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Saiba porque assinar o app Blackbook é um diferencial!

Por que assinar o app Blackbook? Ter acesso a conteúdos completos e confiáveis para o atendimento a pacientes é apenas um dos motivos. Confira os demais! O app Blackbook é muito mais que a versão digital dos livros de Clínica Médica, Pediatria e Enfermagem. Ele confere acesso rápido a informações para auxiliar nas decisões dos profissionais de saúde em seu dia a dia de atendimento. Também contribui para os estudos e atualização sobre temas do seu cotidiano. Na versão freemium do aplicativo, você consegue acessar alguns conteúdos, vale reforçar. Mas nem todos estarão completos. Para entender porque assinar o app Blackbook, confira os motivos abaixo! Ao final do conteúdo, apostamos que você terá se convencido. 1. Ter acesso a um conteúdo completo e prático Como vimos, o aplicativo traz os conteúdos dos livros de Clínica Médica, Pediatria e Enfermagem, além de atualizações e rotinas novas. Então, é uma fonte bem completa para consultas e pesquisas. Também vale reforçar a praticidade de ter todo esse conteúdo na palma da mão. Ao assinar o app Blackbook, você pode ler as rotinas e localizar informações do próprio celular, em poucos instantes. A seção de medicamentos do app também está repleta de orientações valiosas para a sua atuação profissional. Você encontra os fármacos divididos por grupo terapêutico, doses e indicações, marcas e apresentações, informes de segurança e muito mais. 2. Tirar dúvidas sobre diagnóstico No cotidiano do atendimento a pacientes, algumas dúvidas podem surgir – seja por ser um caso totalmente novo, seja para relembrar certas informações, a exemplo das doses de medicamentos. Nessas horas, ter uma fonte de consultas confiável e prática faz toda a diferença. E esse é um dos motivos pelos quais assinar o app Blackbook. Basta tirar o celular do bolso, localizar o conteúdo de seu interesse e retornar ao atendimento ou à sua rotina. A curadoria de informações do aplicativo será uma boa aliada para o ganho de confiança e o aprimoramento da sua atuação. 3. Encontrar informações em uma linguagem acessível Desde as rotinas às seções de medicamentos, os conteúdos do app Blackbook têm uma estrutura organizada e, sobretudo, uma linguagem acessível para a compreensão geral. Assim, você bate o olho na tela e já compreende as informações, sistematizadas justamente para otimizar seu dia a dia profissional. Não há enrolação! Tudo que você precisa a respeito de um tópico está ali. Em uma rotina, por exemplo, você encontra tópicos detalhando os conceitos e classificações, formas para diagnóstico, indicações de tratamento e assim por diante. E são conteúdos confiáveis, idealizados por médicos para profissionais da saúde em diferentes estágios da carreira. 4. Buscar o que você quiser em instantes Entre os motivos pelos quais assinar o app Blackbook está a ferramenta de buscas mais eficiente do mercado. Você digita sua intenção de pesquisa e tem os resultados em poucos segundos, tanto da seção de medicamentos quanto nas rotinas em que esse tema aparece. A boa notícia é que você não precisa de tutoriais nem tem dificuldades para essas pesquisas. A ferramenta é bem intuitiva e conta com um local privilegiado na página inicial do app.  5. Salvar rotinas e informações mais usadas Além da ferramenta de buscas que já agiliza as suas consultas, ainda tem o Meu Blackbook. Será a sua pasta pessoal para salvar os conteúdos que mais usa no seu dia a dia, das rotinas aos medicamentos. Quando estiver navegando pelo app e perceber um conteúdo muito útil, é só clicar na bandeirinha para salvá-lo. O ícone do Meu Blackbook fica em destaque na página inicial e, ao abri-lo, você encontra o redirecionamento rápido para a informação desejada. Lembrando que você pode salvar uma rotina inteira ou apenas um tópico específico. 6. Usar o app mesmo sem internet Outra vantagem que você tem ao assinar o app Blackbook é acessar todas essas informações confiáveis e de qualidade mesmo quando estiver sem internet. Ao baixar o aplicativo, já é feito o download dos conteúdos no seu aparelho. Então, eles funcionam offline sem complicações. Vale lembrar que a ferramenta de buscas também funciona no modo offline. Será possível fazer suas consultas e encontrar resultados em segundos, da mesma forma que o faz quando tem internet. 7. Acessar os conteúdos pelo computador Se deseja uma tela maior para ler os conteúdos e consultar informações, o app Blackbook também tem a versão web. Você consegue abrir as rotinas, seções de medicamentos e as principais ferramentas do aplicativo pelo computador. Essa versão web é muito útil para consultas rápidas durante o atendimento a pacientes –– por exemplo, tirar dúvidas sobre dosagens e indicações de fármacos etc. Você acessa tudo isso no próprio navegador, sem necessidade de baixar qualquer software. O login é feito na área de clientes do site Blackbook, com os mesmos dados usados no aplicativo. 8. Deixar feedback e avaliações Contribuir com a atualização e aprimoramento dos conteúdos para profissionais de saúde também é uma oportunidade para o assinante do app Blackbook. Você consegue enviar seus comentários a respeito de uma rotina ou tópico dela, além de deixar sua avaliação. Caso conheça novas pesquisas ou dados, dá para informá-los à nossa equipe editorial, responsável por avaliar as informações e fazer alterações, caso julgue necessário. 9. Aproveitar um bom custo-benefício e planos com desconto Sendo assinante, você terá acesso a todas essas vantagens do app Blackbook por um preço justo. Há diferentes pacotes premium para diversos perfis e necessidades. Agora você sabe porque assinar o app Blackbook. Com ferramentas eficientes e ágeis, será possível otimizar a sua rotina, aprimorar seus conhecimentos e tirar dúvidas em instantes. Não vai perder essa oportunidade, não é mesmo? Se você tem interesse nessas vantagens, aproveite para assinar agora mesmo o app Blackbook!

