Blackbook

Materiais Ricos

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Ut elit tellus, luctus nec ullamcorper mattis, pulvinar dapibus leo.

Como saber quais são os medicamentos disponíveis no SUS?

Como saber se prescrevi um medicamento disponível no SUS?

Receitar medicamentos disponíveis no SUS é um dos cuidados que o profissional da saúde pode adotar em prol da adesão ao tratamento. Saiba como encontrar essas informações de disponibilidade! Uma das grandes preocupações que afetam o médico prescritor é saber se o paciente vai utilizar o medicamento que foi receitado. Esse problema fica ainda pior quando o quadro clínico é grave e não pode ser acompanhado – ou nas situações em que a droga é de alto custo. De fato, a falta de adesão ao tratamento é um problema que envolve todos os profissionais de saúde. Quando o caso diz respeito especificamente ao tratamento farmacológico, porém, os principais envolvidos são médicos, enfermeiros e farmacêuticos. Cada profissional pode auxiliar da melhor maneira possível a envolver o paciente para descobrir os motivos da não adesão e tentar mudar essa realidade. Mas e quando o problema é o custo do tratamento? Profissionais da rede pública conseguem saber com facilidade os medicamentos disponíveis no SUS. Contudo, para aqueles que atuam no sistema privado de saúde, isso pode ser um problema. Alguns medicamentos relativamente novos, como a dapagliflozina, podem ser diferenciais em um tratamento, mas o alto custo poderia inviabilizar o uso pelo paciente. Afinal, uma caixa chega a custar mais de 200 reais. As drogas disponíveis na rede pública Os medicamentos disponíveis no SUS estão listados por categorias segundo o agente financiador e distribuidor. Dependendo da categoria, alguns documentos além da prescrição serão necessários. Isso acontece porque a distribuição de determinados medicamentos (principalmente os de alto custo) ocorre apenas para indicações específicas, e é preciso comprovar a necessidade através de laudos. A primeira lista que precisamos conhecer é a chamada RENAME: Relação Nacional de Medicamentos Essenciais. Ela é publicada a cada 2 anos e contém todos os medicamentos a serem disponibilizados na rede pública de saúde. Também se divide em 3 componentes: básica, especializada e estratégica. Básica Medicamentos do componente básico são distribuídos pelo município. Ou seja, são aqueles que a pessoa consegue pegar no posto de saúde, precisando apenas que a prescrição (em 2 vias) seja pelo nome da fórmula (ou nome genérico). Especializada Os medicamentos do componente especializado são, geralmente, distribuídos em um local centralizado, gerido pela Secretaria de Saúde do Estado.  Mas essa aquisição é um pouco mais burocrática: exige o preenchimento de um formulário, além das duas vias da receita e, em alguns casos, de laudo que comprove a necessidade. A documentação precisará ser aprovada para que o fornecimento ocorra. Estratégica Por fim, temos os medicamentos do componente estratégico, voltados para ações específicas de combate a doenças. Temos como exemplo medicamentos para HIV/Aids, malária, tuberculose etc. Essa distribuição geralmente ocorre nos postos de saúde e costuma estar atrelada ao cuidado com o paciente, que será acompanhado durante o tratamento. Nem todos os medicamentos listados na RENAME estarão disponíveis, pois estados e municípios, através de avaliações epidemiológicas periódicas, podem definir aqueles de que necessitam, criando assim as listas estaduais e municipais (REMUME). Todas essas listas, assim como a relação de documentos e o local de distribuição estão disponíveis na internet. Porém, em alguns casos, pode ser necessário entrar em contato com a secretaria de saúde local.  Medicamentos disponíveis no SUS: como encontrar no app Blackbook O Blackbook acredita que o custo do tratamento e sua disponibilidade são ferramentas essenciais para o prescritor. Por isso, colocamos essas informações em destaque: A primeira informação que aparece é o resumo. Nele, é possível verificar se existe genérico e se o medicamento é distribuído na rede pública ou pelo programa Farmácia Popular. Logo em seguida, mostra uma média de custo diário do tratamento, informação particularmente importante quando se trata de uso contínuo. No exemplo acima, podemos ver claramente a diferença nos custos do tratamento para duas opções utilizadas na insuficiência cardíaca. Na seção de medicamentos do Blackbook, também podemos verificar que o enalapril possui genérico e é distribuído na rede básica de saúde ou através do Programa Farmácia Popular.  Já a dapagliflozina não tem genérico, mas é distribuído pelo componente especializado da Assistência Farmacêutica, ou seja, pode ser adquirido após solicitação em farmácias centralizadas. O cuidado com a saúde vai muito além do diagnóstico e da prescrição. É essencial que o profissional de saúde esteja ciente do custo do tratamento, confirme que se trata de medicamentos disponíveis no SUS, e, principalmente, converse sobre isso com seu paciente. O custo não é o único empecilho, pois, dependendo do caso, os parâmetros burocráticos exigirão muita paciência e persistência do paciente ou de seus familiares. Expor os riscos e os benefícios e envolver a pessoa na tomada de decisão, dando a ela parte da responsabilidade, ajudará a estabelecer uma boa relação de confiança. Contar com o Blackbook nas tomadas de decisão clínica é simples. Quer saber como? Baixe agora o app para aproveitar esse e outros benefícios! Fernanda CamposMestra em Medicamentos e Assistência Farmacêutica pela UFMG Farmacêutica editora na Blackbook desde 2016 fernanda@blackbook.com.br

