Dezembro vermelho: veja as rotinas liberadas no Blackbook
ATENÇÃO: O conteúdo a seguir foi desenvolvido para profissionais e estudantes da área da saúde. Não deve ser utilizado como fonte de consultas por pessoas leigas. Neste Dezembro Vermelho, reforçamos a importância da luta contra o vírus HIV, a Aids e outras infecções sexualmente transmissíveis (IST). Para isso, liberamos duas rotinas do app Blackbook para consultas! A campanha de Dezembro Vermelho foi instituída pela Lei nº 13.504/2017. Ela alerta para a prevenção da Aids e de outras IST, além de reforçar a proteção dos direitos das pessoas infectadas e sua devida assistência. Neste Dezembro Vermelho, liberamos o acesso das rotinas sobre Infecção pelo HIV/Aids e Infecções sexualmente transmissíveis. Até o dia 31/12, você pode consultar gratuitamente os conteúdos completos para auxiliar nas tomadas de decisões clínicas. Veja um breve resumo das rotinas no Blackbook! Infecção pelo HIV/Aids A infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) pode evoluir para um estado de imunossupressão avançado e predisposição ao aparecimento de infecções por microrganismos oportunistas. Estes, por sua vez, podem levar ao óbito na ausência de diagnóstico ou de tratamento oportuno e adequado. A terapia antirretroviral (TARV) permite uma importante melhora da qualidade de vida e redução da mortalidade dos pacientes com essa doença – que nos anos iniciais evoluía frequentemente de forma fatal. Já a prevenção combinada associa diferentes métodos de prevenção ao HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis através de: Essa cadeia de intervenção permitiu uma redução do número de novos casos na última década no Brasil. Os protocolos de tratamento das pessoas vivendo com HIV (PVHIV) são atualizados periodicamente e publicados online pelo Ministério da Saúde do Brasil. Infecções sexualmente transmissíveis As infecções sexualmente transmissíveis (IST) são condições predominantemente transmitidas por relações sexuais. Elas são causadas por mais de 30 agentes infecciosos diferentes, entre bactérias, vírus, fungos e protozoários. Representam importante problema de saúde pública no mundo, com impacto na qualidade de vida e nas relações sociais das pessoas acometidas. É essencial estabelecer uma relação de confiança entre o profissional de saúde e a pessoa com suspeita de IST para garantir um bom atendimento, adesão ao tratamento e retenção no serviço para exames de controle. Oito agentes infecciosos se destacam pela sua incidência e consequências clínicas, que são: O diagnóstico precisa ser precoce e o tratamento feito de imediato, idealmente na mesma visita, com abordagem adequada dos parceiros e contatos sexuais recentes. A abordagem das IST baseada apenas nas manifestações clínicas principais (abordagem sindrômica) não é mais recomendada, em função da sua baixa acurácia. Assim, essa estratégia deve ser reservada a situações em que não há recursos laboratoriais para definição diagnóstica, quando o tratamento orientado pelas principais hipóteses diagnósticas é justificável. Estes foram apenas breves trechos resumidos das rotinas que estarão com acesso gratuito no Blackbook em virtude do Dezembro Vermelho. No app ou na versão web, você confere detalhes sobre o que são as doenças, quando suspeitar, como confirmar e indicações de tratamentos, assim como orientações para pacientes. Se quiser ter acesso a essas e outras rotinas completas sempre que precisar, não perca a oportunidade: assine o Blackbook, a melhor ferramenta para tomada de decisão clínica! BlackbookHá mais de 20 anos desenvolvemos conteúdo de saúde prático, confiável e inovador, que orienta os colegas da área da saúde nas melhores práticas clínicas. blog-blackbook.local
7 estudos para avaliar evidências sobre Long COVID
