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Conheça a importância da Medicina baseada em evidências

Medicina Baseada em Evidências - Blackbook

Se você tem dúvidas sobre a importância, os desafios e como aplicar a Medicina baseada em evidências na prática, este conteúdo é para você. Siga a leitura! A Medicina baseada em evidências (MBE) envolve as decisões clínicas que são feitas a partir de provas científicas seguras e confiáveis, vindas de uma investigação sistemática. Essa prática clínica atua na multidisciplinaridade, já que requer do profissional o conhecimento em análises estatísticas, experimentos clínicos controlados e aleatorizados, estudos epidemiológicos etc. Além disso, depende das habilidades do profissional em pesquisar, selecionar, interpretar e aplicar as descobertas em tratamentos específicos, sob as demandas de cada paciente. Num outro momento, deve saber comunicar riscos e benefícios, mensurar resultados e outras questões. Neste conteúdo, falamos de alguns dos destaques sobre a Medicina baseada em evidências, incluindo a importância, os desafios enfrentados e a aplicação prática. Acompanhe! Qual é a importância da Medicina baseada em evidências? A tomada de decisão eficaz em prol da saúde do paciente é o principal exemplo da importância da Medicina baseada em evidências. Isso porque ela foge de tratamentos sem base científica comprovada, que podem levar meses sem surtir efeito (ou pior, agravar o quadro de saúde da pessoa). Na Atenção Primária à Saúde, a MBE também contribui para a queda nos custos dos tratamentos. Eles terão como base as meta-análises, ensaios clínicos confiáveis e revisões sistemáticas. Também é bom frisar que a MBE não tem como propósito se ater às evidências e deixar de lado o caráter humano. O paciente está no centro das discussões e tem todo o diagnóstico e tratamento escolhidos a partir de suas necessidades particulares. Inclusive, na interpretação das evidências, os cuidados prestados ao paciente e aos familiares, bem como o histórico de vida e certas preferências, são considerados. Quais os desafios que a MBE enfrenta no país? Um dos primeiros e principais desafios que a Medicina baseada em evidências encontra está na formação dos profissionais. É no período de estudos que eles devem compreender a importância de se avaliar níveis de evidências sem quaisquer distorções ou vieses. Afinal, estes podem interferir diretamente nas decisões clínicas e na conduta médica. Muitas vezes, o que alguns profissionais entendem equivocadamente por MBE está na leitura de artigos de prática cotidiana e descobertas primárias (em fase inicial) com viés da indústria farmacêutica. O que falta, nesses casos, é o senso crítico e os métodos comparativos para avaliar os impactos dessa nova possibilidade. Logo, sem um respaldo científico consistente, as chances de falhas tornam-se maiores e, com isso, a gestão da saúde também corre riscos. É por isso que a aplicabilidade da MBE deve ser reforçada e completamente assimilada nas universidades. Projetos de iniciação científica e as discussões de conduta na prática clínica têm grande importância nesse processo. Vale ressaltar que, apesar de esse ser um desafio agravado pela pandemia da Covid-19 (devido à interrupção de aulas presenciais e práticas clínicas), não é algo recente.  Os desafios da MBE na cultura de fake news Um percalço mais recente, potencializado pelos avanços das ferramentas de comunicação online, são as fake news. Essas notícias falsas são espalhadas como se fossem verdadeiras. A proposta quase sempre é legitimar um ponto de vista, nem que para isso seja preciso manipular imagens, vídeos e outras “provas”. Seu poder de disseminação é imenso graças aos grupos de mensagem online e às próprias redes sociais. O apelo está nas técnicas persuasivas utilizadas na narrativa. Pessoas sem o senso crítico apurado ficam vulneráveis às fake news e, mais ainda, tornam-se propagadores das informações falsas. Na própria pandemia, tivemos diversos exemplos dos perigosos das fake news, gerando um imenso impacto social. Não foi à toa que o Ministério da Saúde do Brasil e outras entidades públicas e privadas do país criaram canais de apuração de informações veiculadas nas redes sociais. Aqui, entra em cena o falso senso crítico que se confunde com a Medicina baseada em evidências. Muitas vezes, os próprios médicos compartilham pesquisas e descobertas ainda não validadas pela Ciência. E nem sempre isso acontece por má-fé, mas por falta de conhecimento do que é a MBE e pela falta de checagem da veracidade das informações. Como aplicar a MBE no dia a dia profissional? Para trabalhar com a Medicina baseada em evidências no dia a dia profissional, existem quatro etapas a serem seguidas. Você as confere na sequência! Fazer o questionamento certo O primeiro passo é fazer uma questão clínica específica para determinado paciente. Isso contribui para o direcionamento das pesquisas na literatura médica. A clareza e a objetividade são essenciais para respostas eficientes. É considerada uma boa questão quando ela considera: Reunir as evidências científicas A partir da pergunta, é chegada a hora de fazer as pesquisas de artigos publicados de qualidade e confiança, relatos de casos, estudos observacionais e outros. Hoje, há bancos de dados repletos de evidências a serem analisadas. Avaliar a viabilidade das evidências Com as evidências em mãos, é preciso entender valor, força e legitimidade científica. Além disso, os casos particulares de cada paciente devem entrar nessa análise. Então, tem-se início a filtragem de informações para a tomada de decisão clínica. Vale considerar, sobretudo, se o estudo científico é válido, quais foram os resultados conquistados e se esses resultados têm poder para auxiliar o tratamento do paciente. As evidências têm diferentes níveis nos quesitos diagnóstico, tratamento ou análise econômica. O nível 1 é o que tem a qualidade mais alta entre eles. Eles se distinguem em: Em alguns casos, ainda faltam estudos de níveis mais altos. Vale reforçar que evidências de níveis 4 e 5, mesmo com a qualidade mais baixa, ainda podem ser usadas. Contudo, o poder da conclusão não será dos mais fortes. Aplicar, de fato, as evidências ao tratamento específico Por fim, há a definição de como aplicar a evidência de acordo com as características individuais e demandas do paciente. Essa será a base para a escolha do tratamento e/ou procedimentos. Nessa fase, leva-se muito em conta as preferências do paciente no tocante a exames agressivos ou invasivos, além da