Black do Black: confira as regras da promoção app Blackbook

Para aproveitar o maior desconto do ano na promoção app Blackbook, entenda como vai funcionar a Black do Black! O app Blackbook é um grande aliado do plantão e das suas decisões clínicas. Ele reúne mais de 10 mil conteúdos com linguagem acessível para profissionais de saúde. São rotinas completas, com informações sobre conceituação de doenças, indicativos de diagnóstico, tratamentos sugeridos e muito mais. Além disso, há mais de 2,1 mil princípios ativos cadastrados em 322 grupos terapêuticos e 23 especialidades médicas. Você encontra marcas e apresentações, doses e indicações, situações especiais, contraindicações, efeitos colaterais, entre outras informações importantes para seus atendimentos. Agora, na Black do Black, você está diante de condições nunca antes vistas. Venha conferir o funcionamento da promoção app Blackbook! Quais são os descontos da promoção app Blackbook? A Black do Black está com uma oferta imperdível. Você ganha 50% de desconto na assinatura do plano anual e paga somente R$ 19,58 por mês. Quer mais? Nós temos! Esse valor pode ser parcelado em até 12 vezes pelo site. E tem mais: os 7 primeiros dias de uso são gratuitos. Isso quer dizer que você vai pagar metade do valor da assinatura e terá 13 meses para fazer consultas, tirar dúvidas e basear suas decisões clínicas com o app Blackbook. Mas atenção. As condições especiais valem até o dia 30 de novembro, às 23h59. Então, não deixe para a última hora! Quem pode participar da Black do Black? A promoção do app Blackbook é válida para novos assinantes do plano anual. É a sua chance de ter, na ponta dos dedos, a resposta que precisa durante um atendimento ou nos estudos. Como assinar o app Blackbook com desconto? Siga este passo a passo: Fácil, não é mesmo? O melhor de tudo é que, após o pagamento aprovado, você vai diretamente para a página inicial da versão web do Blackbook. Já dá para aproveitar o conteúdo completo e as ferramentas disponíveis na hora! Por que assinar o app Blackbook pelo site? A Black do Black é uma oferta exclusiva do site Blackbook. Você até consegue assinar o app pela loja de aplicativos do seu celular. Porém, não terá o benefício de 50% OFF. No site, também é possível parcelar o valor anual em até 12 vezes. Então, o custo-benefício é ainda maior. Pelo site, você faz a assinatura de forma rápida e intuitiva. Como vimos, basta se cadastrar para ser redirecionado para o pagamento, que já aparece com o desconto aplicado. Vantagens de assinar o app Blackbook Ainda não se convenceu? Saiba que o app Blackbook oferece uma experiência única com a leitura dos conteúdos. Confira algumas vantagens de contar com esse apoio no seu dia a dia: Gostou da promoção app Blackbook? A Black do Black traz o maior desconto do ano – e você não o encontrará em outra oportunidade. Então, já separe 5 minutos na sua agenda para assinar o aplicativo.