ATENÇÃO: O conteúdo a seguir foi desenvolvido para profissionais e estudantes da área da saúde. Não deve ser utilizado como fonte de consultas por pessoas leigas. A Long COVID é considerada uma doença pela OMS desde o fim de 2021. Embora os dados não sejam tão conclusivos, alguns podem contribuir para estudos de caso. Veja as pesquisas que separamos! A Long COVID (COVID longa) ou síndrome pós-COVID aguda trata-se do quadro persistente de sintomas atribuídos ao SARS-CoV-2. São manifestações clínicas novas, recorrentes ou persistentes, com possibilidade de aparecer até 3 meses após o início da infecção. Elas costumam durar ao menos 2 meses e não têm explicação em diagnósticos alternativos. Estudos já identificaram mais de 2001 sintomas em pacientes que apresentaram a condição. Em outubro de 20212, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu oficialmente a Long COVID como doença. Desde então, os dados ainda não são suficientes para avaliar evidências consistentes e, de fato, conclusivas. Para você ficar por dentro do assunto, listamos algumas pesquisas realizadas pela comunidade científica nos últimos meses. 1. Revista médica The Lancet Na primeira semana de agosto de 2022, um estudo da revista médica holandesa The Lancet trouxe o dado de que 1 a cada 8 pessoas que tiveram COVID acabam tendo COVID longa também. Esse número equivale a 12,7% da amostra. Vale ressaltar que houve uma comparação entre o número de pacientes que manifestaram sintomas novos ou persistentes após a infecção e os que só tiveram a Long COVID, sem ter quadros de COVID nos meses anteriores. A proporção foi de 21% para 9%. Por conta disso, foi considerado um dos primeiros relatórios abrangentes sobre a síndrome pós-COVID aguda. Afinal, esses dados sobre a população não infectada ajudam a entender e identificar melhor os principais sintomas dessa nova doença. Veja a pesquisa completa na publicação da The Lancet! 2. Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) de Minas Gerais Já a pesquisa da Fiocruz tem um recorte mais específico. Foram acompanhados 646 pacientes de Minas Gerais diagnosticados com COVID-19, durante 14 meses. Mais da metade (50,2%) apresentou sintomas persistentes. Nessa pesquisa, foram identificados 23 sintomas, sendo a fadiga o principal deles –– indicada por 35,6% dos pacientes. Logo em seguida, vem: A Fiocruz ainda apontou três formas de Long COVID: grave, moderada e leve. A manifestação moderada foi a mais incidente, presente em 75,4% dos pacientes. Confira os detalhes na publicação da Fiocruz! 3. Organização Mundial da Saúde (OMS) No Relatório Europeu da Saúde 2021, a OMS apresentou algumas estimativas sobre a Long COVID. De acordo com a Organização, 10% a 20% dos pacientes com COVID-19 tiveram sintomas persistentes por semanas e até meses após a fase aguda da infecção. Quanto aos sintomas, são considerados “imprevisíveis e debilitantes” pela OMS, com danos inclusive para a saúde mental dos pacientes. A fadiga, a falta de ar e a disfunção cognitiva são alguns dos destacados na publicação. Entenda mais sobre as estimativas na publicação da Agência Brasil, com dados da OMS! 4. King`s College de Londres (tipos de sintomas) A universidade King`s College fez um estudo com base em relatos de pacientes no app Zoe COVID –– ferramenta usada no Reino Unido para monitorar os sintomas da infecção. Com isso, notou três tipos de manifestações clínicas para a categorização. Os sintomas se dividem em: Conheça os detalhes do estudo na publicação da King`s College London! 5. King`s College de Londres (variante Ômicron) Outro estudo da universidade britânica diz respeito à variante Ômicron. Segundo a publicação, ela tem menor chances de causar a Long COVID, quando comparada à variante Delta. Os dados utilizados para o levantamento são da mesma plataforma anterior, app Zoe. Pela análise dos sintomas e duração dessas manifestações, temos que os casos da síndrome pós-COVID aguda foram de 20% a 50% menos incidentes durante a onda da variante Ômicron. A proporção de pacientes com Long COVID entre dezembro de 2021 e março de 2022 foi de 4,5% (pico da Ômicron) para 10,8% (surto da variante Delta). Acesse a publicação da The Lancet na íntegra! 