5 dicas para melhorar o relacionamento com paciente

Relacionamento com paciente

O relacionamento com paciente é essencial para conquistar a confiança dele e deixá-lo tranquilo e seguro para a consulta. Confira as dicas para manter esse contato saudável! Hoje, ter um consultório ou clínica médica bem estruturados, ser referência e atender especialidades não é suficiente para ter a satisfação do seu paciente. É preciso investir na experiência que ele tem desde o primeiro contato, para a marcação da consulta até o pós-atendimento. Esse é o caminho mais indicado para fidelizar os pacientes, uma prioridade para a gestão de estabelecimentos de saúde. Nesse sentido, manter um bom relacionamento com o paciente é essencial para atendê-lo da melhor forma, pois ele se sente mais seguro e confortável para responder suas perguntas e colaborar durante toda a consulta. Se você ainda sente insegurança nesse quesito ou quer melhorar o relacionamento com pacientes, confira as dicas a seguir! São estratégias infalíveis e simples de se colocar em prática no seu dia a dia profissional. 1. Conheça o paciente Se você deseja ter um bom relacionamento com o cliente, certamente precisa conhecê-lo. O melhor caminho a seguir, nesse caso, é a partir da escuta ativa. Durante as consultas, faça as perguntas certas e saiba ouvir também as entrelinhas. Mais que um relato de sintomas, algumas informações contribuem para a confirmação do diagnóstico. Uma boa anamnese, aliada a exames clínicos abrangentes e dirigidos, é importante para: Levantar hipóteses diagnósticas; Escolher abordagens e tratamentos; Fazer as orientações adequadas; Acompanhar a evolução do quadro. Colher dados dos pacientes, como endereço e números de contato, também é válido para ações posteriores –– por exemplo, para avisar sobre retorno médico, enviar dicas de saúde, atualizar a respeito de novos serviços etc. Mas lembre-se de que a segurança dessas informações deve ser garantida e precisa de consentimento, segundo a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). 2. Demonstre empatia e conquiste a confiança do paciente No relacionamento médico-paciente, muitas vezes, há o contraste entre a objetividade do profissional e certo descontrole da pessoa atendida. Há que se lembrar que, com acesso a informações pela internet, mas sem o senso crítico adequado, esse público pode se desesperar com qualquer sintoma persistente. É nesses momentos que o médico deve tomar o controle da situação, mas com a empatia necessária para compreender as apreensões do paciente e orientá-lo da melhor forma. Com paciência e afetividade, é possível elucidar o diagnóstico e, sobretudo, conquistar a confiança dessa pessoa para os próximos passos. Muitas vezes, é fácil confundir autoridade com autoritarismo e/ou arrogância. Vale ressaltar que a credibilidade que o profissional conquista diante do público vem do respeito e da confiança depositados em sua atuação. Ainda há situações em que a pessoa precisa muito mais do médico do que do medicamento em si –– como acontece no atendimento a idosos, em diversas ocasiões. Por exemplo, em quadros de pacientes com problemas afetivos e psicossociais, o vínculo terapêutico é fundamental para alcançar as soluções ideais. 