7 rotinas para o médico da família consultar no Blackbook

Médico da família - app Blackbook

Conhecimento nunca é demais para o médico da família. Saiba quais rotinas do Blackbook podem ajudar o profissional! O médico da família tem um papel essencial para a saúde e a qualidade de vida da população. Segundo estudo realizado em 20201, estima-se que há 7.149 profissionais atuando na Medicina da Família e Comunidade no Brasil. Foram considerados o número de inscrições nos Conselhos Regionais de Medicina e títulos de especialista. Figurando entre as 15 especialidades mais procuradas pelos residentes, o médico da família tem como prioridade o relacionamento com o paciente. Essa atenção primária, quando não auxilia as pessoas na resolução de problemas clínicos, tem papel decisivo no encaminhamento para especialistas. Além disso, destacamos que as orientações de promoção de saúde e de adoção de um estilo de vida saudável ajudam a prevenir problemas como obesidade, diabetes, tabagismo, alcoolismo, entre outros. Para o profissional da Medicina da Família e Comunidade, buscar o conhecimento e a solução para dúvidas para as tomadas de decisão são práticas essenciais. É por isso que separamos 7 sugestões de rotinas do conteúdo Blackbook para consultar sempre que necessário. Confira! Atenção primária à saúde É a porta de entrada e a base dos sistemas de saúde pública do mundo, inclusive do SUS. No Brasil, consiste em uma rede de atenção com base na Estratégia de Saúde da Família (ESF) e de Unidades Básicas de Saúde (UBS). Seu objetivo é prestar atenção básica, generalista, centrada na família e focada na comunidade.  A eficácia do sistema de saúde depende de um equilíbrio entre as ações curativas, de reabilitação, preventivas e de promoção de saúde, que deve ser coordenada dentro de uma equipe multiprofissional local. Os principais desafios da Atenção Primária pública são de financiamento e de gestão para conseguir implantar em cada ponto de atenção uma assistência de qualidade e que possa ser capaz de garantir resolutividade de 80 e 85% das demandas de saúde da população assistida. Na rotina de mesmo nome do Blackbook, você encontra a sistematização: Consulta de avaliação e promoção de saúde As consultas preventivas e de promoção de saúde são uma excelente oportunidade de estreitar o vínculo de confiança entre o profissional e o paciente. Isso tem impacto direto na adesão e eficácia de todos os tratamentos prescritos, bem como contribui para evitar doenças futuras, como hipertensão arterial, diabetes e obesidade. Rotinas e sistematizações de abordagem preventiva nessas consultas podem torná-las mais eficazes – sobretudo pela identificação e controle dos fatores de risco, orientações de promoção de saúde e mudanças de hábitos de vida nocivos ou que pioram a mortalidade. Como a demanda por consultas de controle sem queixas específicas tende a diminuir nos dias atuais, é importante que o profissional inclua essas ações preventivas nas demais consultas de controle de doenças crônicas ou por problemas agudos de saúde. Recomendações de promoção de saúde: Roteiro básico de anamnese e exame físico Uma das bases da prática profissional do médico é a capacidade de fazer uma avaliação detalhada e minuciosa do paciente pela sua história clínica e exame físico. Ela deve de abrangência sem deixar de ser objetiva e eficiente pela limitação do tempo.  