6. Centro de pesquisa APC Microbiome Ireland A pesquisa contou com 988 participantes que tiveram sintomas persistentes de COVID e foi realizada em parceria com Cork University Hospital (CUH) e o Long Covid Advocacy. O resultado nos mostra que 90% ainda não retomaram a saúde plena. Além disso, após um ano que tiveram a doença, dois a cada três continuam sentindo sintomas como: Esses sintomas têm grande impacto no dia a dia dessas pessoas. Por exemplo: Leia a publicação completa na HBR Open Research! 7. Universidad Rey Juan Carlos O estudo da universidade espanhola entrevistou 668 pessoas que tiveram COVID. Desse total, 360 precisaram de internação e 308 ficaram em casa até a recuperação da doença. O resultado foi que 67% delas ainda percebem sintomas como fadiga, perda de memória e dores no corpo após quase dois anos da infecção. Entre as complicações mais comuns a pacientes do grupo dos hospitalizados está a falta de ar. Já para as pessoas que não foram internadas, a perda de olfato está em destaque. 23 meses após o diagnóstico de COVID, 59,7% dos pacientes que foram hospitalizados ainda estão com ao menos um sintoma da COVID longa. Já entre os que se recuperaram em casa, essa porcentagem sobe para 67,5%. Confira a publicação na revista médica JAMA! A síndrome pós-COVID aguda, COVID longa ou Long COVID pode ser um de seus temas de estudo nos próximos meses para encontrar o tratamento adequado aos pacientes. Por isso, é importante acompanhar de perto os estudos realizados para colocar em prática os preceitos de análise da Medicina baseada em evidências. Você sabia que o app Blackbook tem rotinas completas sobre a COVID-19? Você encontra conteúdos sobre os sintomas persistentes, sobretudo, neste tópico: Basta pesquisar por Long COVID na nossa ferramenta de buscas rápida e eficiente para encontrar as informações. Ainda não tem o app Blackbook no seu celular? Assine agora mesmo e aproveite 7 dias grátis! Fonte: 1. The Lancet 2. OMS BlackbookHá mais de 20 anos
Afinal, existe tratamento completamente seguro para insônia?
ATENÇÃO: O conteúdo a seguir foi desenvolvido para profissionais e estudantes da área da saúde. Não deve ser utilizado como fonte de consultas por pessoas leigas. A recente divulgação em massa de diversos casos de efeitos colaterais relacionados ao uso de zolpidem tem chamado a atenção para a importância da segurança relativa à prescrição de medicamentos indicados para o tratamento da insônia. Com o advento das tecnologias que tornaram o acesso à grande quantidade de informações muito mais fácil, a preocupação é ainda maior. Afinal, percebe-se a propagação de informações, por parte de pessoas leigas, recomendando o uso de medicamentos de forma aleatória sob o mandamento “foi muito bom pra mim, então, será bom pra você”. Não é desconhecido para ninguém a facilidade para se comprar medicamentos, independentemente da cor da tarja ou da necessidade de retenção de receita. Assim, vão aumentando os casos de reações adversas e prejuízo da saúde, a curto ou longo prazo. Nas próximas linhas, segue uma reflexão sobre o tratamento de insônia, o uso de medicamentos e a responsabilidade do profissional da saúde nesses casos. Confira! A escolha do tratamento para insônia Ansiedade, depressão e estresse são apenas alguns problemas que podem levar às dificuldades relacionadas ao sono. Some a isso a baixa tolerância à frustração e outros problemas cotidianos e teremos uma enorme gama de pessoas recorrendo a modos “mais fáceis” de resolver a insônia. Toda orientação é válida nesse contexto. Medicamentos que induzem o sono, como hipnóticos do grupo Z (zolpidem, zopiclona, eszopiclona) e benzodiazepínicos (clonazepam, diazepam, alprazolam), podem e devem ser recomendados pelos médicos em situações adequadas. Inclusive, esses medicamentos são seguros se forem indicados para o perfil do paciente e, principalmente, se tomados pelo período de tempo recomendado. A higiene do sono ainda é o melhor método para tratamento da insônia, aliado a práticas psicoterapêuticas, quando necessário. A mudança de hábitos, porém, pode ser muito difícil para o indivíduo. Quando ele encontra uma forma rápida e eficiente de resolver o problema, como um comprimido, facilmente pode utilizá-la como uma muleta. Não é incomum que o médico prescreva um tratamento que deveria durar apenas 2 ou 3 semanas e nunca mais tenha notícias do paciente. O caso zolpidem Notícias recentes envolvendo os efeitos colaterais do zolpidem (Stilnox®, Patz®) trouxeram à tona os perigos que envolvem o uso mal orientado, como as crises de sonambulismo e alucinações. A orientação é ingerir o medicamento imediatamente antes de deitar, ou já deitado, e não levantar mais. Mas muitas pessoas tomam o comprimido e ainda vão realizar outras tarefas, o que favorece a ocorrência desses efeitos alucinatórios. Além disso, os comentários em redes sociais e reportagens evidenciam pessoas que fazem uso do medicamento há anos – tratamento que, se necessário de fato, deveria ser proposto por um período máximo de 6 meses, idealmente menos de um mês. Outros medicamentos para insônia Mas não é apenas o zolpidem que entra na lista de medicamentos que se tornam de “uso contínuo” por causa da dependência psicológica. Os benzodiazepínicos são utilizados para o tratamento da insônia há muito mais tempo e vigoram entre as substâncias mais consumidas em todo o mundo. Somente no Brasil, estima-se que mais de 2% da população adulta utiliza esses medicamentos, sendo que os maiores consumidores são idosos. Os efeitos do uso a longo prazo estão bem estabelecidos: déficit cognitivo e motor, perda de memória e demência são apenas alguns dos mais publicados. A dependência física é uma das maiores dificuldades para retirada do medicamento. Enquanto isso, os sintomas da síndrome de abstinência (tontura, insônia, tremores, alucinações, náusea, cefaleia, convulsões) podem ser difíceis de suportar e até oferecer risco. A tolerância é outro problema, pois induz ao aumento da dosagem pelo próprio paciente e, consequentemente, aumento dos riscos. A responsabilidade do médico no tratamento de insônia O mais importante ao se discutir a segurança de um medicamento é ter certeza de que o paciente foi bem orientado. A data de início e a data de término – ou pelo menos o retorno – devem estar muito bem estabelecidos. É importante deixar claro o risco de dependência física (menor com medicamentos do grupo Z), como ela ocorre e quais são as formas de contorná-la. Mais do que isso, é importante explicar sobre a dependência psicológica e os efeitos que podem acontecer com o uso por tempo prolongado. Todo profissional de saúde precisa aceitar sua parcela de responsabilidade no tratamento das dependências químicas. Muito se fala em parar de fumar, perigos do álcool e do uso de substâncias ilícitas, mas vemos poucas iniciativas de combate ao uso indiscriminado de medicamentos. Ainda não é hábito do profissional questionar sobre quais medicamentos o paciente toma e, principalmente, há quanto tempo. O tratamento de qualquer problema de saúde deve ser precedido de questionamentos sobre o histórico de saúde, uso de medicamentos, estilo de vida, nível de exposição solar e a rotina do paciente. Não adianta apenas dizer a uma pessoa sedentária que ela precisa caminhar porque a atividade física vai ajudar a dormir – o medicamento também ajuda e com muito menos esforço. Tome como exemplo Se o médico conhece a rotina do paciente, pode direcionar melhor as informações que acompanham o receituário. Se, por exemplo, a prescrição será para um médico cirurgião, ou um bombeiro, ou outro profissional que atenda emergências em momentos variados do dia ou da noite, a principal orientação é: tomar o medicamento apenas quando tiver certeza que não precisará fazer um atendimento, ou, quando possível, informar alguém que tomou o medicamento e não pode ser chamado. Logo, esse paciente não deverá tomar o medicamento para dormir um pouco entre um plantão e outro, para não correr o risco de apresentar alguma reação inconveniente (alucinação, tontura, sonolência) enquanto trabalha. Outras orientações a pacientes Orientações simples podem evitar o aparecimento de muitos efeitos colaterais desagradáveis. Para o uso de benzodiazepínicos, é importante ensinar ao paciente sobre o tempo de funcionamento e como avaliar se o organismo está apto a realizar tarefas que exijam atenção, como dirigir.
Suporte ao paciente oncológico
ATENÇÃO: O conteúdo a seguir foi desenvolvido para profissionais e estudantes da área da saúde. Não deve ser utilizado como fonte de consultas por pessoas leigas. O suporte ao paciente oncológico realizado pelo profissional de Pediatria é fundamental para o sucesso do tratamento. Sendo assim, conheça um resumo sobre o tema! As neoplasias representam a principal causa de mortalidade infantil por doença no Brasil. De uma maneira geral, as chances de recuperação aumentam diante da identificação precoce e do tratamento adequado em centros especializados. O diagnóstico preciso e a condução do tratamento são responsabilidades primárias dos oncologistas ou onco-hematologistas. Contudo, o pediatra tem um papel essencial no reconhecimento e tratamento de complicações da doença, trabalhando de forma cooperativa com esses profissionais. A seguir, veja um resumo da rotina sobre suporte ao paciente oncológico! O papel do pediatra O primeiro papel do pediatra geral em oncologia é identificar, junto com os pais, os sinais de alarme de doença oncológica o mais rápido possível e fazer as avaliações necessárias para descartar essa possibilidade. Quando identificar algum caso de alta suspeita, encaminhar imediatamente a um profissional especializado. Boa parte do tratamento de crianças com leucemias ou com tumores sólidos pode ser feito ambulatorialmente. Mas as fases intensivas do tratamento de quimioterapia venosa e a abordagem de complicações mais graves devem acontecer sob hospitalização ou mesmo em terapia intensiva. A qualidade do suporte ao paciente oncológico – pediátrico junto com o dos hematologistas e oncologistas – é muito importante para reduzir a mortalidade e as sequelas relacionadas à doença e ao tratamento. Acompanhamento do tratamento oncológico Os protocolos de quimioterapia são bem padronizados e, geralmente, existe uma versão adaptada em cada serviço. Por isso, o pediatra pode participar do acompanhamento do tratamento e ter uma noção: O preparo prévio para cada sessão de quimioterapia geralmente é prescrito pelo oncologista, que pode solicitar o apoio do pediatra como necessário ou ser definido pela rotina do serviço. Junto com o especialista, o pediatra pode abordar diversas complicações da doença ou do tratamento, como neutropenia febril, anemia intensa, sangramentos por plaquetopenia, mucosites, tiflite, síndrome de lise tumoral, síndrome de veia cava superior, hipertensão intracraniana. Este foi um breve resumo da rotina sobre suporte ao paciente oncológico. No app Blackbook, você encontra mais a respeito das principais ações do pediatra clínico no atendimento e nas medidas preventivas. Entre os tópicos, listamos: Para ter acesso a este e outros conteúdos completos, assine agora o app Blackbook. Os 7 primeiros dias são gratuitos para teste! Leia também outros temas pediátricos: BlackbookHá mais de 20 anos desenvolvemos conteúdo de saúde prático, confiável e inovador, que orienta os colegas da área da saúde nas melhores práticas clínicas. blog-blackbook.local
Novembro azul: confira a rotina liberada no app Blackbook
