7 procedimentos médicos indispensáveis para o plantão

Plantões são sinônimos de imprevisibilidade e necessidade de realizar procedimentos médicos. Um minuto você está preenchendo formulários, e no outro, pode estar enfrentando uma emergência crítica. Por isso, todo médico precisa estar preparado para realizar uma variedade de procedimentos médicos com eficiência e precisão. Este artigo é um guia direcionado a médicos e estudantes de medicina, descrevendo sete procedimentos médicos indispensáveis para o plantão. Tenha uma excelente leitura! 7 Procedimentos Médicos Indispensáveis Para o Plantão 1) Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) Em primeiro lugar, nada mais justo que falar do procedimento mais crítico e essencial na maior de todas as emergências: a Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP). Em casos de parada cardíaca, cada segundo conta. O conhecimento imediato da RCP é vital, não apenas para profissionais de saúde, mas para qualquer pessoa leiga que tiver passado por esse treinamento. Dominar a técnica correta preconizada pelo ACLS (“Advanced Cardiovascular Life Support”) de compressão torácica e ventilação pode ser a diferença entre a vida e a morte para o paciente. Além disso, o uso eficaz do desfibrilador externo automático (DEA) pode ser decisivo. Finalmente, a equipe deve trabalhar de forma coordenada. Um líder claro deve ser designado para garantir a eficácia das manobras de ressuscitação. 2) Intubação Orotraqueal – Procedimentos Médicos que todo médico deve saber Durante situações críticas, como insuficiência respiratória, a Intubação Orotraqueal é um procedimento que pode salvar vidas. O profissional deve estar familiarizado com as indicações, o equipamento e as técnicas para garantir uma intubação bem-sucedida. Identificar as marcas anatômicas e o uso adequado do laringoscópio são essenciais. Além disso, a prática regular e o treinamento em manequins ou simulações podem aumentar a taxa de sucesso. Certificar-se de que o tubo foi corretamente posicionado e confirmar sua localização com um estetoscópio ou capnografia é crucial para evitar complicações. 3) Punção Venosa Central A punção venosa central para instalação de um cateter venoso central é frequentemente necessária para administrar medicamentos, fluidos ou para monitoramento hemodinâmico dos pacientes graves. É um procedimento delicado que requer habilidade técnica e conhecimento anatômico. O uso de ecografia para guiar a punção pode aumentar significativamente a segurança e a eficácia do procedimento. Também é crucial manter uma técnica asséptica rigorosa para evitar infecções. Finalmente, o posicionamento correto do cateter deve ser confirmado radiologicamente antes da administração de qualquer substância, para evitar ou detectar complicações como pneumotórax, tromboembolismos ou embolia gasosa. 4) Sutura de Feridas Feridas traumáticas são comuns em salas de emergência. A habilidade de suturar é indispensável para qualquer médico de plantão. Não é apenas a técnica que importa, mas também a avaliação adequada da ferida. Isso inclui a decisão entre pontos internos e externos e a escolha do material de sutura. Além disso, a anestesia local adequada e a limpeza e assepsia da área são essenciais para um tratamento bem-sucedido e para minimizar o risco de infecção. 5) Descompressão de Tórax por Agulha (Toracocentese de Alívio) Em casos de pneumotórax hipertensivo, a descompressão do tórax com agulha (toracocentese de alívio) é um procedimento médico que salva vidas. O reconhecimento rápido dos sintomas e sinais clínicos é crucial para o sucesso deste procedimento. A introdução correta da agulha no ponto adequado lado afetado é fundamental para evitar complicações como lesão do pulmão, coração, vasos intercostais e de vasos da base do coração. O uso de técnica asséptica é importante para o sucesso do procedimento e a segurança do paciente. 6) Reversão de Overdose por Substâncias A overdose de substâncias é um problema crescente que não discrimina idade, gênero ou status social. Além dos opioides, o álcool e outras drogas recreativas representam riscos significativos de overdose. O tratamento imediato e eficaz é crucial para minimizar as consequências potencialmente fatais. Para overdoses de álcool e outras drogas depressoras do sistema nervoso ou cardiovascular, a abordagem primária é o suporte de vida. Isso inclui oxigenação e ventilação adequadas, juntamente com a administração de infusões intravenosas para suporte circulatório. A história e os sintomas são a chave para identificar a droga ou substância envolvida para definir o tratamento específico com medidas que variam de acordo com a causa, como: Outras drogas Quando se trata de outras drogas recreativas como cocaína, anfetaminas ou drogas sintéticas, a abordagem pode variar. Em todos os casos, o diagnóstico rápido e a identificação da substância envolvida são cruciais. O uso de benzodiazepínicos pode ser eficaz para controlar convulsões e ansiedade severa. Além disso, em casos de overdose de estimulantes, indica-se a terapia de resfriamento a fim de controlar a hipertermia maligna. Por exemplo, pode-se realizar tal investigação por meio de exames toxicológicos rápidos. Uma vez identificada a substância, direciona-se o tratamento: na overdose de benzodiazepínicos, o flumazenil pode ser usado como um antídoto específico, embora seu uso seja controverso e deva ser cuidadosamente considerado. Na suspeita de overdose de opioides a naloxona é o antídoto indicado. Uma vez estabilizado e revertida a intoxicação, antes da alta é necessário uma avaliação psiquiátrica ou encaminhamento adequado para tratamento do alcoolismo, do abuso de substâncias ou do problema psiquiátrico se há suspeita de tentativa de suicídio O manejo eficaz de overdoses envolve tanto habilidades clínicas quanto um entendimento profundo das substâncias envolvidas. O treinamento contínuo e o acesso a uma plataforma de consulta para decisões médicas como o app do Blackbook ajuda muito na hora do plantão. 7) Alívio de Obstrução das Vias Aéreas Manobras simples como a manobra de Heimlich podem ser eficazes em casos de obstrução das vias aéreas. No entanto, em casos mais graves, cricotomia ou traqueostomia de emergência podem ser necessárias. A habilidade e a rapidez na execução dessas manobras, bem como o conhecimento das indicações e contraindicações, podem ser decisivos. Além disso, uma vez que o alívio da obstrução foi alcançado, é crucial garantir que o paciente receba o tratamento médico adequado para evitar complicações futuras. Por fim, ter uma ampla gama de habilidades em procedimentos médicos é crucial para qualquer médico que trabalhe em um ambiente de plantão. Este artigo fornece um guia prático e abrangente para os procedimentos mais críticos que
Conheça os planos de assinatura do app Blackbook e escolha o seu!


Você vai conhecer os planos de assinatura do app Blackbook para escolher o que melhor atende à sua realidade. Entenda os valores e benefícios!
Setembro Amarelo 2023: rotinas de saúde mental para este mês


O Setembro Amarelo de 2023 é mais do que uma campanha de conscientização. É um apelo urgente para abordar uma das questões de saúde mais negligenciadas do nosso tempo: a saúde mental. Este artigo pretende servir como um pequeno guia para médicos e estudantes de medicina, fornecendo informações e estratégias práticas para enfrentar desafios relacionados à saúde mental. Vamos pincelar alguns dados relevantes sobre o suicídio, te lembrar sobre os principais mitos relacionados a essa temática sensível. Tenha uma excelente leitura e esperamos que você goste do conteúdo! A Extensão do Problema: Dados da OMS O Brasil figura na lista dos 10 países com maior número de suicídios. Cerca de 11 mil pessoas tiram a própria vida no Brasil todos os anos, uma a cada hora. Esses números colocam a saúde mental como uma prioridade inegável para a medicina moderna. Outro dado alarmante é que 17% da população brasileira já pensou em cometer suicídio em algum momento da vida. Essa estatística aponta para a necessidade de intervenção precoce e apoio psicológico contínuo para prevenir esses casos. E o mais impressionante de tudo: 96,8% dos casos de suicídio estão associados a transtornos mentais não tratados e, muitas vezes, ainda sem diagnóstico – ou mesmo uma consulta prévia a um profissional de saúde mental. Essa informação destaca a importância crucial de identificar e tratar doenças mentais como uma etapa vital para prevenir o suicídio. Dentre os principais transtornos relacionados à etiologia do autoextermínio estão o transtorno de humor (depressão maior ou bipolaridade), o abuso de substâncias, a esquizofrenia, o transtorno grave de personalidade e outros. Nesse sentido, para saber as principais condutas médicas a serem tomadas nos casos de depressão e muitos outros transtornos mentais, acesse o App Blackbook. Como Cuidar da Saúde Mental no Setembro Amarelo de 2023 na Correria do Dia a Dia O primeiro passo para melhorar a saúde mental neste Setembro Amarelo é reconhecer que mesmo as pessoas mais ocupadas têm espaço para pequenas mudanças. Pequenas mudanças, como fazer atividade física regularmente ou períodos curtos de meditação ou exercício de respiração, podem fazer uma grande diferença ao longo do tempo. A socialização com amigos e relacionamentos familiares também são muito importantes. O segundo passo é a organização. Utilize a agenda do seu telefone ou uma agenda impressa para organizar suas tarefas, estabelecer prioridades e reservar esses momentos de “autocuidado” com a saúde mental como se fossem compromissos médicos. Isso cria um compromisso que você é menos propenso a ignorar. Por último, mantenha um diário de gratidão. Isso pode parecer trivial, mas o ato de refletir e escrever sobre as coisas pelas quais você é grato pode melhorar significativamente seu bem-estar mental. Combatendo a Depressão e a Ansiedade com Mindfulness Neste Setembro Amarelo A técnica de mindfulness envolve estar plenamente presente e envolvido no aqui e agora. Pode ser facilmente aprendida e treinada e é muito eficaz para combater sintomas de depressão. Assim sendo, práticas matinais de 10 minutos de meditação focada podem definir o tom para um dia mais consciente. Durante a jornada de trabalho, pausas conscientes podem servir como uma espécie de “reset” mental. A técnica envolve se afastar do ambiente estressante e focar em sua respiração, mesmo que por apenas alguns minutos. Além disso, a prática regular de mindfulness tem demonstrado efeitos a longo prazo, incluindo a redução da propensão a episódios depressivos, de ansiedade, de agitação e estresse. Esse é um benefício que qualquer profissional médico, frequentemente exposto a situações de alto estresse, também precisa aproveitar pessoalmente além de recomendar aos seus pacientes. O Exercício Físico como Pilar de Sustentação O exercício físico é uma estratégia comprovada para melhorar a saúde mental. Ele libera endorfinas, que atuam como antidepressivos naturais. Além disso, a atividade física pode servir como uma válvula de escape para o estresse e a tensão acumulados durante o dia. Se a falta de tempo é uma preocupação, exercícios de alta intensidade e curta duração (HIIT) podem ser uma solução eficaz. Essas atividades queimam calorias e melhoram o humor em um curto período. Nesse sentido, não subestime o poder dos exercícios aeróbicos mais leves, como caminhar ou andar de bicicleta. Essas atividades podem ser incorporadas em sua rotina diária e ainda oferecem os benefícios de melhorar o humor e reduzir o estresse. Nutrição: Mais do que Comer, Nutrir a Mente Sua dieta desempenha um papel significativo em como você se sente. Alimentos ricos em antioxidantes, bons ácidos graxos e vitaminas do complexo B podem melhorar significativamente a saúde mental. O desafio é incorporar esses nutrientes em sua dieta diária. Planeje suas refeições e lanches para incluir frutas, legumes, verduras, nozes e grãos integrais. Evite o impulso de se voltar para alimentos processados (industrializados) quando estiver estressado. Além disso, não negligencie a hidratação, procurando tomar um copo de água várias vezes ao dia, antes mesmo de ficar com sede. A desidratação pode levar a sintomas como irritabilidade e fadiga, que podem prejudicar um estado mental já frágil. Quais são os Principais Mitos sobre o Suicídio que todo Médico Deve Saber Um dos mitos mais perigosos é que falar sobre suicídio pode implantar a ideia na cabeça de alguém. Estudos mostram que discutir abertamente sobre o tema permite uma intervenção mais eficaz. Outro mito comum é que quem fala sobre suicídio não o comete. Na verdade, muitas pessoas que cometem suicídio expressaram alguma forma de aviso verbal ou comportamental. Ignorar esses sinais pode ser fatal. Um terceiro mito é que o suicídio é sempre impulsivo. Embora isso possa ser verdade em alguns casos, muitos são cuidadosamente planejados. Reconhecer os sinais dessa ideação ou planejamento suicida para fornecer suporte e intervenção precoce é crucial. Sinais de alerta A maioria das pessoas que cometeram suicídio manifestaram de alguma forma em comportamentos e verbalizações sinais como: Setembro Amarelo 2023: é Hora de Agir Portanto, o Setembro Amarelo 2023 começou. De fato, esta é uma oportunidade para profissionais de saúde se educarem e tomarem medidas proativas para enfrentar a crise de saúde mental no Brasil. Por fim, você conferiu
Abordagem da obesidade infantil: um tema essencial na medicina moderna


A obesidade é um dos assuntos mais importantes da medicina moderna, não só da pediatria. Independentemente da área médica em que você atua, não será mais uma opção não atender pacientes com excesso de peso. Estamos vivendo uma epidemia. O número de crianças com obesidade só cresce. Em 2016, tínhamos uma prevalência de obesidade de 17,6% em meninos entre 5 e 9 anos de idade. A projeção é que em 2030 essa prevalência nesta faixa etária suba para 22,8%. Serão mais de 7 milhões de crianças com obesidade no Brasil entre 5 e 19 anos em 2030 (dados da World Obesity de 2019). Em adultos não é diferente. Pelos números crescentes, estima-se que mais de 40% da população adulta terá obesidade em 2035. Sem contar com os adultos com sobrepeso, quadro menos grave que a obesidade. É importante termos conhecimento desses números até para conseguirmos avaliar o impacto de qualquer intervenção. Sem intervenções substanciais para prevenir e tratar a obesidade infantil, o número de crianças em idade escolar e adolescentes que vivem com obesidade deverá aumentar cada vez mais, com todas as suas consequências. Qual a explicação para esse aumento acentuado? Os índices de obesidade vêm aumentando desde o final da década de 70, início dos anos 80, no mundo todo. O que aconteceu desde então? Uma tendência a ficarmos cada vez mais sedentários e uma piora do nosso padrão alimentar, com um maior consumo de alimentos ultraprocessados. Houve uma modificação no ambiente, enquanto nossa biologia permanece a mesma. Há milhares de anos, tínhamos escassez de comida, tínhamos que caçar para comer, andávamos muito e comíamos pouco. Quem conseguia poupar mais energia, sobrevivia. E agora temos praticamente a mesma genética (poupadora de energia) em um ambiente totalmente diferente, com abundância de alimentos. Diante deste cenário, o que podemos fazer? A primeira coisa é não subestimar a gravidade e a complexidade do problema. A obesidade é uma doença crônica, multissistêmica e recidivante. Tem