessar na web, é só clicar sobre este link. Mas se preferir consultar a rotina pelo celular, procure por “osteoporose” na busca. O conteúdo está disponível somente para assinantes. Se quiser consultar as rotinas e todas as funcionalidades sem se preocupar com cadeados, seja um assinante Blackbook!
Ministério da Saúde planeja ações para eliminar a tuberculose no Brasil
A tuberculose é uma doença rara em países desenvolvidos e ainda comum em nações como o Brasil. Com a capilaridade da atenção primária do SUS e a disponibilidade universal de tratamento com eficácia de 95%, eliminar ou tornar rara a enfermidade é um grande desafio, mas é uma meta possível com a participação ativa de todos os profissionais de saúde. Foi pensando nisso que, em 18 de abril, o governo federal instituiu o Comitê Interministerial para a Eliminação da Tuberculose e de Outras Doenças Determinadas Socialmente – CIEDS. Publicado no Diário Oficial da União (DOU), esse decreto concede ao Ministério da Saúde a responsabilidade de fazer ações para reduzir o número de casos e óbitos relacionados à doença. Para se ter uma ideia, só em 2021, foram 72,6 mil novos casos de tuberculose no Brasil – um equivalente a 34 a cada 100 mil habitantes. Já o número de óbitos foi de 4,7 mil. A medida prevê ações para os próximos anos, com previsão de funcionamento até janeiro de 2030. Mas esse compromisso não é de agora. Em 2017, já houve uma movimentação e a criação de metas para acabar com a tuberculose no país. A ideia era que, até 2035, o Brasil alcançasse a redução de 90% do coeficiente de incidência e de 95% dos óbitos. No entanto, o que se observa é uma queda ainda lenta. Daí a importância da iniciativa recente. O que está nos planos do comitê O comitê assumirá o compromisso de promover ações entre os setores do governo para reduzir drasticamente os casos de tuberculose no Brasil. Isso inclui elaborar, aprovar, executar e atividades do plano de trabalho, além de acompanhar seus resultados. Inclusive, no tocante à análise, serão avaliados os resultados parciais, com possibilidade de reformulação de metas quando houver necessidade e proposição de novas formas e mecanismos de divulgação das ações. Sob a coordenação do Ministério da Saúde, o comitê também terá a participação do: Vamos relembrar? Pontos-chave sobre a tuberculose A tuberculose pulmonar representa a maioria dos casos da doença. Porém, existem diversas formas extrapulmonares, como laríngea, ganglionar, meníngea, gastrintestinal, renal, genital, osteoarticulares e cutâneas. No paciente vivendo com HIV (TB-HIV), a doença se tornou um problema de saúde pública à parte pela prevalência, mortalidade e pela frequência de casos multirresistentes. O grande desafio para os profissionais de saúde é fazer o diagnóstico ainda na fase inicial, em que há apenas tosse persistente por mais de três semanas – antes ocorram sintomas como febre, suores noturnos e perda de peso. Afinal, este paciente com sintomas mais intensos já teve oportunidade de infectar cerca de 10 pessoas em média antes de ser tratado. Diagnóstico e tratamento da tuberculose Uma vez suspeitada, é importante afastar a tuberculose pulmonar por um exame de escarro. Neste, a primeira amostra deve ser colhida ainda na consulta inicial. O tratamento da maioria dos casos pode ser realizado ambulatorialmente e coordenado pelo médico da atenção primária com medicação oral durante pelo menos seis meses. Existem protocolos específicos para: Você encontra estes protocolos descritos nos Manuais do Ministério da Saúde sobre o tratamento de tuberculose, atualizados periodicamente. Inclusive, todos os profissionais de saúde no Brasil os seguem e foi base da produção deste conteúdo do Blackbook. Para maximizar os índices de cura, é essencial monitorar a adesão do paciente pelo sistema de tratamento diretamente observado por um profissional de saúde ou outra pessoa responsável. Por meio do protocolo vigente, é possível identificar rapidamente os casos de tuberculose resistente. Inclusive, eles devem ser acompanhados e tratados pelo centro de referência terciária da região. Quer tirar dúvidas ou conferir o conteúdo completo sobre tuberculose? Você encontra todos os detalhes sobre conceitos, dados e realidade da doença no Brasil, sinais e sintomas, diagnóstico, tratamento e outras informações no app Blackbook – disponível para assinantes. Não quer se preocupar com cadeados? Seja um assinante Blackbook! Fonte: