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Hipertensão arterial

Cuidados com hipertensão arterial - Blackbook

ATENÇÃO: O conteúdo a seguir foi desenvolvido para profissionais e estudantes da área da saúde. Não deve ser utilizado como fonte de consultas por pessoas leigas. A hipertensão arterial é a doença crônica mais comum no adulto e o principal fator de risco cardiovascular. É assintomática, e seu diagnóstico depende da medida dos níveis pressóricos de forma periódica e frequente, sobretudo após os 55 anos, nos pacientes com obesidade abdominal e história familiar de hipertensão ou com outros fatores de risco cardiovascular. Nas próximas linhas, veremos um resumo da rotina sobre hipertensão arterial. Confira! Sinais e sintomas da hipertensão arterial Os níveis normais de pressão arterial no adulto são abaixo de 140 mmHg de sistólica e 90 mmHg de diastólica. Porém, pontos de corte de 130 x 80 mmHg podem ser mais adequados dependendo do nível de risco cardiovascular calculado e comorbidades. Em idosos acima de 80 anos, a meta pode ser de 150/90 mmHg. Manter a pressão arterial abaixo de 140/90 mmHg reduz risco de acidente vascular encefálico em 40%, de infarto agudo do miocárdio em 25% e de insuficiência cardíaca em 50%, com grande impacto na mortalidade. A hipertensão arterial é essencial ou idiopática em 95% dos casos. Nas demais situações é secundária a doenças nefrourológicas, renovasculares, coarctação da aorta, endocrinológicas, tumores, efeito colateral de drogas, etc., exigindo um diagnóstico diferencial cuidadoso.  Diagnóstico A técnica correta e os equipamentos adequados para a medição dos níveis pressóricos, além da repetição das medidas na mesma consulta e em visitas consecutivas, são essenciais para definir o diagnóstico e indicar o início do tratamento. É essencial reconhecer e evitar os principais erros de medição, assim como as técnicas de minimizar os efeitos do estresse e a “hipertensão do avental branco” (ou síndrome do jaleco branco). Os novos protocolos internacionais consideram a medida com equipamentos automáticos adequados tão confiável quanto a medida clássica por técnica auscultatória. A abordagem inicial combina a confirmação dos níveis pressóricos elevados, a busca de sinais clínicos de repercussão em outros órgãos e o cálculo do risco cardiovascular para definir o início do tratamento. A monitorização ambulatorial da pressão arterial por 24 horas (MAPA) e a medição residencial da pressão arterial (MRPA) são formas eficazes de diagnosticar os casos duvidosos ou monitorar melhor os efeitos do tratamento nos casos mais complexos. A automonitorização da pressão arterial é cada vez mais uma ferramenta auxiliar importante, tanto no diagnóstico como na adesão do paciente ao tratamento e no seu autocuidado. Os cuidados com o paciente hipertenso são um dos principais focos da Atenção Primária e devem ser multiprofissionais, envolvendo enfermeiros, agentes comunitários e demais profissionais disponíveis. Tratamento para hipertensão arterial O tratamento inclui o uso de medicamentos e mudanças no estilo de vida que ajudam a reduzir os níveis pressóricos ou melhorar os demais fatores de risco. É importante iniciar o tratamento farmacológico precocemente. Porém, a estratégia de controle inicial apenas com medidas medicamentosas é atualmente questionável em termos de eficácia, sobretudo nos pacientes com risco cardiovascular elevado (> 10%). Geralmente, inicia-se com monoterapia. Contudo, o uso de duas drogas combinadas já no início do tratamento pode ser mais adequado se os níveis pressóricos estiverem acima de 150/90 mmHg (hipertensão estágio II). Existem 4 alternativas principais de monoterapia (tiazídicos, inibidores de ECA, bloqueadores dos receptores de angiotensina e bloqueadores dos canais de cálcio). A escolha de um ou de uma combinação de dois deles deve considerar: No acompanhamento da doença, exames laboratoriais, ECG e ecocardiograma ajudam a monitorar os demais fatores de risco cardiovascular e as repercussões ou complicações da hipertensão arterial. O ajuste das doses deve ser feito em intervalos de 2 a 4 semanas até atingir os níveis alvo de pressão arterial. Casos especiais Os casos de hipertensão secundária exigem terapia clínica ou cirurgias corretivas de acordo com a causa primária. Na gestante, a hipertensão pode se apresentar como: Mais raramente, a hipertensão se apresenta como urgência ou emergência, com níveis muito elevados e repercussão aguda em órgão alvo. Este foi um resumo da rotina sobre hipertensão arterial no adulto. No app Blackbook, você encontra o conteúdo completo com conceitos gerais, quando suspeitar, como confirmar e indicações de tratamento. Se ainda não testou os benefícios do Blackbook, aproveite agora para baixar o app no seu celular! Os 7 primeiros dias de uso são gratuitos na versão premium, com todo o conteúdo na íntegra. BlackbookHá mais de 20 anos desenvolvemos conteúdo de saúde prático, confiável e inovador, que orienta os colegas da área da saúde nas melhores práticas clínicas.​ blog-blackbook.local

Arboviroses: dengue, chikungunya e zika

Arboviroses (dengue, chikungunya e zika) - Blackbook

Dengue, chikungunya e zika são arboviroses de caráter epidêmico transmitidas pelas fêmeas do mosquito Aedes aegypti. No Brasil, elas têm elevada morbidade, principalmente no verão, época em que aumenta muito a população do vetor. O homem é o único reservatório de transmissão, e, após contaminado, pode transmitir o vírus para outros mosquitos dentro de 7 dias após o contágio. O período de incubação é de 2 a 7 dias. Neste conteúdo, você verá um resumo sobre as rotinas do app Blackbook que abordam estas arboviroses na pediatria e nos adultos. Saiba mais sobre o diagnóstico da dengue, chikungunya e zika! As arboviroses e seus pontos de atenção A importância de cada uma dessas doenças é diferente. Embora a maioria seja autolimitada e de evolução benigna, em alguns casos a dengue pode ser grave e até fatal.  Para chikungunya, a principal importância está na artralgia marcante, que pode se tornar crônica e reduzir produtividade e qualidade de vida.  Nos casos de zika, há uma preocupação maior entre os grupos de risco, que podem evoluir com complicações neurológicas como a síndrome de Guillain-Barré e microcefalia.  Dengue A dengue possui quatro sorotipos, e a imunidade pós-infecção é específica para cada um deles. A reinfecção por novo sorotipo tem risco maior de evolução para formas graves. Na dengue clássica, a maioria dos casos é oligo ou assintomática, com quadro febril inespecífico, prostração variável, sem sintomas gripais (diagnóstico diferencial mais comum de febre na atenção primária), cefaleia e dores osteomusculares.  Já a dengue grave (hemorrágica ou síndrome do choque da dengue) se manifesta entre o 2° e 7° dia do início dos sintomas, frequentemente após uma aparente melhora com o fim da febre. O paciente evolui rapidamente com sinais de alarme, com prostração, dor abdominal, sinais de hipovolemia e manifestações hemorrágicas (petéquias, equimoses, epistaxe, gengivorragia, metrorragia, hematúria). A prova do laço é um teste de triagem rápido e simples para identificação mais precoce dos casos graves de dengue e deve ser feita de rotina.  O diagnóstico pode ser confirmado pela detecção de antígenos virais no teste rápido, do genoma (RNA) viral, sorologia ou isolamento do vírus.  Nos casos graves, hemogramas seriados mostram hemoconcentração (aumento > 10% no hematócrito), plaquetopenia moderada ou grave. Leucopenia também é um marcador de gravidade. Chikungunya e zika Diferenciar de chikungunya ou zika não é uma prioridade na fase aguda, pois ambas podem, mais raramente, evoluir com quadros similares ao da dengue grave. Na chikungunya, a febre tende a ser mais alta, e as queixas de dor articular e no corpo são mais intensas. O destaque são as dores articulares de pequenas e grandes articulações que são mais fortes e persistentes por semanas ou meses (o que a diferencia das outras arboviroses), podendo ter edema e inflamação (artrite incapacitante) e comprometer a qualidade de vida. A zika usualmente tem um quadro mais brando ou assintomático, afebril ou com febre baixa (< 38⁰C), de caráter autolimitado e que usualmente evolui sem complicações. Quando ocorre durante a gestação, a infecção pode ser transmitida para o feto e levar à malformações congênitas, principalmente a microcefalia. A síndrome de Guillain-Barré é outra complicação rara.  Tratamento das arboviroses O tratamento das três doenças é sintomático, com uso principalmente de analgésicos e hidratação oral ou venosa. O desafio principal é a vigilância dos sinais de alarme de complicações, que deve ser compartilhada entre os profissionais de saúde, o paciente e sua família e usados como referência para reavaliação de urgência. Este foi o resumo das rotinas sobre dengue, chikungunya e zika. No app Blackbook, você encontra informações completas sobre conceitos gerais, diagnóstico, prevenção e tratamento. Quer conferir o conteúdo na íntegra? Acesse agora mesmo no seu celular, computador ou tablet! BlackbookHá mais de 20 anos desenvolvemos conteúdo de saúde prático, confiável e inovador, que orienta os colegas da área da saúde nas melhores práticas clínicas.​ blog-blackbook.local

Anemia na criança

Anemia na criança - Blackbook

Quando os níveis de hemoglobinas, hemácias e hematócrito decaem, acende-se o alerta de anemia na criança. Acompanhe o resumo sobre o tema!

Infecções bacterianas e antibioticoterapia

Infecções bacterianas - Blackbook

As infecções bacterianas são uma causa importante de mortalidade e podem ou não se apresentar como sepse – a forma mais grave de infecção, associada a disfunções orgânicas medidas pelo escore SOFA, com potencial evolução para choque e falência de múltiplos órgãos, com alta mortalidade.  Desde a sua descoberta, os antimicrobianos têm sido responsáveis pelo salvamento de milhões de vidas. Entretanto, o uso excessivo e indiscriminado dessas drogas acarreta maiores custos de tratamento, incidência elevada de efeitos adversos e, o mais grave, indução crescente de resistência bacteriana.  Na maior parte dos casos, a escolha do antibiótico é inicialmente empírica. Contudo, precisa ser judiciosa, baseada na suspeita clínica, no provável foco de infecção, nos agentes etiológicos mais prováveis. Além disso, deve avaliar as particularidades do paciente, como idade, comorbidades, história de internação recente e uso prévio de antimicrobianos. Neste conteúdo, você verá um resumo da rotina sobre infecções bacterianas e antibioticoterapia. Confira! Sinais e sintomas das infecções bacterianas Apesar de inespecífica, a febre é o sinal mais sensível de infecções em geral, tanto nas de origem virótica, como fúngicas ou bacterianas. Entretanto, ela também ocorre em condições não infecciosas, como colagenoses, leucemias, linfomas, vasculites, insolação, doenças metabólicas e degenerativas, tromboembolismo, febre de origem central e reação medicamentosa ou a transfusões.  Além da febre, é importante investigar sintomas específicos ou sugestivos de determinados focos infecciosos, como disúria ou dor lombar para infecção urinária, tosse produtiva, dispnéia e prostração na pneumonia, cefaleia e vômitos na meningite, etc. Importante ressaltar que a ausência dessas manifestações não afasta o acometimento de um ou outro foco, notadamente em pacientes debilitados ou imunocomprometidos, nos quais o quadro clínico pode ser mais inespecífico. Diagnóstico A investigação laboratorial das infecções é feita com exames que possam confirmar ou sugerir a presença de infecção. Além disso, permitem avaliação geral do paciente e detecção de eventuais disfunções orgânicas secundárias. Os exames complementares também auxiliam a: Entre os exames mais úteis, destacam-se o hemograma (leucocitose ou leucopenia, neutrofilia, desvio à esquerda, plaquetopenia, etc.), a dosagem de proteína C reativa, procalcitonina e lactato arterial, gasometria arterial, perfil bioquímico hepático (notadamente bilirrubinas), função renal  e coagulograma. As culturas são fundamentais para identificação correta do agente etiológico, análise do seu perfil de sensibilidade e resistência aos antimicrobianos. Porém, geralmente, só ficam disponíveis em um segundo momento para ajustar o tratamento. Devem ser coletadas idealmente antes do início do tratamento em todos os pacientes com sepse e naqueles com infecções relacionadas à assistência de saúde. Nos demais casos, a decisão sobre coleta de culturas deve ser individualizada, com base inclusive na expectativa de rendimento (sensibilidade) desses exames. Exames moleculares automatizados são capazes de identificar o genoma ou marcadores específicos do agente etiológico em poucas horas. Eles vêm se tornando cada vez mais disponíveis, aumentando a adequação da escolha e eficácia do tratamento. Antibioticoterapia Na sepse em geral e, sobretudo, no choque séptico, o início precoce da antibioticoterapia empírica correta ainda na primeira hora é um fator importante de redução da mortalidade. Ajustes são feitos posteriormente com a identificação do foco infeccioso ou identificação do agente etiológico. A evolução e resposta clínica do paciente ao tratamento são o parâmetro mais importante na decisão de manter, descalonar, escalonar ou trocar o esquema de antimicrobiano. Mas culturas e alguns exames de laboratório podem ajudar nessa decisão. Nas situações mais complexas, com pacientes mais vulneráveis, imunodeprimidos ou refratários ao tratamento, é sempre aconselhável a discussão do caso com um infectologista experiente. Na infecção relacionada à assistência de saúde, as decisões devem considerar a epidemiologia microbiológica local e o padrão de susceptibilidade bacteriana aos antibióticos, contextualizados às características do paciente e ao foco mais provável de infecção. Em imunossuprimidos (pacientes oncológicos em quimioterapia, transplantados, colagenoses graves e neutropênicos), as infecções tendem a evoluir de forma rápida e potencialmente fatal. Por isso, o início da antibioticoterapia precisa ser mais precoce e com cobertura de amplo espectro, de acordo com protocolos específicos. As principais infecções bacterianas Nesta rotina, você vai encontrar informações essenciais para a escolha empírica do antimicrobiano pelo sítio de infecção, como etiologias principais e indicações de esquemas terapêuticos principal e alternativo. Este foi um resumo com os pontos principais da rotina sobre infecções bacterianas e antibioticoterapia. No app Blackbook, o conteúdo completo para assinantes reúne informações sobre conceitos gerais, quadro clínico das infecções, formas de confirmar a doença e indicações de tratamento. Quer ter acesso a essas e outras rotinas para auxiliar a tomada de decisão clínica? Baixe o app Blackbook agora mesmo! BlackbookHá mais de 20 anos desenvolvemos conteúdo de saúde prático, confiável e inovador, que orienta os colegas da área da saúde nas melhores práticas clínicas.​ blog-blackbook.local