Novembro azul: confira a rotina liberada no app Blackbook

Novembro Azul - Blackbook

ATENÇÃO: O conteúdo a seguir foi desenvolvido para profissionais e estudantes da área da saúde. Não deve ser utilizado como fonte de consultas por pessoas leigas. A importância de combater o câncer de próstata é tema de destaque do Novembro Azul. Saiba mais neste conteúdo! O mês de novembro é dedicado à conscientização a respeito da saúde do homem e ao combate ao câncer de próstata – um dos mais comuns ao público masculino, junto às neoplasias cutâneas não melanomas. Neste Novembro Azul, o app Blackbook está com acesso liberado à rotina dessa doença. Até o dia 30/11, você pode consultar gratuitamente o conteúdo completo para auxiliar no diagnóstico e nas indicações de tratamento aos pacientes. Veja um resumo do que você verá na rotina sobre câncer de próstata! Diagnóstico Boa parte dos casos é de um câncer indolente de crescimento lento e muitos não se manifestam até a morte da pessoa por outra causa qualquer, sendo um achado incidental de necrópsia.  Nos casos sintomáticos de câncer de próstata, a evolução tende a ser mais rápida, exigindo tratamento rápido. Dos homens que ultrapassam 50 anos, cerca de 3% terão uma morte relacionada a essa doença. Apesar de eficácia ainda controversa na medicina pública, nos casos individuais, o rastreamento para diagnóstico precoce pode ser feito apenas: O rastreamento do câncer de próstata deveria fazer parte do Programa de Saúde do Homem na atenção primária. O intuito é aumentar a busca de cuidados preventivos por esta população e permitir outras abordagens mais prioritárias, como: Além disso, permite abordagem do tabagismo, alcoolismo, sexualidade e doenças sexualmente transmissíveis, acidentes/violência, saúde mental etc.  É preciso submeter casos suspeitos a partir do PSA ou do toque retal à biópsia e ao exame anatomopatológico para confirmação. Tratamento do câncer de próstata Boa parte dos casos diagnosticados são de baixo risco. Eles podem ser abordados inicialmente apenas com uma vigilância ativa, sem intervenções mais agressivas. Porém, precisam de acompanhamento de perto, com exames regulares seriados de PSA e toque retal, ressonância da próstata e novas biópsias quando necessário. Indica-se tratamento nesses casos se houver evidência de progressão da doença.  Em casos selecionados, são importantes os exames de imagem (sobretudo ressonância magnética e PET-TC com marcadores especiais). É essencial compartilhar as decisões com o paciente, sobretudo sobre condutas com baixo nível de evidências em relação à eficácia e segurança. Os casos de maior risco são submetidos a tratamento definido de acordo com critérios específicos. Podem incluir prostatectomia radical, radioterapia e tratamento hormonal. O uso da quimioterapia acontece em alguns casos mais refratários e avançados. Uma alternativa não intervencionista é a “conduta expectante“, utilizada especialmente para pacientes mais idosos ou com muitas comorbidades. Nesses casos, são realizados menos exames de controle, e o tratamento é indicado apenas se surgirem sintomas clínicos. É o urologista quem geralmente escolhe o tratamento. Em alguns casos, essa decisão é de responsabilidade do oncologista, considerando vários parâmetros como idade/expectativa de vida, comorbidades, sintomatologia relacionada ao tumor, estadiamento e categoria de risco. Este foi um resumo da rotina sobre câncer de próstata, que neste mês está com acesso gratuito no app Blackbook devido ao Novembro Azul. Por lá, você encontra detalhes de quando suspeitar, como confirmar, tratamentos e outros. Para aproveitar este e outros conteúdos completos sem preocupações, assine agora o app Blackbook. Aproveite as condições especiais!