ATENÇÃO: O conteúdo a seguir foi desenvolvido para profissionais e estudantes da área da saúde. Não deve ser utilizado como fonte de consultas por pessoas leigas. A importância de combater o câncer de próstata é tema de destaque do Novembro Azul. Saiba mais neste conteúdo! O mês de novembro é dedicado à conscientização a respeito da saúde do homem e ao combate ao câncer de próstata – um dos mais comuns ao público masculino, junto às neoplasias cutâneas não melanomas. Neste Novembro Azul, o app Blackbook está com acesso liberado à rotina dessa doença. Até o dia 30/11, você pode consultar gratuitamente o conteúdo completo para auxiliar no diagnóstico e nas indicações de tratamento aos pacientes. Veja um resumo do que você verá na rotina sobre câncer de próstata! Diagnóstico Boa parte dos casos é de um câncer indolente de crescimento lento e muitos não se manifestam até a morte da pessoa por outra causa qualquer, sendo um achado incidental de necrópsia. Nos casos sintomáticos de câncer de próstata, a evolução tende a ser mais rápida, exigindo tratamento rápido. Dos homens que ultrapassam 50 anos, cerca de 3% terão uma morte relacionada a essa doença. Apesar de eficácia ainda controversa na medicina pública, nos casos individuais, o rastreamento para diagnóstico precoce pode ser feito apenas: O rastreamento do câncer de próstata deveria fazer parte do Programa de Saúde do Homem na atenção primária. O intuito é aumentar a busca de cuidados preventivos por esta população e permitir outras abordagens mais prioritárias, como: Além disso, permite abordagem do tabagismo, alcoolismo, sexualidade e doenças sexualmente transmissíveis, acidentes/violência, saúde mental etc. É preciso submeter casos suspeitos a partir do PSA ou do toque retal à biópsia e ao exame anatomopatológico para confirmação. Tratamento do câncer de próstata Boa parte dos casos diagnosticados são de baixo risco. Eles podem ser abordados inicialmente apenas com uma vigilância ativa, sem intervenções mais agressivas. Porém, precisam de acompanhamento de perto, com exames regulares seriados de PSA e toque retal, ressonância da próstata e novas biópsias quando necessário. Indica-se tratamento nesses casos se houver evidência de progressão da doença. Em casos selecionados, são importantes os exames de imagem (sobretudo ressonância magnética e PET-TC com marcadores especiais). É essencial compartilhar as decisões com o paciente, sobretudo sobre condutas com baixo nível de evidências em relação à eficácia e segurança. Os casos de maior risco são submetidos a tratamento definido de acordo com critérios específicos. Podem incluir prostatectomia radical, radioterapia e tratamento hormonal. O uso da quimioterapia acontece em alguns casos mais refratários e avançados. Uma alternativa não intervencionista é a “conduta expectante“, utilizada especialmente para pacientes mais idosos ou com muitas comorbidades. Nesses casos, são realizados menos exames de controle, e o tratamento é indicado apenas se surgirem sintomas clínicos. É o urologista quem geralmente escolhe o tratamento. Em alguns casos, essa decisão é de responsabilidade do oncologista, considerando vários parâmetros como idade/expectativa de vida, comorbidades, sintomatologia relacionada ao tumor, estadiamento e categoria de risco. Este foi um resumo da rotina sobre câncer de próstata, que neste mês está com acesso gratuito no app Blackbook devido ao Novembro Azul. Por lá, você encontra detalhes de quando suspeitar, como confirmar, tratamentos e outros. Para aproveitar este e outros conteúdos completos sem preocupações, assine agora o app Blackbook. Aproveite as condições especiais! BlackbookHá mais de 20 anos desenvolvemos conteúdo de saúde prático, confiável e inovador, que orienta os colegas da área da saúde nas melhores práticas clínicas. blog-blackbook.local