Roteiros de anamnese e exame físico são muito úteis, sobretudo na fase aprendizado e início de carreira, até que o profissional adquira experiência e sistematize seu próprio atendimento. Além das questões técnicas relacionadas ao diagnóstico, essas habilidades estão fortemente relacionadas à formação e ao reforço do vínculo com o paciente, mostrando empatia, interesse e usando linguagem adequada para o entendimento.  Com o tempo e a experiência, o profissional desenvolve uma habilidade de dirigir, tanto a anamnese como o exame físico, para afastar ou confirmar de forma mais eficaz as hipóteses diagnósticas que vão aparecendo ao longo deste processo. Fundamentos da prescrição e da relação com o paciente Para abordar um paciente como um indivíduo singular e não como o portador de uma doença, o médico e demais profissionais de saúde precisam conhecê-lo e compreendê-lo melhor como pessoa. A prescrição é uma parte importante do cuidado médico, mas não é a principal. A qualidade do relacionamento médico paciente, a escuta qualificada dos problemas e queixas, e a capacidade de fazer o paciente adotar hábitos saudáveis de vida são muito mais importantes ao longo do tempo. É importante entender que, muitas vezes, o paciente precisa mais do médico, de sua atenção e cuidado, e não de medicamentos. Existem múltiplas considerações que o médico precisa fazer para a escolha adequada da terapia medicamentosa, como o diagnóstico, características de eficácia e segurança das alternativas medicamentosas, tipo e preferências do paciente, disponibilidade, custo, etc. Vacinas As imunizações e o saneamento básico são uma das formas mais eficazes e efetivas de prevenção de doenças e promoção de saúde. É uma obrigação do profissional de saúde cuidar para que todos os pacientes estejam com seu esquema vacinal atualizado. Vale lembrar que as vacinas são parte importante da atenção primária pública e postos de vacinação funcionam em grande parte das UBS (Unidades Básicas de Saúde) do SUS. Existem imunizações com ótima relação eficácia/segurança para doenças ou agentes específicos, como: Hipertensão arterial Hipertensão arterial é uma das doenças crônicas mais frequentes em adultos e o principal fator de risco cardiovascular. Acredita-se que mais da metade desses casos começam e podem ser abordados ainda na infância. É uma doença assintomática e seu diagnóstico depende da medida dos níveis pressóricos de forma periódica e frequente – sobretudo após os 55 anos, nos pacientes com obesidade abdominal e história familiar de hipertensão ou com outros fatores de risco cardiovascular. O tratamento inclui o uso de medicamentos e mudanças no estilo de vida que ajudam a reduzir os níveis pressóricos ou melhorar os demais fatores de risco. Embora o tratamento farmacológico deva ser iniciado precocemente, a estratégia de controle inicial apenas com medidas medicamentosas é questionável em termos de eficácia, sobretudo nos pacientes com risco cardiovascular elevado (> 10%). Diabetes O diabetes tipo 1 típico da infância e adolescência é a forma insulino-dependente de diabetes causada por falência de produção de insulina