American Heart Association 2022: confira os destaques do congresso

AHA 2022

Entre os dias 5 e 7 de novembro, a cidade de Chicago recebeu o congresso anual da American Heart Association (AHA). Além das 400 sessões e apresentação de 4.000 resumos, também foram 5 simpósios em sessões pré-congresso, no dia 4. A AHA é responsável por publicar diretrizes na área de cardiologia que se tornam a base de protocolos em todo o mundo, com temas como Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) e Atendimento Cardiovascular de Emergência (ACE). A professora Milena Soriano Marcolino (pós-doutora, professora adjunta da UFMG e uma das colaboradoras do Blackbook), esteve presente ao congresso e compartilhou conosco as novidades mais interessantes que selecionou. Confira os principais temas abordados! Abertura Os simpósios pré-congresso tiveram sessões sobre início de carreira, fronteiras da ciência e seminários cardiovasculares. Houve a apresentação de 46 temas que abordaram inovações no tratamento de arritmias, cuidados cardiovasculares de última geração, pesquisa e inovação em cardiologia congênita, dentre outros. A conferência de abertura abordou um dos temas mais importantes da atualidade: o estresse.  Discutiu-se a influência de desastres como a COVID-19 e os furacões, enchentes, que têm se tornado cada vez mais comuns, como importantes causas de estresse sustentado.  Outros temas polêmicos foram discutidos, dentre eles a grande quantidade de informações falsas e consequente “desinformação”, que tem se tornado importante fator de risco de mortalidade. Além disso, falou-se da necessidade de combater a iniquidade na saúde de forma geral, salientando a grande parcela da população sem acesso à alimentação saudável. Saúde cardiovascular e os problemas socioeconômicos atuais Um dos temas mais frequentemente abordados no congresso foi o das iniquidades e determinantes sociais. Em uma das sessões principais, no dia 6 de novembro, intitulada “Paul Dudley White International Lecture and Session: Laureate, Storytelling and Perspectives for Syndemic and Global Cardiovascular Risk Reduction”, a economista francesa Esther Duflo, Nobel de economia em 2019, apresentou uma aula sobre pobreza, COVID-19 e risco cardiovascular (“PDW Lecturer: Developmental Economics and CVD Risk Reduction Globally”). Na mesma sessão, a presidente da American Heart Association, Michelle Albert, apresentou acerca de seus estudos sobre como as adversidades (violência, racismo, discriminação, desastres naturais e problemas econômicos) impactam a saúde cardiovascular (“The connection between economic adversity and cardiovascular health”). Ela mostrou a relação desses fatores com biomarcadores, como proteína C reativa, calcificação coronária, níveis pressóricos, baixo peso e condições de sono ruins e demonstrou um conceito interessante da matemática da adversidade.  Albert deixou bem claro que a educação é apenas um dos fatores que podem ajudar a reduzir as inequidades sociais, exemplificando que um indivíduo negro com pós-graduação tem em média o mesmo salário que um indivíduo branco que termina o ensino médio. Em seu discurso, ela mostrou várias soluções possíveis, do ponto de vista socioeconômico. Também mencionou que devemos perseguir os 5 A`s: awareness, assistance, adjustment, alignment, and advocacy” (conscientização, assistência, ajuste, alinhamento e defesa dos direitos), evidenciando também que a resiliência é um fator importante para reduzir o risco. Ela finaliza sua palestra com uma fala inspiradora, dizendo que cada um de nós deve refletir sobre a questão e ser parte da solução. Participação brasileira no Congresso A dra. Milena teve a oportunidade de representar o Brasil com o resumo “Development and validation of a risk score to predict kidney replacement therapy in COVID-19 patients”, um estudo que desenvolveu e validou um escore de risco de diálise em pacientes com COVID-19, recentemente publicado na revista BMC Medicine.  