fisiopatologia própria e deve ser prevenida e tratada. E abro um parêntese: considerar a obesidade uma doença não é gordofobia. Gordofobia é extremamente frequente e devemos combatê-la. Mas podemos fazer isso sem negar que seja um problema de saúde e que pode e merece ser tratado. Não devemos romantizar a obesidade. Já foi comprovado, por meio de estudos de autópsia de crianças e adolescentes falecidos por morte de causa externa, que a doença aterosclerótica tem início na infância. Também, que a obesidade, a dislipidemia e a hipertensão são fatores de risco para esse início precoce, acelerando sua progressão. Além disso, é grande a chance de uma criança acima do peso que não recebe tratamento vir a ser um adulto também com excesso de peso. A obesidade diminui a expectativa de vida do indivíduo. O ideal seria prevenir o excesso de peso? Sim, com certeza. Prevenção seria o ideal. Como o tratamento da obesidade não é fácil, o nosso foco deveria ser na prevenção. Infelizmente, as estatísticas mostram que nós não estamos conseguindo prevenir esta condição. Como seria essa prevenção? Podemos atuar desde o pré-natal, para que a mãe tenha um ganho de peso adequado durante a gestação. Já se sabe que o ganho de peso excessivo durante esta fase predispõe à obesidade do filho. Devemos apoiar o aleitamento materno. O aleitamento materno exclusivo, pelos menos até os 4 meses de vida do bebê, já reduz em 22% o risco de obesidade nessa criança. Podemos promover hábitos de vida saudáveis para todos da família nas consultas de puericultura. E fazer o acompanhamento regular do crescimento durante toda a infância e adolescência, utilizando a curva de IMC (índice de massa corporal) desde o nascimento. Devemos intervir precocemente quando a curva de peso e IMC estiverem ascendentes. Diagnóstico e intervenção precoces são muito importantes. Qual um erro frequente no manejo desses pacientes? Além de subestimar a gravidade da doença, é um erro frequente subestimar a sua complexidade. Precisamos parar com essa visão simplista e preconceituosa de que alguém fica acima do peso simplesmente porque consome mais calorias do que gasta. A obesidade é uma doença de natureza complexa e multifatorial decorrente da associação entre fatores ambientais, hormonais, genéticos e epigenéticos. Mas a sociedade tende a achar que uma pessoa com obesidade está assim por escolha própria, por preguiça, desleixo, por fraqueza de caráter, por falha moral e por aí vai… Muito frequentemente os próprios profissionais de saúde têm essa visão e não gostam de atender esses pacientes. As crianças e adolescentes com obesidade já convivem com o estigma da doença, que só vem aumentando, por sinal. O sofrimento emocional decorrente da obesidade é o principal motivo pelo qual procuram ajuda. A abordagem desses pacientes e de suas famílias deve ser cuidadosa. Uma palavra ou termo utilizado de maneira inadequada durante a consulta médica pode ser percebido pelo paciente como julgamento, crítica – mesmo tendo sido feito na melhor das intenções. A linguagem importa e não precisamos mudar a língua portuguesa para tratar o paciente com respeito e empatia. Por exemplo: devemos evitar chamar o paciente de obeso. O paciente não é obeso; ele está com obesidade. Assim como não falamos paciente canceroso, falamos paciente com câncer. Também podemos evitar o termo excesso de gordura. Uma palavra melhor seria excesso de peso, ou peso acima do considerado saudável. A genética tem muita influência? A genética desempenha um papel importante no fenótipo nutricional. Mesmo em um mesmo ambiente, pessoas têm índices de massa corporal diferentes de acordo com a predisposição genética para a obesidade. Ela pode influenciar de 40 a 80% do fenótipo. Quanto mais grave a obesidade, maior é a influência da genética. Estudos da década de 90, que acompanharam o crescimento e desenvolvimento de gêmeos monozigóticos e dizigóticos que foram separados na infância, mostraram 70% de concordância no índice de massa corporal entre os irmãos, mesmo vivendo em ambientes completamente diferentes, com famílias diferentes. Mas a pessoa com excesso de peso come mais e pior? Muitas vezes sim. Diversos genes relacionados à obesidade são expressos no cérebro e influenciam o