2. Tenha clareza e objetividade na comunicação Algo a se ter em mente é que seus pacientes são, em sua maioria, leigos na Medicina. Não compreendem termos ou explicações técnicas demais, sobretudo quando mencionadas às pressas. Por isso, a abordagem da comunicação precisa ser clara, simples e objetiva, de forma a atender a diferentes públicos. Esse diálogo mais acessível deixa o paciente mais seguro e acolhido. Além de explicar termos técnicos e “traduzir” os cenários para a pessoa, vale abrir o espaço para dúvidas, mostrando-se à disposição para ouvir e descomplicar quando necessário. 3. Diversifique os canais de comunicação A internet trouxe consigo muitas vantagens, mas também diversos desafios para quem tem negócios. Até mesmo no setor da saúde, os pacientes desejam um atendimento rápido –– para tirar dúvidas, perguntar sobre serviços e assim por diante. É por isso que ter apenas um telefone não é mais suficiente para a completa satisfação do público. O WhatsApp é a primeira plataforma adicional que pensamos nesse quesito. De fato, com a versão Business, é possível inserir horários de atendimento, informações importantes e até programar respostas e/ou chatbots para o primeiro contato. Também é recomendado ter um site particular ou da própria clínica para reunir essas informações e, se possível, oferecer canais de agendamento. Mesmo que seja para direcionar aos apps de mensagem, é um bom investimento. As redes sociais também são boas plataformas para manter a proximidade com os pacientes e funcionar como um canal de comunicação. Também existem ferramentas para a criação de respostas automáticas para facilitar o controle e o atendimento adequado. 4. Aposte no pós-atendimento O atendimento não termina com a consulta. Muitas vezes, o paciente terá o retorno e o acompanhamento do quadro, a fim de obter bons resultados no tratamento e/ou corrigir quaisquer orientações (doses, por exemplo). Então, toda a confiança e o respeito que ele percebe no consultório também deve notar na comunicação digital. Algumas práticas do Marketing podem ajudar nesse momento. O chamado e-mail marketing é o envio programado de e-mails com conteúdos do interesse desse paciente, mensagens de aniversário, entre outros. Serve não só para fidelizar o público, mas ampliar a humanização do profissional. Coletar feedbacks sobre o atendimento também ajuda a priorizar estratégias na melhoria do relacionamento com o paciente. Um bom exemplo disso vem dos dados de um Índice de Satisfação do Paciente. É possível categorizá-los como promotores e detratores, planejando ações para encantar ainda mais ou recuperar a confiança dessas pessoas. 5. Busque o conhecimento constantemente Sua intenção é oferecer a maior qualidade no atendimento ao seu paciente, certo? Muito disso vai depender da forma como você transmite suas mensagens, da autoridade que passa e das próprias experiências que aprimora ao longo da carreira. No início, é normal ter receios e/ou dúvidas nesse relacionamento. Nessas horas, busque conteúdos ricos e confiáveis para ter como referência. Esses materiais contribuem para a conquista de confiança na sua atuação. Sabe onde você encontra rotinas médicas, sugestões de abordagens e outras informações valiosas? No app Blackbook. Algumas das rotinas que podem ajudar são: Fundamentos da prescrição e

O guia para entender a Telemedicina no Brasil

Telemedicina

A Telemedicina no Brasil envolve os atendimentos à distância, tanto na relação médico-paciente quanto no contato com outros profissionais. Confira um panorama sobre esse tema essencial para a saúde no país!