Além disso, nossa colaboradora participou também de uma sessão importante que destacou a fibrilação atrial como uma doença social (“Atrial Fibrillation as a Social Disease: Implications for Primary and Secondary Prevention”), com a apresentação do tema interseccionalidade entre os determinantes sociais e os fatores de risco cardiometabólicos (“Intersectionality of cardiometabolic risk and social determinants for AF prevention”). Foi uma sessão muito interessante, que contou com pesquisadores renomados em fibrilação atrial. A mensagem principal da sessão foi a de que os determinantes sociais são importantes fatores de risco que devem ser relacionados aos desequilíbrios cardiometabólicos e inter-relacionados entre si. Ademais, que abordá-los é essencial para a prevenção e manejo da fibrilação atrial, a fim de reduzir as complicações da doença. Resultados em primeira mão: late-breaking science Algumas das sessões mais interessantes ocorreram de forma simultânea, as chamadas “Late-breaking science”. Foram mostrados os resultados de estudos publicados simultaneamente com o congresso e que podem mudar a prática clínica.  Confira a seguir alguns dos resultados apresentados! Comparação de eficácia de torsemida e furosemida no manejo da insuficiência cardíaca (TRANSFORM-HF) Resultados primários do estudo pragmático e aberto que compara a eficácia de torasemida e furosemida no manejo da insuficiência cardíaca.  Torsemida (ou torasemida) é um diurético de alça um pouco mais potente, com maior biodisponibilidade e duração maior de efeito que a furosemida e é amplamente utilizado nos EUA. A pesquisa randomizou 2.859 pacientes em mais de 60 hospitais dos Estados Unidos, com acompanhamento por telefone desde o diagnóstico recente da insuficiência cardíaca até estágios de piora. O objetivo do estudo foi comprovar se esse medicamento possui efeito superior na prática. Porém, o resultado primário mostrou que ambos, furosemida e torasemida, possuíam taxas de mortalidade e hospitalização semelhantes. Após 12 meses de acompanhamento, os resultados mostraram equivalência de efeito dos dois medicamentos em todos os subgrupos pré-especificados, incluindo a fração de ejeção. Efeitos da clortalidona em comparação à hidroclorotiazida na prevenção de eventos cardiovasculares em idosos com hipertensão Esse ensaio clínico randomizou mais de 13.000 veteranos dos Estados Unidos com idade mínima de 65 anos durante cerca de 2 anos e meio. O documento avaliou os efeitos clortalidona em comparação à hidroclorotiazida na prevenção de eventos cardiovasculares em pacientes com hipertensão. Os resultados mostraram que não houve diferença significativa na redução de incidência de desfechos cardiovasculares importantes ou mortes não relacionadas ao câncer. Além disso, não houve diferenças nos desfechos secundários, incluindo infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral e insuficiência cardíaca. Diferente do esperado, a clortalidona foi associada a maior incidência de hipopotassemia que com a hidroclorotiazida. Algumas observações importantes foram destacadas no subgrupo em uso de clortalidona: entre os participantes que tiveram

Como orientar seu paciente sobre a subvariante BQ.1 da COVID

Mutações e deleções que alteram o código genético dos vírus circulantes são esperadas em quaisquer viroses, sendo mais frequentes quanto maior a prevalência e circulação do vírus. O vírus SARS-CoV-2 tem uma grande propensão a produzir mutações. Nesse cenário, tendem a predominar em determinado momento aquelas variantes e subvariantes com características de maior transmissividade, contagiosidade e capacidade de escapar dos anticorpos que a população já possui por efeito das vacinas ou de infecções prévias. Após quase 3 anos de pandemia, o vírus da COVID-19 se comporta cada vez mais como o vírus da influenza – que a cada ano e em cada área do planeta apresenta uma maior prevalência de determinadas subvariantes. Com isso, exige uma mudança anual das vacinas para gripe para que elas continuem eficientes.  Depois da maior onda de casos, internações e óbitos no Brasil causados pela variante Gama (janeiro e abril de 2022) e a grande onda de casos com menor gravidade provocados pela variante Omicron original (maio e agosto), passamos por uma fase com recordes de redução de casos. Isso levou a população a relaxar em relação às medidas preventivas, esperando um possível fim da pandemia. Nos últimos meses, surgiram pelo mundo diversas subvariantes da Omicron que provocaram aumentos significativos do número de casos em diversos países. Entre essas, a subvariante BQ.1 foi a mais importante na Europa e na América do Norte. Em novembro, começou a provocar um aumento da positividade dos exames em vários estados brasileiros. Neste conteúdo, abordamos os impactos da subvariante BQ.1 e as principais orientações de enfrentamento da nova onda. Acompanhe! O impacto esperado da subvariante BQ.1 Considerando o que aconteceu na Europa e nos Estados Unidos, a variante BQ.1 tende a aumentar bastante o número de casos leves e moderados. Isso causa um impacto importante sobre o sistema ambulatorial e de pronto atendimento em salas de emergência. Porém, bem menor que o observado com as variantes anteriores em relação ao número de internações (tanto em enfermarias como UTIs) e de óbitos. Como a cobertura vacinal no Brasil está atualmente em nível parecido com a desses países desenvolvidos, é bem provável que teremos também uma recrudescência de casos leves e moderados em uma “nova onda” que vai durar cerca de seis semanas. Contudo, há possibilidades de ser mais intensa ou se prolongar mais pelo maior contato entre pessoas durante a Copa do Mundo e os festejos do Natal e fim de ano. Veja abaixo porque é tão importante orientar e convencer seus pacientes a retomar os cuidados preventivos para reduzir ao máximo o risco de ter a doença – seja pela primeira vez, seja por uma ou mais reinfecções. Como orientar as pessoas sobre esta nova onda pela subvariante BQ.1 É muito importante lembrar às pessoas que, apesar de menos grave, a infecção causada pelas novas variantes ainda traz um risco significativo de o paciente precisar de terapia intensiva ou mesmo morrer.  O risco de morrer por COVID-19 no Brasil no último ano é três vezes maior (cerca de 75 mil óbitos) que o de morrer por influenza (cerca de 25 mil óbitos). Em ambos os casos, a maioria desses óbitos pode ser evitada com a vacinação. Além disso, reinfecções por COVID-19 também aumentam o risco de complicações e sequelas prolongadas pulmonares, cardíacas, neuropsiquiátricas (incluindo fadiga crônica intensa), renais, gastrointestinais, musculoesqueléticas e de desenvolver tromboses ou diabetes. As principais recomendações são sobre voltar a usar máscara em situações de maior risco e garantir que todos da família e pessoas próximas tenham recebido todas as doses da vacina disponível para o respectivo grupo de idade. Situações em que é muito importante voltar a usar máscara de forma cuidadosa: Também vale orientar o paciente a fazer o teste rápido de antígeno (autoteste, “teste de farmácia”, na rede pública ou laboratórios comerciais) diante de qualquer sintoma gripal ou respiratório (incluindo febre, tosse, coriza, dor de garganta). Se der positivo, ele deve iniciar o isolamento e a vigilância de sintomas de alarme (que justificariam procurar uma sala de emergência). Além disso, é recomendado comunicar aos contatos próximos recentes para que passem a usar máscara e vigiem o aparecimento de sintomas (ou façam o teste por volta do terceiro ao quinto dia). A rotina de COVID-19 está com acesso liberado no app Blackbook. Acesse o conteúdo pela Web ou baixe o aplicativo (iOS e Android)! A importância das quatro doses da vacina Cada dose da vacina até a quarta dose reduz de forma significativa a gravidade da doença, o risco de hospitalização e de morrer por COVID-19. O primeiro reforço reduz em cerca de 50% esses riscos. O segundo, feito pelo menos 4 meses após o primeiro, tem um impacto protetor significativo, mas menor. Por enquanto, não há dados suficientes para indicar uma quinta dose. Provavelmente, quando isso acontecer, ela será feita com uma nova geração de vacinas já dirigidas contra as variantes e subvariantes da Omicron ou outras novas variantes de preocupação que surgirem. É um desafio grande convencer uma pessoa “antivacina” que ainda não tomou nenhuma dose a se vacinar. Mas existem milhões de pessoas que tomaram as duas primeiras doses e que ainda não tomaram os reforços e precisam ser estimuladas a fazer isso imediatamente. Para a quarta dose, basta ter feito a terceira (primeiro reforço) há mais de 4 meses e ter mais de 18 anos. Em cada cidade a idade mínima em que a quarta dose da vacina está sendo aplicada varia de acordo com a disponibilidade de vacinas e pode ainda estar em 20, 30 ou 40 anos. Este conteúdo sobre os impactos da subvariante BQ.1 foi útil para você? Então, compartilhe com seus colegas de profissão para reforçar a importância das orientações a pacientes!